Terça-feira, 6 de agosto de 2019 - 11h45
O time da mordaça quer calar a imprensa
e até impedir o presidente da República, Jair Bolsonaro, de falar o que sente e
pensa. Democracia é não concordar com o que alguém diz, mas defender
enfaticamente o direito do outro de dizer, segundo o conceito libertário de
Evelyn Beatrice Hall.
A palavra dita, de fato, produz
consequências, mas só depois de dita se saberá se foi inadequada. Seria um
crime amordaçar alguém agora por se supor que possa no futuro dizer algo
desagradável ou prejudicial.
Ficando isso claro, Guimarães Rosa
escreveu que “quem fala muito, dá bom-dia a cavalo”. É falar à toa, sem
necessidade. Foi o que aconteceu no caso do Inpe e da medição do desmatamento. O
que se disse foi uma enorme sequência de cumprimentos a cavalgaduras, causando
graves prejuízos à imagem do país.
Simples procedimentos
administrativos, sem bafafás polarizantes, teriam levado suavemente e sem
barulho a dois pontos óbvios: 1) o desmatamento de fato cresceu e negá-lo
raivosamente só serve para atrair mais atenção a ele; 2) um alerta para possível
ocorrência futura não é a coisa em si. É como sentir cheiro de fumaça. Pode nem
haver fogo, mas requer atenção. Sem mordaças, mais respeito e comedimento podem
reduzir a zero os atritos e os prejuízos que a língua solta causa.
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Os investimentos
Com investimentos na ordem de R$
300 milhões em infraestrutura, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) dá a largada ao
seu projeto de reeleição. As obras de drenagem e pavimentação, reformas de
escolas e postos de saúde, encascalhamento de estradas vão gerar empregos e
renda reanimando a economia da capital e distritos importantes como União Bandeirantes,
Extrema, Nova Califórnia e outros.
Rota do tráfico
Levantamento do jornal estado de
São Paulo dá conta da existencia de 17 facções criminosas no país disputando as
rotas de drogas para o exterior. Os Estados da Amazônia, que têm sido alvo de
constantes chacinas por conta das pelejas regionais do crime organizado estão
muito envolvidos nesta situação. Acre, Rondônia, Amazonas, Amapá e Roraima viraram
quintais do narcotráfico.
Em ebulição
Rondônia, definitivamente, não consegue
se afastar de escandalos envolvendo rapinagem de recursos públicos dos políticos,
grileiros e empresários com negocios constantes em esferas governamentais de
todos os niveis. Muitos macacos velhos no meio e macacos novos também em ascensão.
Estourando mais casos de grandes proporções, torcida brasileira.
Cargos Federais
Os partidos da base aliada do presidente
Jair Bolsonaro, no velho sistema toma lá dá cá – no caso para aprovação da nova
previdência e reforma tributária – já estão recebendo cargos federais oriundos
do segundo e terceiro escalões. Em Rondônia não é diferente e os parlamentares
que não votaram a favor, casos de Mauro Nazif (PSB) e Expedito Netto (PSD)
ficam fora do butim.
Zona de Expansão
A Zona de Expansão de Porto Velho
cresce como braquiária no inverno amazonico. Os loteamentos Planalto e Lagoa
Azul estão num boom de desenvolvimento, agravado pelas invasões próximas ao conjunto
Cristal da Calama inaugurado ainda no decorrer do ano passado. Comerciantes de
outras regiões começam a se instalar nas proximidades das novas casas populares
entregues.
Via Direta
*** Pereirinha assumiu o Solidariedade, se animou e desceu a lenha do
prefeito Hildon Chaves (PSB) e alfinetou o governador Marcos Rocha, que segundo
ele ainda não começou a governar ***
O ex-governador tampão é possivel candidato a prefeito de Porto Velho no ano
que vem *** E a nova rodoviária de Ariquemes
prometida pelo alcaide Thiago Flores virou brisa *** O Plano Diretor de
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