Terça-feira, 25 de outubro de 2011 - 05h13
Ultimo Adeus
O ano foi duro para os jornalistas que já tinham perdido Paulo Queiroz. Agora foi a vez de outro veterano das redações, Nelson Townes de Castro, com passagens neste diário, que passou os últimos anos militando no Estadão do Norte e Revista Momento. Foi sepultado ontem.
A trajetória
Detentor de vários prêmios de jornalismo, Castro teve uma trajetória profícua na imprensa rondoniense. Também trabalhou neste Diário e foi correspondente de importantes jornais do sul do País. Participou ativamente da criação da televisão em Rondônia e de um dos primeiros jornais de Ji-Paraná nos anos 70.
Baby Boom
É uma verdadeira explosão de natalidade. Foram mais de 10 mil nascimentos em 2010 e 21 mil registros de bebes em cartórios nos últimos dois anos em Porto Velho. Neste contexto, tem de tudo. Além dos chamados filhos das usinas, já temos também filhos dos haitianos que migraram recentemente para estas bandas.
Baita caranguejo
Apelidado pelos adversários de prefeito “caranguejo”, Roberto Sobrinho que começou o ano mais sujo do que poleiro por conta do reajuste da tarifa de transportes coletivos, encerra 2011 com a popularidade lá em cima. Além de ações concretas para mostrar, o petista trabalhou bem sua área de comunicação - e ele mesmo soube vender seu peixe de radio em rádio.
A grande virada
As obras espalhadas pela cidade – drenagem pavimentação, escolas postos de saúde, terminal fluvial de passageiros, etc – foram responsáveis pela virada do petista. A grande verdade é que em oito anos a capital rondoniense avançou muito em algumas áreas que careciam de recursos como na drenagem e canalização dos igarapés.
Novos Reforços
Os Democratas encerraram a campanha de filiações deste ano com importantes filiações no interior do estado. Uma delas á do ex-prefeito Valdemar Camata, em Ji-Paraná, um dos ícones do rádio no interior do estado, o rei da latinha da BR. Ele já foi convocado pelo Diretório Municipal para disputar cargo eletivo no ano que vem.
A popularidade
Não teria coragem de afirmar que o governador Confúcio Moura já detém os 70 por cento de popularidade apregoados por recente pesquisa, mas com certeza sua imagem melhorou muito nos últimos 60 dias, mesmo com problemas nas esferas de saúde e segurança e com os desgastes gerados pela suspensão dos Jogos Escolares e pela extinção das Rens.
Os ajustamentos
Mas a grande verdade é que Confúcio já esta bem na foto. A maior prova disto é que o pré-candidato do PMDB tem a ponta (todos os institutos sinalizam isso, é uma unanimidade) na capital para 2012 e as parcerias celebradas nos municípios do interior já rendem bons resultados. Portanto, Ivo Cassol, o predador, não terá a moleza que esperava para 2014...
O recorde de um bilhão de litros de venenos agrícolas foi batido na última safra brasileira, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola (Sindage). O uso excessivo destas substâncias químicas está relacionado com o modelo agrícola brasileiro, que se sustenta no latifúndio, na monocultura e na produção altamente mecanizada para a produção em larga escala.
Para sustentar esse padrão, as empresas e os produtores precisam usar muitos agrotóxicos, mas se são eficientes no emprego do insumo, são descuidados com o controle de sua distribuição pelo meio ambiente.
O problema é que uma parte considerável de tantos venenos acaba incorporada aos produtos que saem da terra e depois de transportados e embalados serão adquiridos pelos consumidores nas feiras e supermercados. Ao chegar em nossas mesas, nós próprios nos encarregamos de introduzi-los em nosso organismo.
Um estudo realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) detectou no pimentão mais comum, vendido nos supermercados, substâncias tóxicas no patamar de 64% além da quantidade permitida. Na cenoura e na alface, foram encontrados 30% e 19% de agrotóxicos acima do recomendável pelo órgão do governo. Vale lembrar que a quantidade limite de agrotóxicos e produtos proibidos são diferentes para cada cultura, mas é certo afirmar que estamos comento produtos envenenados.
Além da contaminação dos alimentos, os agrotóxicos estão se dispersando no meio ambiente, seja na terra, água e até mesmo o ar. Muitos desses agrotóxicos comercializados no Brasil, inclusive, formam banidos da União Europeia (UE).
Uma operação da Anvisa, que durou aproximadamente dez meses e visitou sete fábricas de agrotóxicos instaladas no Brasil, concluiu que seis delas desrespeitavam as regras sanitárias e tiveram as linhas de produções fechadas temporariamente. Entre as irregularidades encontradas, estão o uso de matéria-prima vencida e adulteração da fórmula.
Para a gerente de normatização da Anvisa, Letícia Silva, as irregularidades encontradas se tornam mais preocupantes, pois esses agentes químicos são comercializados e estão se espalhando pelo meio ambiente.
Via Direta
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