Quinta-feira, 15 de setembro de 2011 - 05h52
As relações entre os poderes Legislativo e Executivo continuam naquela base de tapas e beijos. O chororô dos deputados é enorme: são sensíveis quando esquecidos nas inaugurações em suas bases, e choram mais do que o técnico Felipão quando o Palmeiras perde. Além disso, têm a fogueira de vaidades...
Como inspetores
A grande verdade, é que alguns segmentos da administração estadual tratam os deputados como inspetores de quarteirão, ou como vereadores de quinta. Reclamam que há exceções: O ex-presidente da Assembléia Legislativa e líder do PMDB, Marcos Donadon teria tratamento vip.
Depois que entidades como a OAB e CNBB e pastorais evangélicas entraram firmes no combate a corrupção, a classe política finalmente começa a reagir, com a criação de um movimento suprapartidário. Lideram a coalizão a ex-senadora Marina Silva e os senadores Cristóvão Buarque (PDT) e Eduardo Suplicy (PT).
O PSOL realiza ato público nesta sexta-feira dia 16, no plenário da Câmara de Porto Velho, abrindo sua campanha de filiações no estado com vistas às eleições municipais do ano que vem. O partido é liderado pelo professor Adilson Siqueira e estuda o lançamento de candidatura própria, como já ocorreu em pleitos anteriores.
Pelos vendavais
A oposição já bate forte no prefeito Roberto Sobrinho e nem é ano de eleição. No ano passado foi feita uma missa negra – com cabeça de bode sangrando e tudo – defronte o Palácio Tancredo Neves, filmado pelas câmaras de segurança. E agora, Sobrinho foi responsabilizado pelos opositores pelos efeitos dos últimos vendavais. Gente, não bastava só vodu???
As pesquisas
Estou acompanhando os trabalhos de dois institutos de pesquisas no interior do estado e os dados colegidos estão batendo. É o seguinte: Em Ouro Preto do Oeste, o atual prefeito Alex Testoni (PTN) caminha para a reeleição com o pé nas costas. Em Jaru, a primeira surpresa pintando, onde Sônia do PT cresce e ameaça o clã dos Muletas.
Em Ariquemes
Pelos Institutos Previsão e Phoenix, se as eleições fossem hoje em Ariquemes a ex-deputada e ex-prefeita Daniela Amorim (PTB) teria a ponteira, seguida de perto pelo deputado estadual Adelino Follador (DEM). O atual prefeito Márcio Raposo patina nas pesquisas e precisa reduzir a rejeição para se garantir.
Audiência pública
Por iniciativa dos deputados federais Moreira Mendes (PSD) e Carlos Magno (PP), a proposta de ampliação da reserva karitiana será discutida em audiência pública no dia 18 de outubro. Os parlamentares são contrários à medida, pois segundo eles, isso prejudicará os interesses dos fazendeiros e madeireiros em vários municípios.
Do Cotidiano
Ele era gago, mas para defender seus interesses contratou dois brasileiros muito bem falantes: o jornalista Assis Chateaubriand (1892−1968), introdutor da TV no Brasil, e o famoso jurista Rui Barbosa (1849−1923), celebrizado como “a Águia de Haia”. Percival Farquhar foi o maior investidor privado do Brasil entre 1905 e 1918. Seus interesses iam das ferrovias à energia elétrica, passando por mineração e turismo.
É uma das mais importantes biografias do planeta, com certeza. Nascido em 1864 em uma rica família quaker da Pensilvânia – os quakers se caracterizavam pelo pacifismo e rejeição à hierarquia religiosa −, Farquhar formou-se em Engenharia na Universidade de Yale, um dos centros educacionais da elite estadunidense.
Foi vice-presidente da Atlantic Coast Electric Railway Co e da Staten Island Electric Railway Co, empresas que controlavam o serviço de bondes em Nova Iorque. Foi também sócio e diretor da Companhia de Eletricidade de Cuba e sócio e vice-presidente da Guatemala Railway.
Além dos negócios em Cuba e na América Central, teve ferrovias e minas na Rússia e negociou pessoalmente com o líder revolucionário Lênin. No Brasil, explorou diversos empreendimentos ferroviários, principalmente no Sul do País. Uma de suas heranças malditas foi o massacre dos pelados, na chamada Guerra do Contestado.
Foi proprietário da Rio de Janeiro Light & Power, da Companhia Telefônica Brasileira, da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, das ferrovias Mogiana e Paulista, em São Paulo, da Port of Pará, empresa proprietária do porto de Belém do Pará, além da Amazon Development Land Colonization Co.
Assim como acontecia com suas ferrovias construídas na Rússia czarista, suas minas de carvão na Europa Central e seus engenhos de açúcar em Cuba, Farquhar dirigia as empresas brasileiras de Paris, Nova York ou da Pensilvânia, onde mantinha a sede de seu império internacional.
Do governo brasileiro ele receberia como doação 60 mil quilômetros quadrados de terras para colonização, área que décadas depois viria a constituir o Estado do Amapá. O governo brasileiro sempre foi muito generoso com milionários estrangeiros.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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