Sábado, 15 de outubro de 2011 - 05h27
Acordo de caciques
Circula nos meios políticos que o prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho (PT) e o presidente da Assembléia Legislativa Valter Araújo (PTB) já teriam chegado a um acordo para 2012. O alcaide indicando à deputada estadual Epifânia Barbosa a prefeita e o mandachuva da ALE o candidato a vice, de sua confiança. Quem será?
Negócios da China
Como os prefeitos de Porto Velho Roberto Sobrinho (PT) e de Ji-Paraná José Bianco (DEM) acompanham missão comercial rondoniense na China, seus vices, respectivamente, Emerson Castro (PMDB) e Zé Otônio (PSDB) assumiram o poder. Farão pouco, já que o “mandato” ´é de apenas duas semanas.
Eleições 2012
O novo PPS rondoniense faz as contas e leva em consideração a expressiva votação do ex-governador João Cauhla na capital nas eleições passadas no confronto com Confúcio Moura. Por isso Cahulla já reúne todas as condições para ter apoio dos partidos ligados ao cassolismo. O vice viria do PP, entre Amado Rahhal ou Ivan da Saga.
PDT com Testoni
O PDT do cardeal Acir Gurgacz deve apoiar o projeto de reeleição do atual prefeito Alex Testoni em Ouro Preto do Oeste. O alcaide que aderiu recentemente ao PSD de Moreirão, vai pilotar uma ampla coalizão. Como se sabe, Testoni trabalha sem secretários municipais operando uma economia de guerra há quase quatro anos.
Caso único
O choque de gestão empregado por Alex Testoni é um caso único no país e a coisa deu resultados: quase 80 do cento já cidade já esta asfaltada com a economia de recursos. É um bom exemplo para os governantes que ficam inchando seus quadros e inventando nomes esquisitos para ministérios e novas secretarias.
Em Vilhena
Os caciques regionais querem influenciar nas eleições municipais de Vilhena. O senador Ivo Cassol apóia o atual prefeito Zé Rover (PP), o ex-governador João Cahulla e o ex-senador Expedito Júnior (PSDB) fecharam com o deputado estadual Luizinho Goebel (PV). O petebista Nilton Capixaba vai de Melki Donadon.
Bom momento
Encontrei o vereador Cacau, de Ji-Paraná, durante a semana, na ALE-RO, e ele me falou da explosão da capital da BR. Segundo o edil, a cidade vivencia um boom imobiliário e com isso a criação do 3º Distrito já é favas contadas. Reclamou da área de abastecimento já que a cidade importa desde tomate de São Paulo a batatinha do Paraná.
A contaminação
O lençol freático do município de Itapoã do Oeste está totalmente contaminado por coliformes fecais e por resíduos cadavéricos do cemitério local, cujos caixões transbordam durante o inverno Amazônico. A cidade precisa de um plano emergencial de abastecimento de água e um novo cemitério.
É como um parto de alto risco. Todo grande projeto que surge do “espírito animal” dos empreendedores é ameaçado pelos vírus dos antagonismos políticos e da desarticulação entre as diversas instâncias do poder público. O mesmo pode ocorrer com o megaprojeto do Polo Naval do Amazonas, que tem pelo menos dois problemas sérios a resolver. Mas, no ultrassom dos projetos, apesar das turbulências da gestação, o bebê parece robusto.
O maior obstáculo é a dificuldade para encontrar um terreno adequado e sem amarras para sua imediata utilização. A Suframa requereu uma área de 1,9 mil hectares, localizada além do bairro Puraquequara, no setor Leste de Manaus. A terra foi demarcada pelo Instituto de Terras do Amazonas e está sob domínio do Programa Terra Legal, que é jurisdição do Incra.
A área requerida está localizada a 20 quilômetros do Encontro das Águas. Tem 6 quilômetros de frente por 3 km de fundo e 15 metros de calado em média. Os estudos determinaram que se trata de uma área adequada àquilo que a coordenadora geral de estudos econômicos da Suframa, Ana Maria Souza, qualifica de “uniformização de um complexo náutico e naval que possa comportar estaleiros locais e de grande porte”. Nesse caso, o gargalo está na documentação do terreno.
Outro obstáculo, talvez ainda mais preocupante, é o da qualificação profissional. Segundo os estudos e consultas feitos em torno da disponibilidade de mão-de-obra para essa arremetida gigante do desenvolvimento da indústria naval, além dos braços necessários – o setor vai triplicar seu crescimento nos próximos anos – também faltam cérebros treinados para as funções técnicas.
O tema foi debatido pelo Sindicato da Construção Naval, durante o I Seminário “A Formação Profissional para o Arranjo Produtivo Local da Indústria da Construção Naval”, coordenado pela Secretaria Estadual de Planejamento. As conclusões foram no sentido de que será preciso um esforço intenso para formar pessoal suficiente para ocupar milhares de vagas abertas pelo setor, que promete movimentar bilhões de reais a partir do momento em que estiver em plena operação.
O presidente do Sindicato da Construção Naval do Amazonas, Matheus Araújo, pôs o dedo na ferida ao afirmar que não existe um treinamento de qualificação para os recursos humanos no setor, em que existe apenas a transferência de conhecimento de um trabalhador para outro, no exercício prático das tarefas.
Via Direta
*** Mesmo com o inicio do inverno amazônico o Rio Madeira continua com o nível muito baixo *** O PSB de Mauro Nazif e Jesualdo Pires se movimenta pelo interior visando as eleições municipais *** E vem aí uma baita “bolha” no segmento hoteleiro de Porto Velho.