Sábado, 28 de setembro de 2019 - 09h01
Não
faz a mínima diferença gostar ou não do discurso de um chefe de Estado na ONU.
No fim, quase ninguém no mundo saberá o que foi dito ou dará importância real
aos assuntos mencionados, a não ser que provoquem guerras ou prejuízos
imediatos. O que faz diferença são as consequências que as palavras e intenções
causam na própria nação e no mundo.
Ainda
antes que se apaguem os entusiasmados aplausos nacionalistas internos e as
iradas más impressões causadas no exterior pelo pronunciamento do presidente
Jair Bolsonaro na assembleia geral das Nações Unidas o que vai chamar atenção
do mundo é a viagem para a China, em outubro. Mais ainda, o olho mundial estará
arregalado para não perder um passo da viagem do presidente Xi Jinping a
Brasília em novembro, quando participará da reunião de cúpula de chefes de
Estado dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Ainda
não há sinais fortes de consequências boas ou más da intervenção polêmica de
Bolsonaro na ONU, mas será entre elas que Bolsonaro irá à China e Jinping virá
ao Brasil. Antes ou depois dessas movimentações, porém, a Amazônia continuará
sempre no topo das preocupações mundiais. A cada enchente, terremoto,
tempestade de granizo ou incêndio em qualquer lugar do mundo, ao lado das
emoções que lá causarem estará um nome que ninguém no planeta poderá mais
ignorar: Amazônia.
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Patinho feio
O
municipio de Porto Velho festeja 105 anos de emancipação em outubro e por isto
resolvi bisbilhotar os vizinhos Cuaibá (MT), Rio Branco (AC), Boa Vista (RR),
Macapá (AM) e Manaus (AM) para estabelecer algumas comparações. Só existe algum
“parentesco” em saneamento básico, em alguns casos, com a baixa taxa de esgoto,
nos demais quesitos em termos de infraestrutura PHV leva pau. A conclusão é que
ainda somos o “patinho feio” da região.
As rodoviárias
Seguem
as comparações entre as capitais da região: No que tange as rodoviárias Cuiabá
(MT) e Rio Branco (AC) estão muito na vanguarda, décadas à frente; no que se
refere a estádios de futebol, não se compara nosso velho e acanhado Aluzio
Ferreira, com as Arenas do Pantanal (Cuaibá), da Floresta (Rio Branco) e da
Amazonia (Manaus). E as estruturas de Boa Vista (RR) e Macapá (AM) quanto aos
equipamentos urbanos são bem melhores do que as nossas.
As especulações
Em
Ji-Paraná seguem as especulações dando conta em até dez possiveis candidaturas
a prefeitura da chamada capitral da BR, conhecido como Paço Urupá, além do próprio
prefeito Marcito Pinto (PDT) que deve disputar a reeleição. Vejam alguns nomes
citados para a peleja: 1- Deputado estadual Laerte Gomes 2- Ari Saraiva
3-Licomedio Pereira 4-Liliam Pires 5-João Durval 6– Afonso da Mabel 7-Esau
Fonseca 8- ex-prefeito Assis Canuto.
CPIs da Energisa
As Assembléias
Legislativas do Acre e de Rondônia iniciaram investigações sobre o desempenho
das elevadas tarifas praticadas pela Energisa, a nossa ex-Ceron. O que os parlamentares
vão coletar perante rondonienses e acreanos, todo mundo já sabe. Mas no essencial,
as assembléias legislativas não têm poderes para mudar as coisas: a redução da
tarifa é atribuição da Aneel. Confiram ao final das CPIs.
As tradições
A
cavalgada no sábado, marcando a abertura da exposição de Porto Velho, resgata
uma das tradições abandonadas nos últimos anos na capital. O evento em o poder
de reanimar o comércio da capital tão debilitado nos últimos anos. Além de uma
opção de lazer, as atividades nos bares, hoteis e restaurantes crescem muito,
gerando emprego e renda, como ocorre em feiras bem organizadas, como das de Ariquemes,
Ji-Paraná e Vilhena.
Via Direta
*** O comércio de Porto Velho já aposta
no Dia das Crianças para impulsionar as vendas na temporada *** A coisa esta feia.
Até os traficantes se queixam das baixas vendas das pedras de crack*** O município de Porto Velho vai chegando
ao aniversário de 105 anos liderando as queimadas no País, ao lado de Labrea,
no Amazonas, que é a grande campeã *** Uma temporada de grande desgaste
para Rondônia que a partir do final de outubro enfrenta a estação das chuvas
quando a capital se transforma num monumental igapó *** A Zona de Expansão de Porto Velho se espicha pela região do Lagoa
Azul e as margens da BR 319, depois da ponte com suas bordas tomadas por
noiados e garimpeiros.
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