Quinta-feira, 16 de agosto de 2018 - 21h04
A política da industrialização
Sendo a industrialização um consenso entre as lideranças estaduais das unidades da Federação que integram a Amazônia, o governador Daniel Pereira tem mostrado interesse em legar um plano regional para o setor.
Não há como definir uma precisa política estadual de industrialização sem um planejamento nacional. O imediatismo engole os planos plurianuais e assim o Ministério do Planejamento, as secretarias estaduais e municipais se sujeitam a mudanças conjunturais, limitadas às políticas curtoprazistas de coalizão.
Há um trauma nacional com o planejamento que se consagrou na Coreia, Japão e China, onde cumprir planos e metas é questão de honra nacional. No Brasil ele já esteve no topo, mas sucumbiu a dois megafracassos: as metas de Juscelino Kubitschek se perderam na dívida e o “milagre” da ditadura se arruinou com a grave crise de 1980/81.
Apesar dos desastres, o Brasil precisa planejar como fugir à terrível armadilha da renda média e compensar o fim do bônus demográfico. Amarrado a um passado sem glórias e sonhando em ser o país do futuro, o Brasil tem a urgência de se fazer como a nação próspera e justa do presente. Mas sem planejamento continuará deitado eternamente em berço esplêndido.
Racha anunciado
Disputando votos num mesmo segmento – de perfil majoritariamente jovem - na peleja pela Câmara dos Deputados, Mariana Carvalho (PSDB) e Leo Moraes (Podemos) têm um lance de canibalismo extra nesta eleição de outubro. O outro é a previsível pulverização de votos com mais dois candidatos fortes na capital, que são Mauro Nazif (PSB) e Lindomar Garçon (PRB).
Campeões de votos?
Mas na verdade, com estes ingredientes, mesmo
considerados prováveis campeões de votos nesta largada, Mariana e Leo
Moraes vão ter que se espichar para se eleger. Contar apenas com o
eleitorado da capital, embora aqui seja um baita colégio eleitoral, não
será suficiente para tanto. Vão precisar amealhar votos também no
interior do estado - onde o bairrismo é grande.
As surpresas
Numa
eleição que sempre apresenta surpresas, a peleja à Câmara dos Deputados
é um caso a parte. Mas ao Senado temos viradas sensacionais, como
aquelas de Odacir Soares sobre Chagas Neto, de Amorim sobre Amir Lando,
Fátima Cleide em cima de Expedito e quando já se tinha Raupp caindo nas
tabelas, onde vicejava Ivo Cassol como favorito, foi o mais votado na
eleição 2010.
Favoritismo
Lá,
atrás até Chiquilito Erse, ainda na década de 80 levou virada de
Ronaldo Aragão e Olavo Pies ao Senado. Amir Lando virou sobre um Odacir
Soares favoritíssimo nos anos 90. No pleito 2018, largam na ponteira ao
Senado os ex-governadores Confúcio Moura e Valdir Raupp, este a
reeleição mas tendo no pé candidatos consistentes, como Jesualdo, Vidal,
Marcos Rogério e Carlos Magno.
Efeito manada
Não
havendo efeito manada de última hora, joga a favor de Confúcio e Raupp
ao Senado, o canibalismo entre os candidatos na região central da BR, a
pulverização de votos com tantos postulantes na capital. Mesmo assim não
estão imunes a surpresas, pois estou cansado de ver favorito tombando
por aqui. E o segundo voto deve fazer despencar pelo menos um destes
dois medalhões.
Via Direta
*** Os
cientistas já estão anunciando que os próximos quatro anos serão de
muito calor no planeta *** Mais do que já temos visto? Porto Velho virou
este ano numa sucursal do inferno *** Gostaria que os economistas
explicassem: Rondônia bomba no agronegócio e sua capital, Porto Velho,
patinam com um dos maiores índices de desemprego de sua história *** Por
falar nisto, as “formiguinhas” estão ansiosas para faturar, mas os
políticos estão com escorpião no bolso...
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
Cumplicidade vitoriosaUm dos mais festejados fotógrafos brasileiros, Bob Wolfenson, ao fazer a captura de imagens na floresta, declarou que “precis
Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
O item que faltaQuando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruina
O prefeito Leo Moraes começa sua gestão com uma grande faxina em Porto Velho
Culpas repartidasNo Sul, onde uma minoria desmoralizada dissemina racismo e ódio ao Norte e Nordeste, já predomina a noção sábia de que a grandeza
Acabaram as alagações do Hildão, chegaram as alagações da era Leo Moraes
O papel do NorteNão é uma ideia nova a hipótese de surgir um “Vale do Silício” do Brasil. Houve a suposição de que seria São Paulo, na crença em qu