Segunda-feira, 4 de março de 2019 - 15h18
Afinal, qual é o tamanho real da
Amazônia? Quem tem direito a pensar e opinar sobre ela, as formas uso, as
regras de sua preservação? A primeira questão parece mais fácil de responder,
até porque ninguém é perseguido, sabotado ou ofendido por defender uma extensão
maior ou menor.
Em meio a um debate saudável,
pesquisadores de três universidades publicaram na última edição da revista
científica Biodiversity um mapeamento
por satélite sugerindo que a Amazônia é maior. Além disso, ela se estende mais
ao sul do que indicam os limites oficiais.
A fronteira entre a Amazônia e o
Cerrado é incerta. A linha divisória dos mapas não é exata – é apenas parte de
uma extensa faixa cuja largura pode chegar a 250 quilômetros. Resolver esse
ponto é essencial para adequar os dois maiores biomas brasileiros às leis e
políticas públicas da proteção a biodiversidade, afirma o cientista Ben Hur
Junior, da Universidade do Mato Grosso (Unemat).
É ainda temerário assegurar quem
possa opinar de fato e de direito sobre a Amazônia, até porque é uma região
transnacional. Mas é possível que os limites, nesse caso, estejam expandidos
até o Vaticano. Lá, em outubro, haverá o polêmico Sínodo que, para o cardeal
Cláudio Hummes, terá “um tema específico, que é a Amazônia”.
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A Fraternidade
Esta definida a programação em
Rondônia da Campanha da Fraternidade 2019. Tudo começa com o lançamento,
amanhã, quarta-feira de cinzas, no Centro da Pastoral da Curia Arquidiocesana,
com o tema “Fraternidade e Políticas Públicas”. O lema definido foi “Serás Libertado
pelo Direito e pela Justiça”. A campanha é conduzida pela CNBB, a Conferencia
Nacional dos Bispos do Brasil.
A desmoralização
A Campanha da Fraternidade é uma
das marcas de credibilidade da Igreja Católica tão desmoralizada pelo mundo
afora com os casos de pedofilia envolvendo centenas de padres, bispos e
arcebispos. Mas não é apenas o catolicismo fragilizado, as igrejas evangélicas
se afundam no descrédito com pastores vigaristas aplicando golpes nos templos e
com tantas encenações de ressuscitação perante fiéis.
As especulações
Não se confirmaram ainda nos meios
políticos a troca de partidos pela deputada federal Mariana Carvalho (PSDB-RO)
e do seu mano o vereador Maurício Carvalho (PSDB-Porto Velho). Nos bastidores
se tinha como certo que o clã Carvalho – que tem ainda o ex-vice-governador
Aparício - tomaria goela abaixo o PR do ex-deputado federal Luis Claudio, que
pelo que se vê esta resistindo bravamente.
Uma tendência
A perda de popularidade de
governadores e prefeitos começa rapidamente, logo após a posse. Primeiro porque
eles não conseguem atender a todos pedidos de nomeações dos aliados e os que se
sentem atingidos já viram oposição. Segundo, em vista da expectativa dos
servidores galgarem cargos de chefia, que se desiludem também. Por último, os fornecedores,
que vendem de agulha a marmitex, não atendidos se transformam feras feridas.
Perdendo terreno
Tendo o poderoso “centrão”, formado
por partidos apinhados de foras da lei, como base de sustentação, mais outras
bancadas, como a da bala, não disfarçam contrariedades contra as medidas moralizadoras
do ministro da Justiça Sérgio Moro. Esta visível o desgaste do ex-juiz no
governo Jair Bolsonaro. O episódio da retirada do Caixa 2 do pacote anticrime indica
que não podemos esperar tanta moralização assim.
Via Direta
*** Passado o carnaval vem reformulação aí na equipe do prefeito Hildon
Chaves (PSDB) visando seu projeto de reeleição ***Ate´agora não se sabe o tamanho da bancada governista
alinhada com o governador Marcos Rocha (PSL) na Assembléia Legislativa*** Mas já se sabe que muitas vacas de
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gestão *** Grava os pilantras Rocha, grava de rocha, capricha nas
gravações. Quero ver tudo no Fantástico!
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