Quinta-feira, 18 de outubro de 2018 - 20h45
A vergonha nacional
Em recente reunião da Suframa, o governador de Rondônia Daniel Pereira levantou um dos mais vergonhosos problemas brasileiros: a importação de peixes, cuja produção tem em Rondônia um exemplo de qualidade e eficiência. O Brasil importar peixes é tão vergonhoso quanto seria o deserto do Saara importando areia.
Pode-se até justificar a importação de quinquilharias tecnológicas do Oriente, mas é duro de engolir a importação de peixes, com tantas águas e variedades. Não faz sentido a nação que já foi qualificada de “celeiro do mundo” importar alimentos quando.
“Plantar” peixe também dá, mas isso requer uma política agroindustrial bem definida. Não se pode raciocinar sobre desenvolvimento a partir de blocos estanques e isolados: as cadeias de produção constituem-se em redes que se interligam e amarram todas as pontas, dos insumos e da produtividade ao escoamento e acesso aos mercados consumidores – e tudo passa por cuidados com a infraestrutura e a base industrial.
A Amazônia tem plenas condições de realizar um salto ainda maior na produção de peixes, em condições de fornecer bons exemplos para as demais regiões e contribuir para pôr fim a mais essa deficiência que envergonha o Brasil.
Baita chororô
Os deputados estaduais derrotados choraram as
lágrimas em abundância na sessão de terça-feira no Poder Legislativo.
Era tanto chororô, que até o nível do Rio Madeira subiu, face ao
surgimento de um igarapé de lágrimas formado no plenário da ALE,
descendo ao Madeirão, que fica ali perto. A capital perdeu dois
representantes de qualidade, Hermínio Coelho e Ribamar Araujo.
Uma gangorra
Numa
verdadeira gangorra provocada por uma chuva de recursos algumas
cadeiras a Assembleia Legislativa ainda estão sujeitas a mudanças.
Alguns deputados eleitos estão com noites insones de tanta preocupação,
os possíveis beneficiados com as alterações de recontagem vibrando com a
possibilidade de uma reabilitação. A expectativa para definições é
angustiante de lado a lado.
A bala de prata
Os
tucanos de Rondônia ainda não encontraram uma bala de prata, aquela
definitiva, que abate o adversário numa campanha política. E a situação
só continua piorando para o candidato da passarada por conta da
proibição de usar o nome de Bolsonaro em Rondônia. O capitão
presidenciável ultrapassou os 70 por cento de intenções de votos no
estado e esta levando junto Marcos Rocha.
A neutralidade
Acusados
de apoiar Marcos Rocha, os Raupps –Valdir e Marinha – que saíram
chamuscados do pleito deste ano, anunciaram neutralidade neste segundo
turno. No primeiro eles afundaram Maurão de Carvalho e quase levaram
para o abraço dos afogados Confúcio Moura. Pouca gente sabe, mas
Expedito foi discípulo dos Raupps no inicio de sua carreira e depois se
voltou contra seus os criadores.
Jogo de estratégia
Nos
primeiros dias de campanha neste segundo turno os candidatos ao governo
estadual Marcos Rocha (PSL) e Expedito Junior (PSDB) tiveram
estratégias diferentes. Marcos Rocha investiu na região da 429 (entre
Presidente Médici e Costa Marques) e no Cone Sul rondoniense, Expedito
Junior reforçou as paliçadas na capital, com os aliados Mariana Carvalho
e o prefeito Hildon Chaves e Marcos Rogério.
Mesmo com tantas medidas protetivas continua explodindo em todo o país casos de feminicídios
O nome certoA palavra “revolução” tem sido usada sem muito critério. O golpe de Estado de 1964 foi assim considerado, até se desmoralizar por mau us
O presidente estadual do MDB Lucio Mosquini está sendo cobrado para deixar o partido
Olho na águaNinguém imagina que os pinguins das águas frias do Sul possam um dia se extinguir, apesar das notícias frequentes sobre mortes de seus b
A possível elegibilidade de Ivo Cassol pode virar a eleição ao governo de cabeça para baixo
História roubadaNão é uma novidade a lembrança de que há séculos a Amazônia é saqueada. Desde os menores até os maiores exemplares da biodiversidad
O PSDB segue perdendo terreno e quadros importantes em todo o País
O anjo da guardaDepois de séculos espionada por interesses nem sempre favoráveis, a Amazônia há quatro anos é monitorada em seu próprio benefício e