Terça-feira, 13 de setembro de 2011 - 05h12
Eleições 2012
As movimentações em torno das eleições municipais do ano que vem aumentam e aqueles que pretendem disputar cargos eletivos têm prazo até o dia 7 de outubro para se filiar. Também tem a questão dos partidos que precisam se regularizar a tempo de entrar na peleja como é o caso do PSD de Gilberto Kassab.
Em Porto Velho
E por falar em eleições municipais o final de semana foi movimentado. A ex-senadora Fátima Cleide que atualmente reside em Brasília, fez visitações as bases e anunciou que é pré-candidata a prefeitura da capital. No entanto, para conseguir a indicação terá que vencer as prévias do PT.
Frentão anda
Ainda em termos de Porto Velho, o PR lançou a pré-candidatura do ex-deputado federal Miguel de Souza, em encontro realizado no plenário da Câmara de Vereadores. Miguel articula um “Frentão”, unificando várias legendas e já tem respaldo do PSDB. O bloco vai definir ainda seu candidato e Miguel pode ceder a primazia da candidatura para um outro nome do bloco mais a frente.
Em Vilhena
No Cone Sul, tudo conspira a favor dos Donadons. Além do deputado federal Natan Donadon ter sido eleito presidente do Diretório Municipal do PMDB, os situacionistas racharam de vez com o lançamento da pré-candidatura do deputado estadual Luizinho Goebel (PV), até então considerado um aliado do prefeito Zé Rover que vai a reeleição.
Bloco rachado
Com o prefeito Zé Rover (PP) e o deputado Luizinho (PV) rachados, os caminhos estão abertos para a volta de Melki Donadon ao Palácio dos Parecis. Melki tem um eleitorado fiel em Vilhena e com a fragmentação de votos com tantas postulações Melki acabará beneficiado pelo quadro que se desenha na naquelas bandas.
Em Pimenta Bueno
Em Pimenta Bueno o PTB lançou no final de semana a pré-candidatura do ex-deputado estadual Kaká Mendonça, com apoio do presidente regional Nilton Capixaba e do presidente da Assembléia Legislativa Valter Araújo. Por enquanto o principal oponente de Kaká é o vereador Cleiton Roque (PSB), mas se Brito do Incra (PSDC) entrar nas paradas a coisa vai ferver.
Em Ji-Paraná
Em Ji-Paraná já se observa às primeiras movimentações do pré-candidato do PDT Marcito Pinto, que é presidente da Federação das Associações Comerciais de Rondônia-Facer. Lá, ele terá como possíveis concorrentes o ex-vereador Esaú (PTB), o deputado estadual Jesualdo Pires (PSB) e o vice--prefeito Zé Otônio, entre outros nomes de proa.
Nome aos bois
O PR do ex-ministro Alfredo Nascimento ainda se mostra muito ferido com as acusações de corrupção no Ministério dos Transportes e Dnitt, com expoentes da legenda execrados. O partido firmou posição e quer que o governo Dilma Roussef dê os nomes aos bois dos indiciados dos demais partidos da base, já que PT e PMDB também estão infestados de pilantras.
Do Cotidiano
Caça aos corruptos
No dia 7 de setembro, vários setores da oposição ao governo pegaram carona no desfile cívico para uma paralela “marcha contra a corrupção”. Não ocorreram incidentes, pois os corruptos jamais vão sair às ruas para defender seus “pontos de vista”.
A facilidade encontrada para promover marchas contra a corrupção, no entanto, nem de longe se compara à enorme dificuldade para punir os corruptos. Por todo o Brasil, prefeitos são cassados ruidosamente e reempossados festivamente no dia seguinte.
No Congresso Nacional, as comissões de ética trabalham com extrema dificuldade na avaliação das denúncias contra parlamentares. De um lado, seus integrantes são colocados sob a suspeita de favorecer os colegas de forma “corporativista”. De outro, são obrigados a cumprir prazos e a seguir procedimentos contidos no Regimento Interno e nas leis em geral, que permitem ampla defesa a qualquer acusado.
As coisas se complicam ainda mais quando suspeitas ou denúncias passam a ser popularmente consideradas provas de malfeitos, em pré-julgamento sem qualquer base concreta. Neste caso, basta acusar e a própria acusação já é o julgamento.
Quando foram designados os atuais integrantes da Comissão de Ética do Senado, por exemplo, foi lançada suspeição sobre a honorabilidade de suas decisões a partir da revelação de que 8 de seus 15 membros estariam indiciados em inquérito ou processos ainda longe de uma conclusão. É como se bastasse apontar o dedo acusador sobre alguém para condená-lo imediatamente às penas do inferno.
Por sua vez, a Comissão de Ética da Câmara Federal é bombardeada por ter definido como passível de investigação e castigo apenas o parlamentar que houver cometido no exercício do mandato o delito ou infração de que é acusado.
Com isso, uma tempestade de cobranças, suspeitas e manifestações indignadas de moralismo se abatem sobre os membros das duas comissões de ética, às quais cabe a responsabilidade de investigar as denúncias e, caso comprovadas, encaminhar ao plenário a proposta de cassação dos parlamentares que cometeram as infrações apontadas.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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