Sexta-feira, 30 de setembro de 2011 - 05h19
Os reflexos
Os primeiros reflexos da criação do PSD em Rondônia já foram observados poucos momentos depois da vitória no STE com a regularização do registro do partido. Ainda na terça-feira a noite estavam abertas as tratativas para o ingresso de novo quadros na legenda de Nova Califórnia a Cabixi.
As oportunidades
Ocorre que o nascimento do PSD propiciou uma janela aos políticos com mandatos para trocar de partidos sem ferir a legislação eleitoral. Foi o caso de José Hermínio que era do PT, que sem espaço na legenda de Roberto Sobrinho, saltou logo para a nova legenda onde será pré-candidato a prefeitura da capital.
Balaio de gatos
A nova legenda é um balaio de gatos, uma verdadeira agremiação frankstênica. Seus integrantes são oriundos dos mais diversos credos: Tem desde tucano e petebista, até democrata, petista e comunista. Seu criador, o prefeito Gilberto Kassab garante que a sigla será de “centro”, mas cada facção criada, com certeza, vai puxar a brasa para sua sardinha.
Livre e solto
Enfim, sem José Hermínio para incomodar – possivelmente também o dissidente José Ribamar caia fora do PT também – o prefeito Roberto Sobrinho será o grande eleitor da indicação do candidato petista a prefeitura em Porto Velho. Quem será seu ungido? Fátima? Epifânia? Cláudio Carvalho?
Terceira via
Em Pimenta Bueno, onde reinam como favoritos para as eleições municipais do ano que vem os caciques Kaká Mendonça (PTB) e Brito do Incra (PSDC), surgiu uma terceira via. Trata-se do vereador Clayton Roque (PSB), que surpreende nas primeiras sondagens eleitorais realizadas e não esta para brincadeira.
Sinuca de bico
O ex-prefeito Assis Canuto confidenciou aos amigos e correligionários que entra na peleja do Palácio Urupá em Ji-Paraná. A se confirmar à informação, o prefeito José Bianco estará numa sinuca de bico, já que tem compromisso com seu vice Zé “Urtigão” Otônio.
ALE rachada
Os deputados estaduais que elegeram o atual presidente Valter Araújo racharam de vez. Alguns apóiam a base aliada do governador Confúcio Moura, outros fazem oposição velada. O grande problema é que os desentendimentos dos parlamentares já estão causando problemas para o estado. A pauta de votação tem sido brecada sistematicamente.
Sem maioria
Sem poder contar com maioria na ALE-RO, o governador sofre as agruras da falta de articulação. Mesmo tendo presidentes daquela Casa de Leis como aliados, muitos governadores penaram – exceto Ivo Cassol que teve quase 100 por cento dos deputados vacas de presépio – e imaginem os problemas agora de Confúcio que lida contra maioria cassolista naquele Parlamento.
Do Cotidiano
Nossos 97 anos
Na era Roberto Sobrinho, o único prefeito da história que conseguiu se reeleger, o município de Porto Velho completa neste dia 2 de outubro, domingo 97 anos de emancipação política e administrativa. Uma cidade que vivenciou ciclos econômicos importantes, desde a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, o berço desta civilização atual, estimada conforme o último censo do IBGE em cerca de 435 mil almas.
Em quarto lugar no ranking demográfico Amazônico, a capital rondoniense é superada apenas por Manaus, Belém e Ananindeua. Tem na sua cola, na quinta posição, a surpreendente Macapá, que beira os 400 mil habitantes e obteve um dos maiores índices de crescimento do país na ultima década.
Embora tenha evoluído muito nos últimos anos, Porto Velho ainda tem uma montanha de desafios para superar. Seja no trânsito caótico, nos serviços de saúde, nas alagações, educação, coleta de lixo, transportes coletivos, mas fundamentalmente padecemos com a distribuição de água e coleta domiciliar de esgoto.
Se em água tratada, a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia-Caerd atende apenas a metade da população, no quesito esgoto a coisa se resume a menos de quatro por cento. Nos últimos três anos todas estas demandas cresceram geometricamente com a chegada de milhares de operários para a construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio.
Neste momento que Porto Velho se prepara para festejar quase 100 anos, precisamos refletir sobre o período pós-usinas. Muita gente acredita que poderá ser o mesmo caos vivido depois dos ciclos da cassiterita e do ouro. Se isso vier acontecer, estaremos fritos. Foram períodos de decadência econômica, desemprego etc.
O prefeito Roberto Sobrinho e a classe empresarial acreditam que a capital rondoniense não terá problemas com o final deste estágio das hidrelétricas já que contará com outras opções para continuar a crescer, como a agroindústria, a pecuária, produção do pescado que cresce muito e o inicio do processo de industrialização com energia farta e barata.
Não sou tão otimista: Se com 6 a 8 mil operários que já foram embora a cidade se ressente com a retração nas vendas de imóveis, de carros novos e eletrodomésticos, já se pode imaginar o que vai acontecer quando o restante – um contingente de quase de 20 mil operários – partir de vez?
Via Direta
*** Aumenta o numero de apenados pela falta de pensão alimentícia. Nem advogado escapa *** Se os órgãos de segurança de Porto Velho já mapearam centenas de bocas de fumo, porque a maioria deles continuam funcionando? *** Na Zona Leste a coisa virou um baita festerê, inclusive nas proximidades dos colégios.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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