Sábado, 27 de abril de 2019 - 13h09
De um lado, a proposta radical de
separar a Amazônia do Brasil – o Nordeste também pode ser arrastado para essa
sugestão – brota da incapacidade das esferas econômicas para compreender as
condições especiais da Amazônia como zona de interesse maior da humanidade para
fins climáticos e do Brasil para seu desenvolvimento sustentável.
De outro lado, correm informações atribuídas
a fontes militares venezuelanas projetando a criação de um estado paralelo em
regiões da amazônia com participação de organizações terroristas e
narcotraficantes.
As duas situações não estão
relacionadas, pelo menos não ainda, mas podem ser olhadas como uma
“Inconfidência Amazônica”, para recordar o movimento pela independência que
levou ao enforcamento de Tiradentes no 21 de abril de 1792. Para que as duas
ameaças sejam conjuradas de pronto, o Brasil terá que dar fim imediato à
polarização insultuosa da campanha eleitoral e promover a pacificação nacional.
De um lado, com ação interna
baseada em conciliação e unidade. De outro, reforçando a cooperação
internacional e recuperando os princípios da política externa pragmática desde
JK e aprimorada pelo ministro Azeredo da Silveira no governo militar. Este fracassou
na economia ao relaxar com a democracia, mas deixou alguns bons fundamentos.
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Cadê a nossa?
Os presidentes do Brasil, Jair
Bolsonaro e do Paraguai Mario Abdo Benitez vão lançar no próximo dia 10, a
pedra fundamental da segunda ponte ligando os dois paises em Foz do Iguaçu.
Enquanto isto, cadê a nossa ponte binacioinal prometida há décadas ligando o
Brasil a Bolívia? Tampouco foram assegurados até agora os recursos para a
conclusão da ponte do Abunã.
A cirandinha
Depois de algumas semanas de cara
virada para o governo Bolsonaro, a bancada federal do Amazonas voltou a pular
cirandinha com o ministro da economia Paulo Guedes que demonstrava claramente
sua má vontade com a Zona Franca de Manaus. Como Guedes voltou atrás, e como a
necessidade faz o sapo pular, no caso a
necessidade de votos para a reforma da previdência, todo mundo ficou amiguinho.
Terras caídas
É nesta época do ano que o fenômeno das terras caídas – o desbarrancamento nos rios – aumenta nas regiões ribeirinhas de Rondônia, Acre, Amazonas e Pará. Em Cruzeiro do Sul (AC) desbarrancou até o
atracadouro, em Porto Velho, bairros tradicionais são atingidos pelas forças
das águas. Pior em Calama onde até a igreja esta ameaçada pelos banzeiros.
A desmoralização
O que ocorreu no meio de semana –
as gravações de políticos pedindo propinas - desmoraliza completamente o pedido
de impeachment do governador Marcos Rocha na Assembléia Legislativa. Se é que
existe ainda algum bom senso, a casa de Leis deveria anular tudo e aguardar os
desdobramentos do caso, já que as negociações foram encaminhadas nitidamente
para rapinagem do erário.
Os Idosos
Projeto de lei, apresentado pela
deputada federal Mara Rocha (PSDB-AC) assegura benefícios as empresas que contratarem
idosos. Na proposta ela explica que o empregador poderá promover deduções na
contribuição a cargo da empresa destinada a seguridade social além de dedução
no depósito para o FGTS desses contratos de trabalho. Os velhinhos estão felizes pela oportunidade.
Via Direta
*** Conforme projeto do senador Lasie Martins (RS) a
prisão das detentas que amamentam será trocada por prisão domiciliar *** Ocorre que tem aumentado geometricamente o numero
de lactantes nos presídios brasileiros, inclusive na região amazônica *** O INSS já identificou quase 3 milhões
de processos com indícios de fraudes no País.É coisa de louco *** Alguns
políticos locais consideraram uma verdadeira
“arapuca” as gravações de parlamentares em Rondônia no meio da semana.
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
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