Segunda-feira, 15 de outubro de 2007 - 12h43
Do alto de sua consagradora vitória em primeiro turno, inclusive derrotando candidatos locais nos seus próprios redutos em 2006 – o governador Ivo Cassol começa a esboçar sua estratégia para mais uma façanha em sua carreira política: eleger um aliado no Palácio Tancredo Neves, sede do governo municipal de Porto Velho no ano que vem.
O projeto costurado pelo Palácio Presidente Vargas, conforme fontes credenciadas e que sinalizam suas primeiras articulações, seria eleger o médico Amado Rahal a prefeito no ano que vem em Porto Velho, apoiar a candidatura do vice-governador João Cahula ao governo de Rondônia em 2010 e, se eleger ao Senado numa dobradinha com o atual prefeito de Ji-Paraná e ex-governador José Bianco.
Recentes pesquisas apontam Ivo Cassol o político mais popular também na capital. Na região da Ponta do Abunã e Zona Ribeirinha de Porto Velho, seus índices de aceitação são ainda maiores. Com isso, se transformou no maior e mais importante eleitor na capital: para onde Ivo pender neste momento, projeta uma vaga garantida ao seu ungido no segundo turno. Seja quem for a opção – os outros nomes ventilados são Lindomar Garçon, Alexandre Brito e Mauro Nazif - o escolhido já abre a a jornada com um pé no segundo turno e, com grandes chances de se eleger no ano que vem.
Com a fórmula certa para agradar o eleitorado, pavimentando estradas no interior e pagando em dia o funcionalismo público e os fornecedores na capital - e tratando os políticos corruptos no chicote - Ivo conquistou a credibilidade da população. Para se ter uma idéia da ascensão do atual governador nos últimos anos, os ex-governadores Valdir Raupp e José Bianco fugiram da raia nas eleições de 2006, para evitar confronto direto com o bocudo rolimorense. O tempo mostraria que estavam certos em não enfrentar o desafio.
Caso se confirme a opção de Cassol por Amado Rahal, atual diretor do Hospital de Base, o governador estará sinalizando mais uma vez que prefere aliados administradores do que políticos.
No perde e ganha do contexto das articulações palacianas, alguns políticos acabam prejudicados em suas pretensões:
1 – O presidente da Assembléia Legislativa Neodi Carlos, que pretendia ser o nome apoiado por Cassol ao governo em 2010.
2 – O magnata dos combustíveis e deputado estadual Alex Textoni que sonhava em ser o ungido de Ivo ao Senado em 2010.
3 – O deputado federal Lindomar Garçon que pretende se eleger prefeito na capital e emplacar Dinho prefeito em Candeias do Jamari e, ainda acalenta o projeto de disputar o governo em 2010.
Fonte: Carlos Sperança/gentedeopinião
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