Sábado, 5 de janeiro de 2019 - 20h05
Sem debater os verdadeiros
problemas do País, a campanha eleitoral se perdeu entre a idolatria a líderes
populistas e bate-bocas irrelevantes. A Amazônia, por sua inegável relevância,
mal foi tocada. Quem apareceu para retratos com cocar indígena fez pouco mais
que turismo de minutos.
No entanto, como afirmou
recentemente o empresário Jaime Benchimol, a Amazônia voltará a ganhar espaço nas
discussões sobre o futuro do Brasil. Mesmo que alguém queira ignorar a região,
a pauta amazônica é tão ampla quanto seu território.
Será impossível escamotear a
região de qualquer plano sério de enriquecimento do Brasil, que será difícil de
acontecer sem a perspectiva da exploração sustentável dos recursos naturais e
humanos. Mas para isso as autoridades federais e os investidores terão que
estabelecer de pronto às bases infraestruturais para que isso aconteça com a
maior brevidade.
O asfalto na BR-319 funcionará
como uma espécie de pedra filosofal. Tudo que ela tocar vai virar ouro,
aumentando a rapidez da integração com o conjunto nacional. Por sua vez, o
crime organizado internacionalmente, que hoje ameaça povos, cidades, rios e
floresta, obrigará a Amazônia a figurar em posição de destaque nos planos do
ministro Sergio Moro. Asfixiar o crime organizado é preciso.
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As negociações
Seguem as negociações para a eleição da nova
mesa diretora da Assembleia Legislativa. Estão duas chapas envolvidas no
processo, uma liderada pelo deputado Lebrão (São Francisco) e outra por Jean de
Oliveira (Porto Velho). Existem informações dando conta de uma fusão das chapas numa só e esta possibilidade já não
pode ser descartada nesta altura do campeonato.
Os recursos
Com tantas demandas na saúde, as
esferas municipais e estaduais de Rondônia tendem a economizar com recursos
destinados ao carnaval da capital neste inicio de ano. O prefeito Hildon Chaves
(PSDB) já anunciou que fez esta opção e com certeza o governador Marcos Rocha
(PSL) vai seguir o mesmo caminho. A chiadeira já é grande e deverá aumentar nos
próximos dias.
O guarda chuva
Durante oito anos nos dois
governos seguidos de Confúcio Moura, cerca de 5 mil comissionados do MDB
contaram com o guarda chuva do governo do estado. A troca de governo, com a
posse de Marcos Rocha, fez todos perderem a regalia e muitos dos barrados no
baile já falam em trocar de partido para ver se conseguirem recuperar os cargos
perdidos. Será que conseguem?
Baita igapó
As chuvas de janeiro transformaram
Porto Velho novamente – todo ano é assim - num baita igapó. Temos bairros
alagados, prejudicados pela falta de drenagem e estradas rurais interrompidas
pelas águas dos igarapés. Ao mesmo tempo, o ritmo de pavimentação das ruas, em
bairros populosos da capital, acabou diminuindo, tendo em vista os estragos
provados pela estação invernosa.
Os renitentes
A opinião publica não tem acesso
ao que rola nos bastidores, por isto não sabe que os órgãos públicos –sejam das
esferas estaduais ou municipais – contam com muitos fantasmas renitentes que
conseguiram driblar governadores, prefeitos e presidentes da Assembleia Legislativa
nas últimas décadas. Alguns deles moram em outras capitais, outros, pasmem, até
no exterior. É coisa de louco!
Via Direta
***Os partidos rondonienses buscam a reorganização dos seus quadros a
partir de março tendo em vista as eleições municipais *** Na capital circulou a informação de que o
ex-governador Daniel Pereira (PSB) seria o ungido do governador Marcos Rocha
para a disputa da prefeitura de Porto velho *** Para tanto, ele estaria de malas e cuias para o PSL *** E do
orçamento 2019 de Rondônia até ontem não se falava nada. Qual é o mistério
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