Terça-feira, 10 de setembro de 2019 - 10h43
Há
um potencial positivo imenso na campanha “Seja Legal com a Amazônia”,
iniciativa contra os piores banditismos cometidos no país: a afronta às leis e a
destruição do patrimônio nacional da biodiversidade. O respeito à Constituição
deve estar acima de tudo e de todos. Não respeitar leis e criar confusões internacionais
estimula ataques invasores.
A
campanha é ainda mais significativa pela importância e representatividade de
quem a lançou: Associação Brasileira do Agronegócio, Associação Brasileira das
Indústrias Exportadoras de Carnes, Associação das Indústrias Processadoras de
Cacau, Brasil Clima, Florestas e Agricultura, Imazon, Ipam, Grupo de Trabalho
da Pecuária Sustentável, Sociedade R. Brasileira e Instituto Ethos. É uma
seleção brasileira de produtores responsáveis fazendo um gol de placa.
Como
gentileza gera gentileza, viver às turras com o mundo não ajuda nada e não cumprir
as leis só piora a imagem do Brasil. São os combustíveis para ideias como
ocupar a Amazônia para impedir que os brasileiros a destruam e condenem a
humanidade a um ar irrespirável. Essa hipótese circula nos fóruns dos donos do
mundo, como o Partido Democrata dos EUA, que se alterna no poder com o
Republicano. Ser legal com a Amazônia é simples: basta cumprir as leis.
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Ainda a dragagem
O
Dnitt tem a expectativa de concluir a primeira etapa da dragagem do Rio Madeira
visando melhorar as condições de navegação na principal hidrovia da região
Norte até o mês de outubro quando começa em Rondônia a estação das chuvas. A
conclusão de todos os trabalhos está prevista até 2021 com investimentos em torno
de R$ 50 milhões
Sinodo da Amazônia
O
temido –pelos políticos e direita - Sínodo da Amazônia, a começar em outubro no
Vaticano, será tema de audiência publica hoje no Congresso Nacional na Comissão
de Desenvolvimento, Comércio e Indústria e serviços. Na mesma audiência também
serão debatidos temas relevantes a respeito da Zona Franca de Manaus, com a presença
dos representantes da bancada amazônica.
Baita desafio
As
eleições municipais do ano que vem serão um baita desafio para a sobrevivência
dos chamados políticos cascudos, conhecidos como “macacos velhos”, com longos
anos de militância na vida pública. Porto Velho, por exemplo, vivencia um clima
de renovação dos quadros políticos com Fabrício Jurado, Vinicius Miguel e
Cristiane Fernandes. Alguns destes nomes poderão emergir e surpreender em 2020 e
2022.
A renovação
Ao
meio do chororô de viúvas petistas contra a direita que se apossou do poder em
Rondônia e no Brasil, existem dirigentes pregando a renovação dos quadros do
partido em nosso estado para as eleições municipais. O PT vem de seguidas
derrotas, seja pela prefeitura de Porto Velho, perdendo cadeiras ao Senado, à Câmara
dos Deputados e a Assembléia Legislativa. Fafá Cleide e Roberto Sobrinho
precisam reagir.
O comércio
Em Porto
Velho o comércio lojista começa a se animar com o movimento de final de ano que
deverá ensejar a criação de empregos. Em setembro, com o Black Friday, em
outubro com o Dia das Crianças e em dezembro com as festividades natalinas.
Trata-se de datas com grande apelo comercial perante os consumidores. Alem disto,
a economia sinaliza os primeiros sinais de recuperação.
Via Direta
*** Porto Velho segue no ranking dos
cinco municípios brasileiros com mais queimadas pelo país *** O Incra tem uma
meta modesta de regularização fundiária em Rondônia: 3 mil títulos por ano *** Levando em conta que são quase 100 mil
propriedades a espera de regularização no estado, é muito pouco para o programa
avançar *** Em outubro começa o inverno amazônico, a estação das chuvas e a
prefeitura de Porto Velho faz das tripas o coração para apressar resultados nas
ações de infraestrutura.
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