Quarta-feira, 12 de dezembro de 2018 - 19h12
A polarização política, no grau
máximo de ebulição, mata o debate do qual poderia vir à luz. Em seu lugar,
impõe duas escuridões: certezas absolutas e opostas que anseiam destruir uma à outra
para se impor em definitivo sobre a sociedade.
É um panorama irracional, mas a
julgar pelas eleições em várias partes do mundo a soma dos adeptos dos
extremismos supera a parcela da humanidade que tenta ponderar sobre um meio
termo razoável e objetivo para convir a todos.
No meio ambiente brasileiro, a
polarização se expressa por posições que se recusam a incorporar elementos positivos
da outra. De um lado, a ótica de que a destruição ambiental causará danos
irreversíveis ao clima, produzindo o temido Apocalipse.
De outro, a visão que justifica o
rolo compressor da destruição como desenvolvimentismo, nega o aquecimento
global e combate “indústria das multas” que seria praticada pelo Ibama.
Entre as duas, chega à informação
divulgada pela Agência Nacional de Mineração de que há 4.536 pontos do
território brasileiro em que ocorrem conflitos humanitários e choques
ambientais. As regiões Nordeste e Norte, pela ordem, são as que registram o
maior número de casos.
Diante desses números, surgem duas
questões: 1) a suposta “indústria de multas” é tão ampla quanto se imagina? 2)
Se é, por que não consegue inibir os conflitos?
As comparações
Comparando as situações de
Rondônia com os demais estados – exceto o Espírito Santo o mais saudável do
país administrativamente – Rondônia é um oásis num deserto tenebroso. Roraima
já esta sob intervenção federal, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul em colapso,
Minas num caos generalizado. Abundam os salários atrasos, fornecedores lascados
pelo Brasil afora.
Morde e sopra
Volta à peleja pelo reajuste da
tarifa de transportes coletivos com todas as encenações cabíveis que ocorrem
nestas situações desde os primórdios da municipalidade. O Consórcio atual, num
morde e assopra ameaça até entregar de volta a concessão em caráter emergencial
que recebeu da prefeitura de Porto Velho. Mas caro leitor, nada que não se
resolva com reajuste de tarifa a R$ 5,00...
Mais um Senador
Olha aí, Rondônia terá na próxima
legislatura um senador nascido na terrinha, mais precisamente em Porto Velho.
Trata-se de Rodrigo Pacheco (DEM) eleito no último pleito em Minas Gerais.
Tomara que o agora representante das alterosas se lembre da terra natal e
encaminhe algumas emendas parlamentares para cá, que estamos precisando. Nosso
orçamento é curto.
Cheia histórica
Os moradores do Baixo Madeira já estão apavorados.
Eles dizem que o aumento do nível naquela
região já é maior daquela ocorrida na enchente histórica de 2014 . Os órgãos oficiais negam a possibilidade
de uma nova cheia histórica, mas os ribeirinhos foram os primeiros a chiar em
2014, quando ninguém acreditava naquela barbaridade que aconteceu.
As tocaias urbanas
Boa parte dos homicídios praticados
em Porto Velho são derivados do tráfico de drogas e os presídios rondonienses
estão lotados por isto. Nos últimos anos se constatou que a disputa pelas bocas
de fumos estão sendo feitas a balas ocorrendo tocaias entre os grupos rivais durante
o abastecimento dos pontos de vendas. É a disputa por território como ocorre em
centros controlados pelo crime organizado.
Via Direta
*** Deputado federal eleito, Leo
Moraes acompanhou no inicio da semana a bancada do partido num encontro com o
presidente eleito Jair Bolsonaro ***
Mesmo em fim de mandatos, os senadores Ivo Cassol e Valdir Raupp estão
cumprindo a risca suas atividades nas últimas semanas de Congresso Nacional
*** O instituto Phoenix cravou em 60 por cento a rejeição do prefeito Hildon
Chaves, o que se tratando de inverno amazônico é uma taxa aceitável *** No sol a pino, no verão rondoniense o
índice de aprovação do prefeito tucano melhora muito operando frentes de obras.
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