Sexta-feira, 23 de setembro de 2011 - 05h16
Perdendo o medo
Constato nos meios palacianos que aos poucos o PMDB e a base aliada vão perdendo o medo de Ivo Cassol (que vem forte para 2014), o senador licenciado, que foi um campeão e o único governador a se reeleger na história deste estado. Existem alguns motivos que ajudaram a curar a fobia dos governistas, entre eles a atuação apagada de Ivo no Senado.
Um antídoto
Além do apagão de Cassol, o governo esta usando uma poção mágica cuja fórmula foi criada pelo próprio adversário para se manter no poleiro durante anos. Os ingredientes: 1 - Pagar o funcionalismo rigorosamente em dia 2 – Eficiência na conservação e pavimentação das estradas 3 – Esmero com o rebanho bovino através do Idaron.
Projeções otimistas
Aí, o caro leitor, vai me perguntar, e a saúde e a segurança, que estão em cacos no atual governo, as drogas que tomaram conta do estado? Ora, Ivo se reelegeu com este caos todo com um pé nas costas. O eleitor tem se mostrado por aqui mais preocupado com o próprio umbigo: se a economia vai bem só troca de comando se a situação estiver rachada. Foi o caso em 2010.
Mais qualidade
Nos próximos dias, como já é publico e notório, teremos mudanças na composição da bancada federal rondoniense. Sai Lindomar Garçon (PV), entra Marcos Rogério (PDT), cai Natan Donadon (PMDB), entra o ex-ministro Amir Lando (PMDB). Sem dúvidas Rondônia sai ganhando. Teremos mais qualidade.
Caprichando
O governo estadual esta caprichando na conclusão do Centro Político Administrativo (nome dado por Cassol) e Palácio Rio Madeira (para Confúcio). E sei lá que nome será dado pelo próximo governador. Mas a idéia é um presente de Natal para os rondonienses, com todas as luzes e um coral cantando. Será um belo cartão postal exprimindo a modernidade rondoniense.
Nosso inverno
As mudanças climáticas na região vão se confirmando com a antecipação do nosso inverno amazônico, cuja temporada de chuvas começava só a partir de outubro. Pelo menos com isso os efeitos das queimadas nas cidades serão minimizados e teremos a reposição do lençol freático. Afinal quase um terço da população da capital depende dos poços caseiros.
Perdendo força
Com o deputado federal Lindomar Garçon caindo do poleiro na Câmara Federal, o Partido Verde ficou sem opção de uma candidatura viável à Prefeitura de Porto Velho. A sigla pode optar por alianças, afinal o PV esta muito próximo do prefeito Roberto Sobrinho e mantém bom relacionamento com o PMDB.
Em Ji-Paraná
O presidente da ALE Valter Araújo e o ex-vereador Esaú que pulavam cirandinha até pouco tempo, agora se transformaram em adversários. Por conta da transferência de Esaú para o PSDB, o PTB ficou órfão em Ji-Paraná. Agora, o ex-edil será o pré-candidato a prefeito dos tucanos. Capixaba também esta fulo da vida.
Do Cotidiano
Os efeitos danosos
De um lado, os EUA, escudados pela ONU, ocupam militarmente países do Oriente Médio e o Haiti. De outro, a China compra, aos retalhos, territórios que somados poderiam ser países inteiros, para neles produzir os alimentos de que sua imensa população necessita.
Para os países invadidos, no primeiro caso, sequer foi bela ou gloriosa a morte de quem ousou segurar milhares de bombas despejadas pelos robôs programados para matar. No segundo caso, inexiste ataque ou presença militar à qual resistir.
E o Brasil, como fica nesse mundo tão cheio de crises e invasões? No momento, vive uma situação de temor: se a crise mundial se prolongar, os efeitos danosos já verificados podem se agravar.
Um dos fantasmas que assustam o Brasil é o risco de desindustrialização, fenômeno ao qual se dá o nome de “doença holandesa”. Ela decorre de uma invasão descontrolada de capital estrangeiro, que se expande do setor financeiro para a aquisição de empresas e compra de terras.
Não é mais possível aos cidadãos “morrer pela Pátria” invadida, porque a globalização tornou invisíveis os exércitos estrangeiros: eles entram por facilidades cambiais, monetárias e creditícias criadas pela própria nação que os recebe de braços abertos.
Para combater a inflação, o governo brasileiro utiliza via de regra o aumento da taxa de juros, que é um convite ao ingresso no País do capital especulativo, fazendo a moeda nacional se apreciar ainda mais e prejudicar as exportações.
Na década de 70 do século passado, os holandeses se deslumbraram com a descoberta de grandes fontes de gás natural. Todos pensavam que iriam enriquecer, pois as vendas dispararam e ocorreu uma enorme valorização do florim. Isso, no entanto, levou ao efeito negativo da desindustrialização.
O temor, no Brasil, é que o mesmo ocorra com o pré-sal. A moeda brasileira já está valorizada demais e a indústria sofre uma redução preocupante em suas atividades. A Petrobras marcha para se tornar uma das maiores empresas do mundo, mas há indústrias migrando para outros países da América do Sul e para mais longe, como China ou Índia. É para refletir.
Via Direta
*** A alta do dólar já tem reflexos na agroindústria rondoniense *** Ameaçado de não conseguir se regularizar a tempo de disputar as eleições do ano que vem o PSD já está de cabelos em pé *** O PDT prepara candidaturas próprias às prefeituras de Ji-Paraná e Guajará- Mirim.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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