Segunda-feira, 9 de março de 2020 - 10h27
Há
um entendimento segundo o qual a Zona Franca de Manaus e a democracia estão sob
ataque, enfrentando grupos solertes que tentam pôr fim às duas. Os mais
pessimistas perguntam qual sucumbirá antes, mas não faz sentido considerar a
democracia, valor perene do Estado brasileiro, no mesmo patamar da Zona Franca,
arranjo feito para ser provisório.
Atacar
ou defender a ZF é um direito de cada um. Garante-se na livre expressão,
direito humano inquestionável. Já atacar a democracia é crime contra a Nação, o
povo brasileiro e a humanidade. Cláusula pétrea constitucional, é dever de
civis e militares defendê-la com todas as suas forças.
Como
ser contra ou a favor à ZF depende da livre expressão, é um fato que ela está
sob ataque. Contra a vontade de muitas forças poderosas, inclusive no Palácio
do Planalto, chegou aos 53 anos, metade de sua provável existência, enfrentando
até a lógica: era urgente em 1957, por ocasião do primeiro decreto, mas teve
que esperar até 1967 para se viabilizar de fato.
Como
tardou dez anos para existir, é justo supor que se mantenha pelo mesmo período em
observação para aferir, social e economicamente, até quando deve ser mantida. O
limite da ZF é a equalização do desenvolvimento nacional. Quando o Brasil
funcionar, não será mais necessária. Se chegar a 2073 é porque o país, àquela
altura, ainda não conseguiu tirar o pé do buraco.
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O protagonismo
O
PSL do governador Marcos Rocha e do deputado estadual Eyder Brasil e o Aliança
Pelo Brasil do empresário Bagatolli disputam o protagonismo do movimento
pró-Bolsonaro contra o Congresso Nacional programado para sair as ruas no
próximo dia 15. Podem brigar por nada: Como o presidente Jair Bolsonaro e os Congressistas
se aproximaram depois do entendimento
sobre os recursos oriundos das emendas impositivas, a mobilização poderá perder
força na semana que vem.
Alto clero
Já
investido no alto clero do Congresso Nacional, assumindo a liderança do Podemos
e cargos estratégicos nas comissões técnicas legislativas, o deputado federal Leo
Moraes reluta em assumir a candidatura à prefeitura de Porto Velho, mesmo
considerado o favorito na atual jornada. Seu partido está dividido: o Diretório
Nacional pleiteia que permaneça onde está para ser lançado ao Senado ou ao
Governo em 2022. Já, as lideranças locais não desistem de vê-lo disputando a
cadeira do alcaide Hildon Chaves numa bela revanche.
Novo endereço
Com
mais espaço para tratar das eleições municipais que se avizinham, o Diretório
Municipal do PDT de Porto Velho desligou-se da sede regional (Bairro São João
Bosco) e começa a funcionar agora nas Pedrinhas, próximo ao CPA , Assembleia Legislativa
e demais poderes no Centro Cívico de
Rondônia. Já na primeira reunião no final da semana o presidente Ruy Mota
exortou mobilização de toda a militância
para a peleja de outubro.
Penca de obras
Para
combater a imagem negativa provocada pela estação das chuvas, o prefeito Hildon
Chaves (PSDB) lançou uma penca de obras que já estão em andamento pelos bairros
mais populosos da capital. Temos drenagem, operação limpeza e tapa-buracos,
encascalhamento, reformas, desentupimento de bueiros e canais, etc, etc. É um
inverno rigoroso, mas mesmo assim o alcaide tucano não se intimidou com os
problemas. E mostrou que é mais candidato a reeleição do que nunca embora tenha
negado a intenção.
Cruz e a espada
Estão
colocando a espada na garganta do prefeito Hildon Chaves (PSDB). De um lado o
ex-deputado federal Lindomar Garçon e os bispos da Universal dando um ultimato
para o alcaide definir seu vice – no caso Garçon – de outro o PSD querendo Tessari
de vice. Em ambos os casos existe uma ameaça: “ou serei indicado vice, ou saio
candidato a prefeito”, como concorrente. Acho que os dois vão tubular
gloriosamente com os ultimatos, Hildon prefere uma mulher de vice - e ela já foi
escolhida.
Via Direta
*** O senador Acir Gurgacz, presidente
estadual do PDT começa a discutir com lideranças municipais o projeto do
partido para as eleições de outubro ***As estradas da Penal, Belmont, da Areia
Branca em Porto Velho estavam repletas de atoleiros na semana passada,
prejudicando o escoamento agrícola ***
Em Porto Velho, o presidente da Associação dos Cornos, Pedro Soares busca um
vice pra disputar a prefeitura da capital. Ele pretende receber votos de
protestos na temporada *** Se contabilizar para sí todos os cornos da
capital, ele terá passagem garantida para o segundo turno, numa grande final *** O
ex-vereador Cabo Anjos esta pavimentando sua volta a Câmara de Vereadores
da capital agora integrando os quadros
do PSD *** Esta será uma eleição repleta de radialistas, apresentadores de
TV, pastores evangélicos e militares ***
Eles já estão se trombando pelas ruas na caça aos votos.
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