Quinta-feira, 27 de setembro de 2018 - 21h16
A Lei Maior traída
À medida que vai chegando o aniversário de 30 anos da Constituição brasileira, a Carta Magna, lei que deveria ser uma sagrada “Bíblia” para todos, ela só pode contar com raros fiéis.
Além de muitas emendas sofridas, dentre as quais o congelamento de gastos por 20 anos, há um mar de inconstitucionalidades – portarias e até bilhetinhos – que pautam o dia a dia da gestão pública. E só na fila das PECs já se alinham quase 200, travadas apenas pela intervenção no RJ.
O desprezo e a ânsia de pôr abaixo a Constituição contaminam os discursos dos políticos, sem atentar que se trata do maior fator de insegurança jurídica: que certeza terão os investidores sabendo que os candidatos não morrem de amores pela Lei Maior do país?
Aqui não é um país altamente desenvolvido em pleno quarto mundo, como a nação Wakanda, de “Os Vingadores”, com um rei democrático, vulgo Pantera Negra, cercado por um escudo invisível que o protege das desgraças do mundo.
Sendo impossível fazer a Amazônia virar repentinamente essa nova Xanadu, apartada do mundo, o art. 225 da Carta é a única plena garantia de que a Amazônia será protegida dos transgressores das leis.
Eleição 2018
No afunilamento da eleição 2018, os candidatos ao
governo e ao Senado concentram o campo de batalha em Porto Velho, a
capital de Rondônia com seus quase 350 mil eleitores. Como o município
tem quase um terço do eleitorado do estado, será decisivo para a
definição dos dois candidatos que passarão - caso o panorama não se
altere – a um provável segundo turno.
Os indecisos
É
mais do que provável que o efeito manada volte a acontecer nesta
temporada. Afinal de contas qual será o caminho destes tantos que também
não desejam comparecer as urnas, os que pregam os votos nulos e
brancos? Para se ter uma ideia, é este segmento formado que esta
liderando o pleito na temporada, com mais de 40 por cento. Pode alterar
todas as previsões dos institutos.
Muitas surpresas
Temos
muitas surpresas a caminho. A Câmara dos deputados, a vereadora Silvia
Cristina (PDT-Ji-Paraná) vai se firmando como uma das favoritas ao
pódio. Para a Assembleia Legislativa, teremos muitos nomes novos na nova
legislatura. Ao Senado, uma disputa empolgante, nestes últimos dias
pelas duas cadeiras. Ao governo, a captura dos indecisos será a
estratégia dominante.
Vai esquentar
Finalmente
os debates e sabatinas vão esquentar na peleja do governo do estado
nesta temporada de caça aos votos. Os dois últimos – Record e Globo –
serão decisivos para avaliação dos programas de governo dos candidatos.
Tem gente subindo, tem gente descendo e nesta gangorra o pau vai cantar,
com muitas criticas também para os institutos de pesquisas. É
previsível os pegas.
As interrogações
A
reta final das eleições vai chegando com várias interrogações. O efeito
manada, desta temporada, vai beneficiar a quem? E quem será favorecido
com a petista Fátima Cleide sangrando ao Senado? A rejeição ao senador
Valdir Raupp na capital será suficiente para tirá-lo da reeleição? Na
eleição ao governo, os novos finalmente vão reagir?Algum deles com
chances de chegar ao segundo turno?
Via Direta
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Teremos bons tira-teimas nos próximos dias. Expedito conseguirá
reverter a sina de cavalo paraguaio adquirida através dos anos? ***
Do lado de Maurão, é essencial o ex-governador Confúcio Moura recompor a
base aliada do seu ex-governo para seu candidato ter alguma chance de
alçar o segundo turno *** E Acir, assegurando o registro, virá quente e fervendo nos últimos dias de campanha. *** E o efeito manada ao governo, vem, vem, vem?
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