Sábado, 18 de abril de 2020 - 15h55
Como
raios de luz vencendo a escuridão da pandemia e do caos econômico, as boas
notícias que a Amazônia produz hoje são sinais do que os líderes empresariais,
governos sem prevaricação e a imprensa responsável propõem: a volta ao topo,
não mais no ranking dos medos, mas das soluções para o mundo.
Um brilhante
raio de luz emana do Centro de Biotecnologia da Amazônia, que trabalha em uma
versão nacional dos kits de diagnóstico rápido da Covid-19. Produzido com
insumos locais, não é mera alternativa ou similar. Será melhor que os importados,
considerando que as mutações sofridas pelo vírus aqui podem fazê-lo vencer os testes
de outras regiões.
Por
trás desse feixe luminoso há um projetor com a mensagem inequívoca de que o patriotismo,
no Brasil de hoje, é apoiar a ciência e a pesquisa, evitando descambar para a
escuridão da Idade Média, na qual a ciência era considerada criminosa e suas
luzes mais brilhantes eram as queimadas da Inquisição.
Uma
das novas luzes é a percepção de que o capitalismo que vai sobreviver à
pandemia será outro: primeiro ao lado e depois em lugar do capitalismo dos
acionistas (shareholder) virá o capitalismo
das partes interessadas (stakeholder).
Para o primeiro, valia lucrar até com a matança de índios e a destruição da
floresta. Para o novo capitalismo, a palavra-chave é sustentabilidade. É
inevitável: o novo sempre vem.
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Obras paralisadas
Sob
as mais diversas alegações, obras de vulto e de grande significado para
Rondônia estão parando ou suspensas de
vez. A coisa vai desde o Espaço Multieventos no Parque dos Tanques, onde seriam
construídos um centro de convenções e bumbódromo, a ponte do Abunã na BR- 364 (
que só faltam aterros e obras de arte) a Usina Hidrelétrica de Tabajara, com entraves
ambientais no Rio Ji-Paraná, próxima a Machadinho do Oeste. E temos ainda a
pavimentação da 319 por um fio. A Era do coronavírus veio pesada
Clãs políticos
A
tradição dos clãs políticos rondonienses é de cassação de mandatos e embaraços com a justiça dos seus
representantes, seja dos patriarcas, esposas, filhas, filhos, irmãos, etc. No
clã Muletas, onde o ex-prefeito José Amauri e o deputado Batista das Muletas já
foram enquadrados, agora temos a cassação da deputada estadual Cassia dos
Muletas. Tudo tão recorrente em Rondônia tratando-se dos clãs políticos
regionais que contam com apoio do eleitorado de suas cidades para se
perpetuarem em cargos públicos como carrapatos.
Briga na justiça
Os
prefeitos que pleiteiam a reeleição em Rondônia, mesmo com o aumento dos casos
do novo coronavírus em suas municipalidades, estão abrindo quase tudo,
aumentando as possibilidades da doença explodir de vez. E com apoio do presidente
Jair Bolsonaro que é a favor da volta as atividades do comércio e indústria, os
alcaides estão enfrentando a justiça, que diga-se de passagem, tem cortado as
asinhas dos políticos. Onde isso vai acabar ninguém sabe, enquanto o vírus vai
tomando conta do País.
Especulações
O noticiário político local está mixuruca e
deverá miar ainda mais caso aconteça o adiamento das eleições municipais de
outubro. Mas algumas especulações estão aí no cenário local, como a possibilidade
do delegado Eliseu Miller (excelente xerife) ser guindado a condição de candidato
a prefeito pelo Solidariedade, liderado no estado pelo ex-governador tampão
Pereirinha. Neste caso, Mauro Nazif (PSB) perderia o apoio de um aliado, caso
de Daniel Pereira que quer criar asas para 2022.
Bem
nublado
Com
um panorama político extremamente nublado em Porto Velho, os partidos estão
movimentando as primeiras peças no
tabuleiro eleitoral. Existe um jogo de espera, para ver quem é quem nas
paradas. Na verdade todo mundo aguarda o posicionamento do favorito da temporada,
o deputado federal Leo Moraes (Podemos). Em cima desta definição, candidato ou
não, serão formuladas as estratégias de campanha. Se Leo desistir, todo mundo
comemora, não desistindo taca-lhe o pau no cara!
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Via Direta
***
Com o desemprego crescente, restaurantes falidos, camelôs urrando, estão
voltando os marmitex de R$ 5,00 na capital ***
E até neste caso, temos as queixas da falta de clientes, como faltam nas lojas
de roupas, calçados, papelarias impedidas de trabalhar *** E a economia de Porto Velho estaria pior ainda se houvesse atrasos no pagamento dos servidores
estaduais, municipais e federais.*** A economia do contracheque ainda é
poderosa na terrinha *** Neste particular
o governador Marcos Rocha, o prefeito Hildon Chaves e o presidente da Assembleia
Legislativa Laerte vão garantindo a rapadura *** A população não acredita
que os mauricinhos e patricinhas que promoveram festerês em plena era do
coronavius serão punidos *** A tradição
por aqui quando se trata de filhos de papai riquinhos é o abafa. Os nomes dos
envolvidos nem chegam a imprensa para serem divulgados.
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