Quinta-feira, 24 de dezembro de 2015 - 06h09
A peleja ao Senado
Configura-se das mais renhidas a próxima disputa ao Senado em Rondônia e o assunto tem sido alvo de comentários nos círculos políticos regionais. Em 2018 serão duas vagas em disputa e mais uma vez Rolim de Moura, berço político de tantos governadores, será o epicentro da peleja com dois possíveis candidatos: o senador Valdir Raupp (PMDB) – já em decadência - a reeleição – – e o ex-senador Expedito Junior (PSDB), o maior cavalo paraguaio das corridas eleitorais no estado de todos os tempos.
Com o ex-governador e atual senador Ivo Cassol fora do páreo com os direitos políticos cassados, devem fazer frente aos candidatos rolimorenses o atual governador Confúcio Moura (PMDB), o deputado federal Marcos Rogério (PDT) com ares de predador, além de Aluízio Vidal, agora, filiado a Rede, de Marina Silva, entre outros nomes menos votados.
Como é tradição em Rondônia, na disputa de duas vagas ao Senado, uma delas deve sair das hostes governistas e outra cadeira da oposição, Raupp e Confúcio tem tudo para se bicar mais na frente.
As nossas crakolândias
Como São Paulo e outros importantes capitais brasileiras, Porto Velho se transformou num antro de noiados e traficantes de drogas, com dezenas de pontos de vendas disputados a dentadas. Estão formadas várias cracolândias na região central e tantas outras nos bairros periféricos infernizando a população e causando grande sofrimento as próprias famílias de tantos usuários.
Na década de 90, quando estourou o escândalo da bancada do pó de Rondônia em Brasília, a então deputada federal Raquel Candido já previa ser grande o índice de drogados e traficantes. Chegou a estimar em 90 por cento da população da capital envolvida, certamente um exagero, mas se forem feitas as contas de todo mundo envolvido atualmente – consumidores, traficantes e familiares que padecem com a situação – seguramente chegaremos a cifras significativas.
E o que fazer quando aqueles que deveriam combater esta situação estão omissos e acabam colaborando para que as crakolândias floresçam? É o caso do Distrito Policial do bairro Nossa Senhora das graças, abandonado e transformado num covil de drogados e bandidos. Acorda secretario de segurança!
Salve-se quem puder!
A justiça liberou para passar o Natal fora da cadeia 476 detentos na capital e mais 670 no interior do estado. Somando mais uns 2 mil mandados de prisão pelo estado afora – desde estupradores, estelionatários, vigaristas, traficantes a latrocidas, eis que o rondoniense se vê como uma presa fácil para a bandidagem.
Boa parte dos presidiários soltos pelo indulto, alegando falta de oportunidades e alternativas para uma ceia natalina, volta ao crime. Quiçá os latrocidas soltos se sensibilizem com o clima natalino e que, sendo tentada a reincidência, apenas roubem, deixando suas eventuais vitimas vivas.
Com tanto marginal na rua, pólos regionais como Porto Velho, Ariquemes e Vilhena que já têm vivenciado dias difíceis com a criminalidade, se cuidem. A escalada das drogas no estado triplica os índices de violência e os presídios estão lotados de traficantes e de ladrões.
Então, salve-se quem puder neste período de festas! Imagino o cara-pálida leitor como uma presa, sendo espreitada pelos malfeitores como os gnus na travessia de rios na África, as voltas com leões e crocodilos.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri