Quarta-feira, 22 de abril de 2020 - 11h21
Planejar
ou deixar tudo à disposição de “forças invisíveis”? Estudo promovido por
pesquisadores da Universidade Pompeu Fabra (Barcelona, Espanha), publicado na
revista científica Nature não se opõe
ao acidental, mas talvez reforce a importância do planejamento no rumo dos
povos.
A
pesquisa sugere que os primeiros habitantes da Amazônia criaram, há dez mil
anos, 4.700 “ilhas florestais” para cultivar plantas para consumo. Na savana de
Llanos de Moxos, na Bolívia, inundada de dezembro a março e seca de julho a
outubro, os montes continuam acima do nível da água durante a inundação, assegurando
o desenvolvimento das plantas. Como na questão sobre se o ovo veio antes da
galinha, esse maravilhoso sistema veio do acaso ou foi criado?
É
casual para quem supõe que os montes se formaram pela acumulação desorganizada de
resíduos como restos de conchas de moluscos e outras matérias orgânicas, segundo
o pesquisador Javier Ruiz-Pérez. Não, quando se entende que os primeiros amazônidas
quiseram criar uma proteção contra inundações durante a estação chuvosa ao
considerar que eram espaços ideais para o crescimento das plantas enquanto
caçavam fora das ilhas.
Pelo
sim, pelo não, o melhor a fazer é aproveitar o que a natureza dá e organizar a
vida para que as riquezas naturais sejam aproveitadas da melhor forma possível.
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Em conflito
Alguns
deputados estaduais, em plena era do coronavbirus entraram em conflito com o
governo estadual retaliando os queridinhos da
governadoria, instalados na Saúde e DER. Nada que fitas gravadas em
posse do CPA, colocadas na mesa, não façam os parlamentares recuar, pular
cirandinha e votar sistematicamente a favor das matérias governistas. Pelo
menos em dois confrontos anteriores as coisas rolaram mais ou menos assim. Será
que as cartas dos deputados agora estão mais fortes?
Cães de guerra
Em
Rondônia deputados estaduais e governadores
tem se comportado através dos tempos como selvagens cães de guerra. O ex-governador
Ivo Cassol, então ameaçado de cassação, domesticou o serpentário e botou um par
deles na cadeia naquela histórica legislatura de Carlão de Oliveira com o caso
das fitas gravadas divulgadas pelo Fantástico. Também o governador Confúcio
Moura, igualmente ameaçado de ser cassado –mexendo os pauzinhos -, levou a
melhor na refrega com Hermínio Coelho e a oposição.
Pela unidade
Tudo
que Rondônia não precisa atualmente é brigarada política. A pandemia se
instalando com força, obras federais e estaduais paralisadas por falta de
recursos. Governador, prefeitos, vereadores deputados estaduais, federais e
senadores precisam se unir em torno das causas comuns. Ji-Paraná pode ser um exemplo de união, tem consagrado
nas urnas prefeitos que pensaram no macro, na união das forças políticas locais
e conquistado muita infraestrutura com este modelo.
As mansões
Em
plena recessão provocada pelo coronavírus é espantoso o número de mansões
edificadas – e muitas ainda em construção - nos condomínios de luxo em Porto
Velho. Barões da soja, políticos, representantes da ourosoçaite e mafiosos em
geral estão forrados nestas bandas. Lembrando ainda que até pouco tempo se suspeitava que a “lavagem” feita pelos traficantes era
com gado, apartamentos, ouro, garagens de carros usados. Agora tem mafioso
lavando dinheiro com mansões. É coisa de louco!
Centro histórico
O
centro histórico de Porto Velho que já estava decadente e se arrastando com a
pandemia do novo coronavirus se arrebentou de vez. Revitalizar a região central
é preciso, tomada pelas cracolândias e com edificações comerciais invadidas por
mendigos, bêbados e viciados. Impressiona ainda a desvalorização dos imóveis em
avenidas importantes como a 7 de Setembro e a Carlos Gomes com o fechamento de
tantas lojas.
Via Direta
*** Pelo menos o segmento do agronegócio
rondoniense deve atravessar a pandemia do coronavirus sem tanta turbulência em
Rondônia ***
Com o isolamento prolongado até o dia 25, os comerciantes e empresários estão
se organizando para a reabertura dos seus estabelecimentos nos principais centros
comerciais da capital *** Enquanto o
isolamento social segue, aumentam as brigas entre vizinhos e rusgas entre
casais. A convivência do ser humano é realmente problemática *** Os
servidores municipais, estaduais e federais já estão de orelhas em pé e de olho
na arrecadação das esferas governamentais ***
É grande o temor com relação ao atraso salarial na capital rondoniense. Todos
lembram do que aconteceu na era Raupp com pagamentos atrasados *** Sem
movimentação do comércio, sem arrecadação, e sem arrecadação sem dinheiro para
pagar o funcionalismo *** Sendo que já
tem muita gente urrando pelas ruas com aumento da criminalidade.
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