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Chegamos à contagem regressiva e em poucos dias será conhecido o novo prefeito de Porto Velho - Por Carlos Sperança


Chegamos à contagem regressiva e em poucos dias será conhecido o novo prefeito de Porto Velho - Por Carlos Sperança - Gente de Opinião

Se as últimas pesquisas tiverem algum fundo de verdade, neste momento da reta de chegada o eleitorado de Porto Velho começa a projetar o voto útil, ou seja, fazer a opção por aquele candidato da oposição com melhores condições de bater o prefeito Mauro Nazif (PSB) no segundo turno. Neste sentido, a coisa está embolada entre o deputado estadual Leo Moraes (PTB) e o ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT), quase num empate técnico, mas com o último enrolado com a Justiça e com risco de perder o registro da candidatura.

Neste afunilamento da campanha quero registrar alguns aspectos interessantes. Léo Moraes levou a melhor sobre o tucano Hildon Chaves na busca do legado da deputada Mariana Carvalho. Trata-se de uma faixa de eleitores com perfil jovem, entre 18 a 30 anos.

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Outra batalha de faixa de votos que ocorre nesta disputa é entre Williames Pimentel (PMDB) e Roberto Sobrinho (PT). O petista inibiu o crescimento do candidato do PMDB, levando a melhor até agora na busca por uma vaga no segundo turno. Mas se Sobrinho for punido pelo TSE, Pimentel entra na reta final com boa chance de seguir em frente.

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Chegamos à contagem regressiva e em poucos dias será conhecido o novo prefeito de Porto Velho e que pelo menos o eleito cumpra as promessas da plataforma de campanha. A maioria não cumpre.



A segurança pública

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Ao contrário do que diziam o ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, e o atual prefeito Mauro Nazif, a questão da segurança pública também diz respeito às municipalidades. O ex-prefeito de Curitiba, Rafael Grecca, candidato do PMN novamente ao Paço Municipal da capital paranaense, afirma isto com todas as letras: Grecca sintetiza: “É papel do prefeito alinhar e coordenar as forças de segurança”. Além disto, ele apresenta ideias inovadoras para tentar reduzir a criminalidade, entre elas, por exemplo, as “torres de sentinelas” e os “botões de (alerta) pânico”, através da criação de um sistema de vigilância eletrônico plugado a todos os prédios públicos, aproveitando as antenas de rádio e televisão espalhadas pela cidade.

Curitiba também conta com sua Guarda Municipal como todas as capitais, que tanto Sobrinho e Nazif teimosamente se recusaram a criar, para conter a violência. Importante também seria a criação de uma patrulha escolar municipal para espantar os traficantes das proximidades das escolas municipais.

Lembro destas situações que passaram, mas registro que tanto Sobrinho quanto o prefeito Nazif já se mostram com a cabeça mais aberta nesta campanha para que a municipalidade assuma seus compromissos com a segurança pública. É indispensável.


O bicho pegando

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Já correndo a contagem regressiva para a eleição de 2 de outubro, o bicho está pegando entre os candidatos em todo território nacional. A central de boatos aumenta e temos uma queimação geral em cima dos postulantes melhor aquinhoados pelas pesquisas eleitorais.

Sobre um determinado candidato a prefeito da região Norte, corre um movimento pelas igrejas evangélicas de periferia que por ele ter a condição de homossexual “não merece o apoio do povo de Deus”. Como se sabe, evangélicos e gays não se bicam do Oiapoque ao Chuí, e neste momento o bicho está pegando para o referido candidato que, diga-se de passagem, não é assumido e nem defende as bandeiras do GBLTS.

Embora o eleitorado evangélico seja grande na capital, e mesmo que o tal político realmente seja gay, não se sabe até agora que tenha sido discriminado na atual campanha por isto. Muito pelo contrário, tem sido bem recebido. Outra coisa: mesmo que os evangélicos caiam fora do palanque deste candidato, o público do segmento gay é muito forte na região citada, o que pode compensá-lo com as eventuais perdas por retaliações evangélicas.

Outros postulantes locais também recebem carga nesta reta final. Desde a notícia do registro de um candidato suspenso pela Justiça Eleitoral, até de outro, que estaria envolvido com o crime organizado.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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