Sábado, 2 de março de 2019 - 14h00
A transferência de líderes do PCC
a Porto Velho trouxe no bagageiro o mesmo temor das demais cidades do interior
brasileiro com penitenciárias instaladas. Vieram com eles um mar de boatos e ameaças
de ataques a órgãos públicos que configuram atos de terrorismo.
Venham de onde vierem, boatos e
ameaças não são exercícios da livre expressão. Disseminar o medo e chantagear
pessoas e instituições constituem afrontas à lei e à democracia.
Nas propagandas contrária e
favorável à ainda incerta reforma da Previdência ocorrem excessos que se
aproximam perigosamente do mar de ameaças que espalham medo. De um lado, com
dramaticidade assustadora, governistas alegam que se a proposta do ministro
Paulo Guedes não for aprovada o Brasil cairá na recessão já em 2020. De outro,
os contrários espalham que a pobreza vai aumentar se a reforma for aprovada.
Como a proposta não será acolhida na
íntegra pelo Congresso, a recessão seria fatal. Como o grosso da proposta será
aprovado, a disparada no empobrecimento também seria inevitável.
Contra ou a favor, antes de
dramatizar o melhor será debater serenamente. Caso contrário, não restará
saída: haverá recessão e mais pobreza. A chave da cidade não será entregue ao Rei
Momo, mas ao PCC.
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Obras paralisadas
Com a colaboração dos tribunais de
contas nos estados, o Tribunal de Contas da União -TCU começa investigar as obras
paralisadas nos estados Brasil afora. Em Rondônia, como em mutas paragens vai
se descobrir muitas fraudes: empreiteiras que receberam dinheiro antecipadamente,
fizeram alguma coisa para disfarçar e depois sumiram do mapa, diante da omissão
de quem? Justamente dos órgãos de fiscalização...
Nossa economia
Não fossem os funcionários públicos estaduais, municipais e federais –são quase 60 mil – a economia de
Porto Velho, castigada pelo desemprego desde a conclusão das usinas estaria num
buraco negro. Sem vocação industrial, o comércio da capital rondoniense vive do
contracheque e tão cedo não terá uma outra opção. Para piorar padece com nova
cheia do madeirão.
Falta reação
A esperada reação da economia com
a mudança de governo ainda não aconteceu em alguns setores e a falta de postos
de trabalho com carteira assinada é um flagelo na capital rondoniense. No
entanto, a expectativa de melhoria no comércio é enorme a partir de março,
quando a estação das chuvas – o inverno amazônico tem sido rigoroso em todo estado.
Fora dos leilões
Rondônia ficou fora do cronograma
de concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, previsto para acontecer
durante março e abril pelo Ministério dos Transportes. Os estados do Sudeste e
do Nordeste foram os mais beneficiados com os leilões visando concluir ou iniciar
obras importantes de infraestrutura. Nesta fase também foram ignorados Amazonas
e Acre.
Fortes pressões
O inicio de ano é marcado com
fortes pressões sobre o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) e do governador
do estado Marcos Rocha (PSL). Algumas justas, cobrando eficiência, mas boa
parte desta movimentação que está ocorrendo nos bastidores é claramente de
políticos e de empresários chantagistas buscando negócios escusos ou nomeações
de apaniguados. Gravar, lembram de
Ivo?, é preciso.
Via Direta
*** Final de semana dos infernos em Porto Velho, com greve nos
coletivos, alagações nos bairros, falta de seguirança, caos na saúde *** Pelo menos oc arnaval dos blocos serve para
alçegrar a população sofrida com as inteméries *** Não convidem a secretaria Ivonete Gomes e a vereadora Ada Dantas
para a mesma mesa de tacacá *** Ada acredita que Ivonete é concorrente para
vereança no ano que vem e como politicos são bichos territorialistas, esta
descendo o porrete na adversária *** E
tem mais secretários na mira dos vereadores.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
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