Quinta-feira, 23 de agosto de 2018 - 22h28
Uma política de segurança
O que veio
primeiro: a prisão ou a justiça?Antes de um Poder Judiciário, ainda no
século XVI, o Brasil todo era uma prisão. Não é de surpreender, nesse
caso, que um condenado tenha sido o primeiro rei do Brasil: O Caramuru,
que dominou os nativos usando uma arma de fogo.
Como se o
espírito de Caramuru revivesse, um prisioneiro (Lula) e um defensor de
armas (Bolsonaro) lideram as pesquisas de intenção de voto no
Brasil-prisão. O crime ficou tão mimetizado no país que Geddel Lima,
alardeado inimigo da corrupção, foi apanhado com malas com dinheiro.
É
compreensível que as autoridades policiais tracem diferenças entre as
quadrilhas de piratas e os “ratos d’água” que agem na Amazônia. Há
também que diferenciá-los de criminosos que possam desenvolver
atividades terroristas e de falsos profissionais.
Uma política de
segurança precisa ser inteligente. Superar a trivial e ineficaz
repressão, comprovada, entre mortes e muita bala perdida, na frustrante
intervenção militar no Rio de Janeiro.
Repudiada pelos militares, que
recusam a instigação das vivandeiras e não querem continuá-la depois de
dezembro, ela também desilude os civis, que não vêem soluções advindas
de mais violência. O País precisa decidir se volta aos tempos de
Caramuru ou inicia uma era de paz e concórdia.
Eleições 2018
As
primeiras impressões sobre as eleições presidenciais dão conta de um
previsível pleito em dois turnos com pelo menos quatro candidatos em
condições de atingir a segunda etapa de acordo com as primeiras
sondagens eleitorais: Jair Bolsonaro (PSL), Alckmin (PSDB), Marina Silva
(Rede) e o provável candidato petista Haddad. Bolsonaro, ruim de gogó,
está caindo fora dos debates.
Em Rondônia
Já a
eleição em Rondônia começa polarizada com Acir Gurgacz (PDT), Expedito
Junior (PSDB) e Maurão de Carvalho (MDB). Ao todo são nove candidatos e
os demais ainda não aparecem com boas pontuações, mas existe uma
tendência enorme de Vinicius Miguel (Rede) crescer muito na capital.
Senado da República
Ao
Senado em Rondônia, duas raposas felpudas, políticos profissionais com
quase 40 anos de trecho, vão levando a melhor sobre os novos. Os
ex-governadores Confúcio Moura e Valdir Raupp, o último disputando a
reeleição, abrem a jornada ponteando. A vida deles é facilitada pelo
racha dos candidatos da região central e pela falta de capilaridade de
Aluizio Vidal no interior
Câmara dos Deputados
Os
atuais federais vem com forte estrutura a reeleição, como Mariana
Carvalho (PSDB), Marinha Raupp e Lucio Mosquini (MDB), Garçon (PRB),
Expedito Neto (PSD), Luiz Claudio (PR) e Capixaba (PTB). Deles
acredita-se que a metade caia do poleiro. Mauro Nazif (PSB), Leo Moraes
(Podemos), Jaqueline Cassol (PP), Donadon e Silvia Cristina (PDT) são os
predadores.
A maior renovação
Mas a tendência de
maior renovação ocorre na peleja da Assembléia Legislativa de Rondônia.
Surgiram nomes novos em vários quadrantes do estado em condições de
levar a melhor sobre os representantes da atual legislatura, muitos,
objeto de desgaste, pois legislaram como verdadeiras vacas de presépio. E
na capital, já se sabe, o canibalismo já é grande.
*** As cracolândias se multiplicam e se espalham por Porto Velho num momento difícil para a segurança pública *** A falta de recursos tem emperrado as ações no combate as drogas e as coisas só tem piorado nestas bandas nos últimos anos *** Com a economia da capital rondoniense berrando, alguns empresários estão se mudando para o Nordeste de mala e cuia *** Tem um presídio da capital hospedando um ex-presidente da Assembléia Legislativa, um ex-conselheiro do Tribunal de Contas e um ex-dono de jornal *** É coisa de louco!
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