Terça-feira, 2 de outubro de 2018 - 22h05
O tesouro de Urucumacuã
O lançamento de um livro é sempre um ato de heroísmo no Brasil, onde há um imenso analfabetismo funcional já que 75% da população não sabe ler ou deixa de ler porque não consegue entender o que as frases querem dizer.
Quando é um livro de 600 páginas, caso de Urucumacuã, obra de Heloísa Entringer que acaba de ser lançada em Porto Velho depois de circular na Bienal do Livro, em São Paulo, o heroísmo se multiplica.
No romance, que reúne ficção e história, corrente de sucesso em todo o mundo, no Brasil também integrada pela médica paranaense Etel Frota, o príncipe índio Urucumacuã, de uma Rondônia mitológica, vive uma história de amor e conflito com a bela Angelim, filha de um rei inimigo.
Histórias de amor são o dia a dia das pessoas em todas as épocas, mas nem sempre têm o atrativo da busca por um tesouro que se acredita real e ainda a descobrir. Cândido Rondon, que deu nome ao terreno onde estaria oculto o tesouro de Urucumacuã, achou ter finalmente descoberto o lendário tesouro, comunicando a suposição aos superiores.
A esta altura da história de Rondônia, já parece claro que o tesouro do príncipe índio não é uma lenda, porque realmente existe. Fica no “X” do mapa em que os recursos naturais da região se cruzam produtivamente com o trabalho de sua gente.
A polarização
A eleição presidencial de domingo se encaminha sem surpresas e com a polarização entre Jair Bolsonaro (PSL) e Haddad (PT). Os demais candidatos se perderam pelo caminho ou foram vitimas do voto útil desviados para Bolsonaro e Haddad. Assim sendo Marina Silva (Rede) e Alckmin (PSDB) desabaram nesta reta final, mas Ciro (PDT) ainda tenta sobreviver.
As reviravoltas
Em Rondônia, a terra das reviravoltas políticas, chegamos aos últimos dias de campanha ao Senado com os candidatos da BR –Jesualdo (PSB), Carlos Magno (PP) e Marcos Rogério (DEM) acampando em Porto Velho para tentar tirar a diferença das perdas no interior ocasionadas pelo canibalismo regional. Confúcio, Raupp, Fafá e Vidal são beneficiados pelo racha.
Mais votados
Na bolsa de apostas em Porto Velho, a deputado estadual são lembrados os nomes de Alex Palitot (PTB), Aécio da TV (PP) e Allan Queiroz (PSDB); a deputado federal Leo Moraes (Podemos), Mariana Carvalho (PSDB) e Mauro Nazif (PSB); ao Senado, Confúcio (MDB), Fátima Cleide (PT) e Aluizio Vidal (Rede). Raupp (MDB) está sujo na capital. Lembrando que favoritismo é uma coisa, voto na urna é outra.
Os clássicos
Vamos agora as apostas nos clássicos partidários para a eleição de domingo. Na aliança liderada pelo PP/PR á Câmara Federal, Luis Claudio x Jaqueline Cassol, coluna 2. Na aliança do MDB, Marinha Raupp x Claudia Moura, coluna 1. Ao Senado no MDB, Confúcio x Raupp, coluna 1;A estadual em Ji-Paraná Airton x Ari Saraiva, coluna 1. Lebrão x Luizinho Goebel na região da 429, coluna 1.
Nas paradas
Temos uma briga boa por cadeiras à Câmara Federal na região de Ariquemes. Claudia Moura (MDB), irmã do governador Confúcio Moura, o vice-prefeito de Ariquemes Lucas Folador (DEM), filho do deputado estadual Adelino Follador, o mais votado no estado e Jidaias Tziu (PP), ex-deputado estadual e com grande prestigio no Vale do Jamari. Uma peleja das mais buenas, como dizem os gaúchos.
Via Direta
*** Importante destacar o trabalho dedicado da primeira dama de Porto Velho Yeda Chaves aos menores e desamparados na capital *** Lembra Ana Gurgacz quando foi à primeira dama em Ji-Paraná, Ivone Cassol, também atenta e amada pelos rondonienses na década passada *** O tempo passa e Rondônia continua sendo um dos estados com maior índice de queimadas no País *** É mais um problema a ser resolvido pelo futuro governador, entre tantas demandas. Ninguém suporta mais tanto fogaréu no verão.
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