Sábado, 16 de julho de 2016 - 00h03
OS EXTREMOS EM PORTO VELHO
Quem seria capaz de prever que depois de dois anos da maior cheia do século que deixou centenas de desabrigados nos distritos e a região portuária de Porto Velho submersa, causando sérias conseqüências a infraestrutura da cidade, chegasse por aqui a mãe das grandes secas? O alarme vem dos cientistas da NASA e dos pesquisadores climáticos da Universidade da Califórnia (EUA), todos estudiosos de enorme reputação sobre as questões do clima que afligem o planeta.
No que diz respeito à capital rondoniense todos os sinais emitidos pela natureza vão ratificando as previsões da estiagem severa na região Amazônica. O Rio Madeira baixa rapidamente, o lençol freático da cidade desabou exigindo esforços para o aprofundamento dos poços caseiros e todos os efeitos da vazante do madeirão atingem a navegação na hidrovia.
Situações de calamidade em extremos atingem o mundo inteiro e no caso de Rondônia, Acre e Amazonas se alternam as cheias com grandes estiagens. Diante de tal cenário se pergunta, o que a natureza nos reserva para os próximos anos?
COBRA ENGOLINDO COBRA
A recente condenação de um ex-deputado estadual de Ji-Paraná desnuda um modus operandi desenvolvido pela Assembléia Legislativa através dos anos: a prática de chantagens contra comerciantes, a industriais, usinas, fornecedores do governo, etc. Às vezes até setores da imprensa participam deste jogo sujo.
Sabe-se através dos tempos, com tantas denuncias pululando, dos esquemas de rapinagens montados por políticos para fornecedores do governo, nas áreas de vigilância, comércio de marmitex para hospitais e presídios, limpeza de hospitais e licitações de compras nem sempre feitas com retidão. Algumas coisas até foram corrigidas, outras não, como o caso do relacionamento dos governantes com empreiteiras que angariam obras e que depois as abandonam, mas com o bolso cheio.
Muito já foi desvendado pelas operações da Policia Federal e o modus operandi de chantagens também identificado. Em tempos não tão remotos tivemos em Rondônia até o caso de um deputado chantageando deputado por causa de obras! É cobra engolindo cobra!
A SONHADA DRAGAGEM
Em Rondônia as coisas funcionam mais ou menos assim: se anunciam obras de pavimentação, dragagem, de reformas ou construção de escolas e hospitais quase sempre nas proximidades do inverno amazônico, que é para paralisar tudo logo em seguida com a desculpa das chuvas e as empreiteiras embolsarem uma boa grana, atendendo o interesse dos políticos e das empresas dos compadres.
E dentro deste contexto também esta sendo anunciada para setembro o início da dragagem do Rio Madeira tão prometida nos últimos anos. A obra na hidrovia do Madeira é uma necessidade premente e nesta estiagem já se vê a situação do rio envolto em praias formadas pelos bancos de areia colocando em risco a navegação fluvial de passageiros e das cargas de grãos para o porto de Itacoatiara, no Amazonas.
Os órgãos federais também já anunciaram a sinalização do Rio Madeira e até agora nadinha da silva. Tanta coisa anunciada vira brisa ou é postergada para décadas seguintes. E até agora não se vê ninguém se instalando em Machadinho para a Usina de Tabajara, tampouco as empreiteiras iniciaram os preparativos para a construção da ponte binacional em Guajará Mirim.
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
Cumplicidade vitoriosaUm dos mais festejados fotógrafos brasileiros, Bob Wolfenson, ao fazer a captura de imagens na floresta, declarou que “precis
Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
O item que faltaQuando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruina
O prefeito Leo Moraes começa sua gestão com uma grande faxina em Porto Velho
Culpas repartidasNo Sul, onde uma minoria desmoralizada dissemina racismo e ódio ao Norte e Nordeste, já predomina a noção sábia de que a grandeza
Acabaram as alagações do Hildão, chegaram as alagações da era Leo Moraes
O papel do NorteNão é uma ideia nova a hipótese de surgir um “Vale do Silício” do Brasil. Houve a suposição de que seria São Paulo, na crença em qu