Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Carlos Sperança

As tocaias urbanas - Morde e sopra - Cheia histórica


As tocaias urbanas - Morde e sopra - Cheia histórica - Gente de Opinião

Questões polarizadas

A polarização política, no grau máximo de ebulição, mata o debate do qual poderia vir à luz. Em seu lugar, impõe duas escuridões: certezas absolutas e opostas que anseiam destruir uma à outra para se impor em definitivo sobre a sociedade.

É um panorama irracional, mas a julgar pelas eleições em várias partes do mundo a soma dos adeptos dos extremismos supera a parcela da humanidade que tenta ponderar sobre um meio termo razoável e objetivo para convir a todos.

No meio ambiente brasileiro, a polarização se expressa por posições que se recusam a incorporar elementos positivos da outra. De um lado, a ótica de que a destruição ambiental causará danos irreversíveis ao clima, produzindo o temido Apocalipse.

De outro, a visão que justifica o rolo compressor da destruição como desenvolvimentismo, nega o aquecimento global e combate “indústria das multas” que seria praticada pelo Ibama.

Entre as duas, chega à informação divulgada pela Agência Nacional de Mineração de que há 4.536 pontos do território brasileiro em que ocorrem conflitos humanitários e choques ambientais. As regiões Nordeste e Norte, pela ordem, são as que registram o maior número de casos.

Diante desses números, surgem duas questões: 1) a suposta “indústria de multas” é tão ampla quanto se imagina? 2) Se é, por que não consegue inibir os conflitos?

As comparações

Comparando as situações de Rondônia com os demais estados – exceto o Espírito Santo o mais saudável do país administrativamente – Rondônia é um oásis num deserto tenebroso. Roraima já esta sob intervenção federal, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul em colapso, Minas num caos generalizado. Abundam os salários atrasos, fornecedores lascados pelo Brasil afora.

Morde e sopra

Volta à peleja pelo reajuste da tarifa de transportes coletivos com todas as encenações cabíveis que ocorrem nestas situações desde os primórdios da municipalidade. O Consórcio atual, num morde e assopra ameaça até entregar de volta a concessão em caráter emergencial que recebeu da prefeitura de Porto Velho. Mas caro leitor, nada que não se resolva com reajuste de tarifa a R$ 5,00...

Mais um Senador

Olha aí, Rondônia terá na próxima legislatura um senador nascido na terrinha, mais precisamente em Porto Velho. Trata-se de Rodrigo Pacheco (DEM) eleito no último pleito em Minas Gerais. Tomara que o agora representante das alterosas se lembre da terra natal e encaminhe algumas emendas parlamentares para cá, que estamos precisando. Nosso orçamento é curto.

Cheia histórica

 Os moradores do Baixo Madeira já estão apavorados. Eles dizem que o aumento do nível naquela região já é maior daquela ocorrida na enchente histórica de 2014 . Os órgãos oficiais negam a possibilidade de uma nova cheia histórica, mas os ribeirinhos foram os primeiros a chiar em 2014, quando ninguém acreditava naquela barbaridade que aconteceu.

As tocaias urbanas

Boa parte dos homicídios praticados em Porto Velho são derivados do tráfico de drogas e os presídios rondonienses estão lotados por isto. Nos últimos anos se constatou que a disputa pelas bocas de fumos estão sendo feitas a balas ocorrendo tocaias entre os grupos rivais durante o abastecimento dos pontos de vendas. É a disputa por território como ocorre em centros controlados pelo crime organizado.


Via Direta

*** Deputado federal eleito, Leo Moraes acompanhou no inicio da semana a bancada do partido num encontro com o presidente eleito Jair Bolsonaro *** Mesmo em fim de mandatos, os senadores Ivo Cassol e Valdir Raupp estão cumprindo a risca suas atividades nas últimas semanas de Congresso Nacional *** O instituto Phoenix cravou em 60 por cento a rejeição do prefeito Hildon Chaves, o que se tratando de inverno amazônico é uma taxa aceitável *** No sol a pino, no verão rondoniense o índice de aprovação do prefeito tucano melhora muito operando frentes de obras.

 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

Gente de OpiniãoTerça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Os clãs políticos rondonienses já formados e outros em criação já se preparam para as eleições de 2026

Os clãs políticos rondonienses já formados e outros em criação já se preparam para as eleições de 2026

Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist

Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho

Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho

O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese

É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira

É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira

DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec

A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026

A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026

Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri

Gente de Opinião Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)