Sábado, 9 de novembro de 2019 - 08h01
O
Brasil perdeu muitas oportunidades para ser uma potência. Uma das primeiras foi
o insucesso do partido secreto de Carlota Joaquina (1775–1830): depondo João VI
e aliada aos franceses de Napoleão, ela seria a líder do maior império do
mundo, formado pela Península Ibérica e a América do Sul.
Antes
ainda, em 1650, segundo Darcy Ribeiro, o valor da produção brasileira era maior
que da inglesa. “Fomos criados para produzir o açúcar que adoçava a boca do
europeu, o ouro que o enriquecia e continuamos produzindo a soja para engordar
o porco na Alemanha. Enquanto não fizermos o país existir para si, seremos um
país-problema”.
Nesse
mesmo tom, o engenheiro florestal Tasso Azevedo, da MapBiomas, afirmou há pouco
que o “o Brasil não vai ser potência militar, nem cultural, não é potência
econômica nem tecnológica, mas poderia ser potência ambiental. Essa é a agenda
do mundo agora, e a gente a está jogando no lixo”.
Uma
boa diplomacia poderia ter aproveitado a nova chance, mas um dos erros que
levaram a tantos desperdícios foi sempre esperar tudo do governo. O Congresso
dribla os problemas com um “parlamentarismo branco”. Com uma agenda
sustentável, a sociedade brasileira ainda pode ser uma potência ambiental. Só
que isso depende da união de empresários, ongs, cientistas e instituições
governamentais. Desunidos, chances perdidas.
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Boi na linha
Durante
a semana ao longo das manifestações de índios e cara-pálidas na Câmara de
Vereadores de Porto Velho contra o prefeito Hildon Chaves (PSDB) lá estava o
vice-prefeito rompido com a atual administração tucana Edgar do Boi (DC) marcando
posição contra a atual gestão e já sinalizando que ambiciona a cadeira do
alcaide nas eleições do ano que vem. Os vices têm sido verdadeiras pedrinhas no
sapato dos titulares.
Zona de expansão
Com
uma Zona de Expansão se espichando para todos os lados, dificilmente o novo
Plano Diretor de Porto Velho vai atender as preementes necessidades das
invasões que já se transformaram em bairros populosos. Seja no Monte Sinai,
Porto Cristo, Airton Sena, Renascer e Dilma Roussef, ou nos povoados nascendo nas
margens da BR 319 depois da ponte sobre o Rio Madeira os problemas são os mesmos:
água, eneregia, galerias fluviais, saúde, etc.
Perdas com leite
As
populações dos estados do Mato Grosso, Rondônia e Acre seguem em pé de guerra
contra a Energisa que assumiu o controle acionário das empresas falidas nestes
estados. De lá para cá os problemas se acumulam, as reclamações aumentaram e
também as comunidades localizadas na zona rural gritam com as interrupções causando
prejuizos, sobretudo com a produção do leite que acaba perdida pela falta de refrigeração.
Em Ji-Paraná
O ex- vereador Isau
Fonseca, possivelmente será o candidato do MDB em Ji-Paraná na peleja pelo
Palácio Urupá. O partido acertou a mão na escolha do seu ungido por que os
adversários já constataram que se trata de um nome competitivo para enfrentar o
prefeito Marcito Pinto (PDT), o deputado estadual Laerte Gomes (PSDB), o
ex-secretário Ari Saraiva (PP), entre tantos nomes já cogitados para a disputa.
Bom desempenho
O
PRB, que mudou recentemente a denominação para Republicanos pode lançar o
ex-deputado federal Lindomar Garçon para a disputa da prefeitura em Porto Velho. Ocorre que os bispos da Universal, que
detém o controle do partido em todo o País, estão satisfeitos com o desempenho
de Garçon nas primeiras sondagens eleitorais que colocam seu representante no
Top 5 desta da eleição que se avizinha.
Via Direta
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Chove chuva, que o alcaide de Porto Velho esta viajando para a Coréia e só
volta na semana que vem *** Portanto fora de alcance do chumbo oposicionista
que já começou e promete seguir sem trégua até outubro do ano que vem *** O PSL do governador Marcos Rocha tenta
aparar arestas na legenda para as eleições municipais de 2020 *** O mais dificil
é fazer o deputado estadual Eyder Brasil e o federal Crhisóstomo tomar tacacá
na mesma mesa *** Os partidos começam a
formatar nominatas a vereança para 2020. Encontrar mulheres para a disputa tem
sido um baita desafio *** Da minha série melhores do ano, a minha indicação
para melhor vereador na capital é para o edil Alex Palitot (PTB) *** O prefeito Hildon Chaves esta se
armando até os dentes para enfrentar o desgastante inverno amazônico ***
Mais caçambas, mais máquinas pesadas, mais veiculos de varrição, mais tatuzões
foram incorporados ao maquinário para desobstruir bocas de lobo, canais e
igarapés.
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
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