Quinta-feira, 15 de março de 2018 - 21h40
Visando compromissos
As eleições devem começam a tomar forma no cenário estadual depois das desincompatibilizações (em abril) daqueles que pretendem disputar cargos eletivos. E a capital rondoniense vai às urnas em outubro na busca do comprometimento da classe política com suas principais causas, como o esgotamento sanitário, rede de água tratada para a metade da população ainda desassistida, melhorias na saúde, a construção do novo terminal rodoviário, a conclusão da ponte do Abunã, um centro de convenções, etc, etc.
Desde que foram prometidas pelas autoridades municipais e estaduais, em peças publicitárias, 100 por cento de água tratada para a capital já se passaram quase 20 anos. Projetos mal elaborados, a mão grande dos políticos com o superfaturamento de obras, a incompetência dos políticos de Porto Velho e o claro divisionismo das forças locais se revelaram como alguns motivos para as coisas não irem adiante.
Por isto, o eleitorado tem que lembrar dos atores que levaram o projeto de esgotamento sanitário a breca, daqueles que receberam propinas das usinas e estão envolvidos até o pescoço na Operação Lava a Jato, enfim daqueles que só pensaram no próprio umbigo nos últimos anos.
Eleições 2018
Com o episódio da fita gravada - aquela onde se cogitava chantagear o governador Confúcio Moura - caminhando para o esquecimento e tudo rolando no jogo das conveniências, voltaram às tratativas para a disputa do governo estadual. Não mudou muita coisa: os candidatos continuam os mesmos Maurão (MDB), Acir Gurgacz (PDT) e Ivo Cassol (PP) ou Expedito (PSDB), citando as cabeças dos principais blocos.
Jogo de estratégia
A principal decisão tomada por alguns caciques é que diante de todas as confusões ocorridas nas últimas semanas às principais definições em torno da formação das chapas majoritárias só serão tomadas depois do encerramento do prazo da desincompatibilização dos cargos. Enquanto isto todos esperam pendências na justiça para então montar o jogo de estratégia. Afinal ainda não se sabe quem é quem nas paradas.
A insegurança
O posto de secretário municipal em Porto Velho é um dos mais inseguros da face da terra. Reina um clima de insegurança no Paço Tancredo Neves com tantas alterações no primeiro escalão promovidas pelo prefeito Hildon Chaves, já passando de uma dúzia, com a troca na pasta da Fazenda na última quarta-feira. Na Saúde pode rolar mais troca-troca. Uma pasta difícil de tocar com tantos problemas de falta de médicos e medicamentos.
Táxi compartilhado
Finalmente a prefeitura de Porto Velho começa a fiscalizar a ilegalidade do táxi compartilhado, criado no final do ano para fazer frente aos concorrentes dos aplicativos e aos mototaxistas. A iniciativa foi um sucesso, só que a atividade é ilegal e só funcionou porque o Paço Tancredo Neves foi omisso na fiscalização. Acionada na justiça, a prefeitura se verá obrigada a intervir. Vai ter choro e ranger de dentes.
A mobilização
Dos distritos que brigam pela autonomia apenas o de Extrema (Porto Velho) esta mobilizado esperando definições do Congresso Nacional que permita os processos de emancipação. Tanto as lideranças de Tarilândia, que pertence ao município de Jaru, e que já teve plebiscito, como Jaci-Paraná (Porto Velho) que é o maior de todos os distritos envolvidos na causa, estão paradas. Reina a desconfiança sobre os políticos que a coisa vai acabar em nada.
Via Direta
*** Já esta chegando o repiquete do Madeirão, marcando o fim do inverno amazônico *** A Republica de Rolim de Moura voltou e se instalou nas entranhas do Paço Tancredo Neves *** A estratégia já faz parte do projeto 2018 do bloco liderado por importantes políticos da Zona da Mata *** Com encrencas entre seus políticos quase semanalmente, Porto Velho é uma cidade dividida e não consegue evoluir no campo da infra-estrutura.
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