Sexta-feira, 11 de novembro de 2011 - 05h30
Grandes obras
Trabalhando em conjunto com a bancada federal, governador Confúcio Moura pretende viabilizar obras marcantes a partir do ano que vem através das emendas parlamentares. As principais são a extensão da Ferrovia Transcontinental até Porto Velho, a implantação da Rodovia TransRondônia, o sonhado gasoduto e saneamento básico para os municípios.
Crise agravada
A crise da saúde na capital se agravou com a situação do Pronto Socorro João Paulo II. Infelizmente não existem soluções a curto prazo, pois a coisa só vai melhorar com o funcionamento do novo hospital e no reforço nos postos de saúde. A saúde continua o calcanhar de Aquiles da atual gestão, de Guajará a Vilhena.
Pau canta
Como sempre, os pré-candidatos que largam na frente em Porto Velho começam a levar pau dos concorrentes. O deputado estadual Zequinha Araújo (PMDB) é lembrado por ter protagonizado o episódio que se denominou “a dança da impunidade”. Já, Lindomar Garçon (PV) também esta levando sua cota de pauladas.
Cachorro morto
Em política, com se sabe, ninguém chuta cachorro morto, tampouco acende vela para defunto ruim. As pesquisas confirmam Zequinha e Garçon na dianteira e eles já começam a pagar o preço da largada desde já, com as metralhadoras inimigas já disparando. No entanto, o prefeito Roberto Sobrinho(PT), que deseja eleger seu sucessor, vai ser o grande alvo do pleit0o 2012.
Espaço político
Nos bastidores correm rumores de que o governador Confúcio Moura pode trocar de uma hora para outra o comando do Iperon, atualmente indicado pelos Democratas, do cacíque José Bianco, prefeito de Ji-Paraná. O novo indicado sairá dos quadros do PMDB, obedecendo indicação do clã Raupp.
Pauta andando
Por falar no governo do estado, a pauta andou nas últimas semanas e vários projetos de autoria do Poder Executivo foram aprovados sem demais delongas na ALE-RO. Mais para frente, o Palácio Presidente Vargas terá novo desafio na Casa de Leis: a aprovação do orçamento 2012 e de empréstimos junto ao BNDS.
Mais pitacos
Em Porto Velho, depois de percorrer todo o interior o ex-governador Ivo Cassol (PP-RO), que volta ao Senado neste final de semana, depois de uma curta licença pediu aos seus deputados estaduais aliados que não aprovem os empréstimos solicitados pelo governo estadual. Ivo quer liderar a oposição no estado.
Fazendo a cama
O engraçado, que quando governador, Ivo Cassol, ele foi beneficiado por vários e polpudos empréstimos contraídos pelo seu antecessor José Bianco. E graças aos recursos obtidos, que ele conseguiu se reeleger, se transformando num eficiente tocador de obras. Cassol quer na verdade, voduzar e atazanar Confúcio.
Do Cotidiano
O destino do livro
Os carros vão voar e se algum órgão seu não funcionar como deseja, poderá comprar um novinho em folha no supermercado de órgãos sintéticos. Se essas previsões ainda parecem surpreendente, a não ser na ficção, nem por isso estão no rol das impossibilidades: estudos para tornar isso possível e barato estão em pleno andamento.
Estimativas dos especialistas em desenvolvimento tecnológico projetam mudanças espantosas. Nada do que hoje consideramos o máximo da tecnologia será utilizado em breve. Tudo o que julgamos evoluído e ideal será considerado lixo e inutilidade em muito breve.
Nesse contexto de admirável mundo novo, que papel caberia ao livro que hoje condensa poeira e atrai traças em ambientes de pouca ventilação e sem cuidados especiais de conservação? É provável que esses livros se destruam rapidamente e não haja mais editoras em condições de replicá-los. Inclusive porque, se forem obras técnicas, todo o conhecimento ali contido estará irremediavelmente superado pelo desenvolvimento tecnológico.
Leitores, livreiros e editores desde o início da terceira revolução industrial se perguntam sobre o futuro do livro. Se a primeira revolução foi representada pela metalurgia e pelo trem e a segunda pelo automóvel e a energia elétrica, a terceira é sintetizada no computador, que traz certezas e dúvidas com a mesma intensidade.
Uma delas é sobre o destino da imprensa tal qual a criou Gutenberg: ela vai sobreviver ao computador como o teatro sobreviveu ao cinema e este seguiu em frente depois da televisão?
Se a imprensa continuasse vista apenas como um conjunto de moldes pressionados com tinta de diversas origens sobre a superfície de materiais à base de peles ou árvores é certo que sua condenação seria fatal. Essa imprensa à base de papel e tinta ainda vai durar muito, mas não terá mais o privilégio de ser o grosso das publicações.
A certeza que já se tem sobre os jornais e livros do futuro é que eles serão cada vez menos de papel feito à base de celulose vegetal, matéria-prima que poderá se tornar superada e desnecessária em breve, mas isso ainda não tornará a imprensa obsoleta.
Via Direta
*** O Reditário Cassol, que se despediu ontem do Congresso deixou uma boa impressão no Senado *** Foi um período produtivo *** As reclamações contra os Correios se multiplicam na capital *** Os comerciantes de Porto Velho já festejam melhoria no movimento com o final do ano.