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Carlos Sperança

Clãs políticos regionais + Circo dos horrores + Pestes conhecidas + A restauração


Clãs políticos regionais + Circo dos horrores + Pestes conhecidas + A restauração - Gente de Opinião

Clãs políticos regionais

Desde a primeira eleição geral no estado – exceto para governador – em 1982 se formaram importantes clãs políticos que estão na lida até os dias de hoje. O maior deles foi o clã Donadon, que elegeu prefeitos, deputados estaduais e federais, um presidente da Assembleia Legislativa e se mantém vivo até hoje em condições de vencer a eleição da prefeitura de Vilhena na eleição de outubro. Na região de Rolim de Moura, um importante clã sobrevive quase 40 anos:  trata-se da dinastia Cassol que já teve  um governador eleito e reeleito,  dois prefeitos, deputados estadual e federais. A atual deputada Jaqueline hoje é a expoente do grupo. Já, o clã Raupp foi castigado na eleição de 2018 com as derrotas de Valdir e Marinha Raupp.

Na região de Jaru, os Muletas são os donos da bola, elegendo prefeitos e deputados estaduais desde a década de 80. Mantém uma deputada estadual na ALE e vai tentar eleger o cacique Zé Amauri nos próximos pleitos. Impressiona também a vitalidade do clã Amorim na região de Ariquemes, o caudilho Ernandes, ex-deputado estadual, ex-senador e ex-prefeito que elegeu seus filhos as prefeituras de Ariquemes, Alto Paraíso e outras municipalidades. Da Zona da Mata, se transferindo para Porto Velho, formaram-se dois clãs: o clã Oliveira com um deputado estadual e um vereador e o clã do ex-senador Expedito que mantém o filho Dito Neto na Câmara Federal.

   Já, na capital, nunca se formou um clã político expressivo, no entanto mais recentemente o ex-deputado ex-vice-governador Aparício Carvalho tem obtido sucesso com uma filha deputada federal e um filho vereador tentando se eleger deputado estadual em outubro.

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Circo dos horrores

Um final de semana para esquecer. Em Ji-Paraná, o primeiro caso do coronavírus, em Porto Velho mais dois casos e o governador Marcos Rocha decretando o estado de calamidade, depois de aprovação na ALE, por causa da doença que ameaça se espalhar em solo rondoniense. Não bastasse ainda, teve  na capital a Gaeco investigando escândalo da licitação dos transportes coletivos com os aliados dos Expeditos –Tesari (Emdur) e Basílio Leandro (Chefe de gabinete) acusados pelos malfeitos. É coisa de louco! 

As especulações

Em meio de tantas especulações por causa do coronavírus e até propostas no Congresso Nacional para adiar a eleição com prorrogação de mandatos dos atuais prefeitos, o TSE manteve o calendário eleitoral para 2020. A data limite para as filiações partidárias para aqueles que pretendem disputar cargos eletivos  permanece até 4 de abril, as convenções partidárias em julho/agosto, etc,etc. Já tem alcaide animado com a possível prorrogação, sendo “eleito” para mais dois anos sem disputar eleição.

Grito de alerta

A  recente Carta de Belém, documento que sintetiza os múltiplos debates e palestras de dois eventos magníficos – o XX Fórum de Governadores da Amazônia Legal e o Fórum Infraestrutura Regional – precisa funcionar como um grito de alerta para os próprios povos dos nove estados da região e também para o governo brasileiro e o conjunto da nação.

Pestes conhecidas

Nas entrelinhas da Carta saltam à vista recados bem claros ao governo federal e ao planeta: com união de esforços interna e apoio externo será possível limpar a péssima imagem do país e acalmar a humanidade, infelicitada pela crise econômica, o risco de extinção da espécie via descontrole climático e a disseminação de pestes conhecidas – como o coronavírus - e ainda a conhecer.

A restauração

Interessa a todos, por exemplo, regulamentar os artigos 41 do Código Florestal e 6 do Acordo de Paris, para segurança jurídica aos pagamentos de serviços ambientais. De imediato, promover o “combate integrado e cooperativo às queimadas e desmatamento ilegais” e restaurar o Fundo Amazônia.

Via Direta

***  Usuários do sistema de transportes coletivos de Porto Velho  reclamam que estão pagando a tarifa  reajustada *** Existe queixas dando conta que a autorização nem passou pela Câmara de Vereadores de Porto Velho. Será? *** *** E previsível a queda de arrecadação em Rondônia nos próximos meses por conta dos efeitos gerados na economia pelo coronavírus *** O grande temor é com relação a eventuais atrasos no pagamento dos servidores municipais e estaduais o que poderia causar  um colapso na economia regional *** Rondônia ainda vive no ciclo do contracheque e só recentemente começou afugentar servidores fantasmas que assombravam as repartições públicas. Os fantasmas mais empedernidos prometem que voltam *** O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Laerte Gomes (PSDB) se animou e volta a entrar na disputa da prefeitura de Ji-Paraná em outubro. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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