Quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018 - 21h40
Planos fracassados
O Brasil vem de uma série de planos de segurança fracassados nas esferas federais, estaduais e municipais. É o que se vê tanto nos estados do Nordeste, como Pernambuco e Ceará, como no Rio de Janeiro onde a coisa já se transformou numa verdadeira guerra civil, ou mesmo em Rondônia onde as autoridades de segurança não conseguem conter a onda de criminalidade que deixou os centros urbanos e já chegou ao campo.
Não bastasse, com o contingenciamento de recursos nem proteger nossas divisas – são mais de 13 mil quilômetros de fronteiras – o País tem conseguido. Sucessivos ministros da Defesa prometem mais ação, mais recursos, mas o que se constata é que a cada ano o crime organizado amplia seu raio de ações aumentando a oferta de drogas e de armas nos morros dos grandes centros consumidores, como Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, etc.
Com o governo brasileiro incompetente no combate ao crime e um Congresso Nacional omisso, temos os piores resultados da segurança pública no País nas últimas décadas. E não temos uma luz ao fim do túnel, pois não será num governo liderado por ministros do colarinho branco é que teremos alguma solução. Urge, por conseguinte mudanças.
Os foragidos
Os ex-presidentes da Assembléia Legislativa Carlão de Oliveira (MDB-Alta Floresta) e Marcos Donadon (MDB-Vilhena) são considerados “foragidos” pela justiça. No entanto, são vistos com freqüência perambulando pela cidade de Porto Velho onde tem família, aguardando recursos na justiça. Alguns deputados que estavam enrascados já estão soltos há um bom tempo, com tornozeleira, como é o caso do ex-presidente do Poder Legislativo Valter Araújo.
A força de Vilhena
Vilhena sintetiza a força do agronegócio em Rondônia. È a única cidade com três times no campeonato rondoniense de futebol, embora sua população seja apenas 15 por cento da capital, algo equivalente a densidade demográfica da Zona Sul de Porto Velho. Nesta temporada terá dois candidatos de ponta para a Câmara dos Deputados. O ex-prefeito Melki Donadon e o atual secretario da Agricultura Evandro Padovani.
Fazendo história
Neste mês de fevereiro o engenheiro Assis Canuto, um dos heróis da nossa colonização comemora 48 anos de Rondônia. Ele que foi prefeito de Ji-Paraná, deputado federal e vice-governador é uma das últimas personalidades ainda vivas da epopéia rondoniense. Canuto participou da fundação de mais de 40 dos 52 municípios de Rondônia.
Integra uma lista seleta ao lado de Farquar, Rondon, Aluízio Ferreira e Teixeirão das personagens mais importantes da história de Rondônia
Lucio Albuquerque recebe homenagem do vice-prefeito Assis Canuto |
A diáspora
A diáspora Venezuelana, motivada pela crise político-econômica naquele país já atinge cerca de 40 mil imigrantes em Roraima, 30 mil na Argentina e outros milhares no Chile. Ao contrário do que ocorreu no boom migratório dos haitianos, quando Rondônia chegou a receber 10 mil haitianos, desta vez o estado não tem sido alvo a preferencial dos venezuelanos que passam por Porto Velho em direção aos grandes centros em busca de emprego.
A representatividade
Com dois senadores – Valdir Raupp e Ivo Cassol – e quatro deputados federais – Marinha Raupp, Luis Cláudio, Expedito Neto e Nilton Capixaba, as regiões da Zona da Mata e do Café, polarizadas por Cacoal e Rolim de Moura estão seriamente ameaçadas de perder a representatividade. Ao Senado Raupp esta suando camisa pela reeleição. Já Ivo Cassol, não pretende disputar a reeleição e sim o governo. Por sua vez os deputados federais têm fortes predadores na cola.
Via Direta
***O final de semana terá mais um encontro do MDB visando reforçar as paliçadas para as eleições de outubro *** Mas tem muita coisa indefinida ainda nas hostes da legenda, onde o partido estuda composições ao governo e ao Senado *** Por falar em Senado, o prefeito Jesualdo Pires (no interior) e o psicólogo Aluízio Vidal (na capital) já são vistos como os maiores predadores da temporada.
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