Quarta-feira, 4 de setembro de 2019 - 12h31
Na canção de Bob Dylan sobre a
guerra, a resposta sopra ao vento. No caso atual da Amazônia, sopra com a
fumaça e queima como fogo, mas traz lições ensinadas pela dor. A primeira lição
é que, sim, o G7 quer poder sobre a Amazônia. Se aceitasse a soberania
brasileira, não ofereceria esmola e ajudaria o país se desenvolver com preservação.
Oferecer recursos depois de tragédias só escancara o cinismo dos donos no
mundo.
Outra lição é que, sim, o mundo
tem a preocupação legítima de preservar a Amazônia para se proteger do desastre
climático. A maioria dos brasileiros também entende que isso é legítimo. Existe
algo mais além do interesse de invadir a Amazônia: a massa crescente de
consumidores que não querem explorar nada nem ninguém, apenas comprar produtos sem
o pecado original da matança de índios e da aniquilação ambiental.
A maior lição é que os objetivos evidentes
do G7 são explorar nossos recursos minerais e encurralar o agronegócio. Se o
governo atrair investimentos externos para o desenvolvimento sustentável do
país, impedir a mineração criminosa e destrutiva do meio ambiente e favorecer a
supremacia do agronegócio sobre a mesquinhez predatória da extração madeireira clandestina
dará finalmente início a um projeto de país.
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Largada do DEM
Visando as eleições municipais do
ano que vem, os Democratas de José Bianco e Adelino Folador tem encontro
estadual marcado para Porto Velho neste mês de setembro. Na capital, uma pendência
a resolver: Se o partido terá candidatura própria com Vanderlei Oriani ou se
alinhará ao projeto de reeleição do atual prefeito Hildon Chaves, do PSDB de
Expedito Junior.
Nova rodoviária
Mais uma vez a construção da nova rodoviária de Porto Velho será postergada. Caso começando agora, o prefeito
Hildon Chaves teria um longo caminho, a partir de projetos técnicos, o processo
de escolha de um novo local, das demoradas e burocráticas licenças ambientais.
Por tudo isto, não será ainda nesta gestão que a população vai ganhar este
logradouro.
Só Sobrinho
Dos prefeitos de Porto Velho,
desde a criação do estado em 1982, Sebastião Valadares, Chiquilito Erse, José
Guedes, Carlinhos Camurça, Mauro Nazif, até Hildon Chaves, apenas o prefeito
petista Roberto Sobrinho montou projeto e deu inicio a construção de um novo
terminal rodoviário da capital, chegando a lançar as estacas do empreendimento,
que foram abandonadas pelas gestões subsequentes por irregularidades.
As movimentações
Pelas movimentações por Rondônia afora
do ex-governador e atual senador Confucio Moura (MDB) e senador Marcos Rogério
(DEM) ambos estão dando toda pinta que vão entrar na peleja pelo CPA Rio
Madeira em 2022, cada um jogando com estratégias diferentes na busca de
alianças a partir da eleição 2020. Dependendo de uma boa vitória na capital, o
prefeito Hildon Chaves (PSDB) também se habilita a entrar na briga.
A estiagem
Temos, como se constata, uma baita
estiagem na região amazônica trazendo consequências negativas, além das
queimadas. O Rio Madeira baixou muito trazendo prejuízos a navegação dos comboios
de grãos na hidrovia, a travessia do Madeirão no Abunã, ainda com balsas, se
complicou perigosamente e o lençol freático de Porto Velho caiu consideravelmente
causando problemas ao abastecimento de água em muitos bairros.
Via Direta
*** Com 13 possíveis candidatos a prefeito em Porto Velho a eleição de
2020 terá recorde em termos de postulações *** Acredita-se, no entanto, que boa parte aceite ser vice de candidatos
de ponteira como Hildon Chaves (PSDB), Léo Moraes (Podemos), Vinicius Miguel
(ex-Novo) e Nazif (PSB) *** Bem
sucedidos, os loteamentos lançados na Estrada da Penal, na capital, povoaram a
região e causaram mais um grave problema de mobilidade urbana *** O
movimento na região nos horários de pico é de lascar.
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