Segunda-feira, 20 de agosto de 2018 - 20h30
O mistério do BioPark
A Amazônia nunca apresentou facilidades para quem se atreveu a domá-la com grandes projetos. A Ferrovia Madeira-Mamoré, com sua crônica de tragédias e maravilhas, encontra paralelo na Fordlândia, focada há pouco em atraente documentário do diretor Marcos Colón.
Indo para além do fracasso do magnata Henry Ford, a visibilidade do filme BeyondFordlândia coincidiu com o lançamento do livro Tupinilândia, do escritor gaúcho Samir Machado, no qual um parque temático em construção na Amazônia é ocupado por forças militares.
Um destino muito melhor é esperado para o Parque da Biodiversidade divulgado no circuito do turismo como “AmazonBioPark”, iniciativa com a ambição de realizar o que a ficcional Tupinilândia não pôde ser.
Não faltaram recursos para o parque do romance. Já o mistério da falta de investidores para o BioParké desvendado facilmente com a leitura da realidade conjuntural brasileira.
O projeto, gestado pela Amazonastur, é mais uma das ótimas idéias que sofrem no limbo das incertezas nacionais, quadro nebuloso e crítico no qual ninguém tem a mínima idéia do que vai acontecer no futuro imediato – um caldeirão fervente que ainda queima as mãos de qualquer investidor.
A ansiedade
Constato a ansiedade dos novos – principalmente de candidatos a deputados estaduais e federais - na campanha atual. Ocorre que até agora os políticos profissionais estão levando a melhor na peleja em algumas esferas nas primeiras sondagens. Poucos novos estão se sobressaindo. Quero tranqüilizá-los: muitos deles vão entrar nas paradas, vão crescer e surpreender na reta final.
Os encaminhados
Dos atuais deputados estaduais já se vê que alguns estão bem encaminhados pela reeleição – mesmo porque não tem predadores fortes em suas regiões – são os casos de Lebrão (MDB- na região da BR-429) e Adelino Follador (DEM -Vale do Jamari). No entanto, teremos uma legião de novos parlamentares. A renovação da Casa de Leis do estado será baita.
Os medalhões
Em Porto Velho não vi ainda os medalhões – estes candidatos de forte estrutura deslancharem – e é bom que eles fiquem de cabelos em pé e vão a campo. São os casos do ex-prefeito de Porto Velho Carlinhos Camurça (Podemos) e do ex-secretário de Saúde Willians Pimentel (MDB). Pior mesmo pode ser a situação de Pimentel que enfrenta o chamado Grupo da Morte no MDB.
Balaio de votos
Também sobre a ALE, por comandar muitos anos o DER (leia-se atender pedidos de estradas), por se tratar de uma verdadeira fábrica de votos, que catapultou Valdir Raupp nos anos 90, Neiva de Carvalho é cotado para um balaio de votos, mesmo sendo do Cone Sul, onde tem predadores de grande densidade como Rosangela Donadon e Luizinho Goebel. A conferir.
Mais um?
O advogado Jorge Chediak, do PC do B, poderá ser mais um candidato ao governo no apagar das luzes. Ele pediu a anulação das convenções do partido (que tinha formado aliança com outras siglas e tirado ele do páreo). O PC do B é controlado pelo dirigente Francisco Pantera, há quase 30 anos mandando e dificilmente perde paradas na legenda. Por conseguinte, Chediak esta frito.
Via Direta
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