Quinta-feira, 24 de maio de 2018 - 05h10
Um bode expiatório
Um jogo de vídeo intitulado “Paraíso Verde” (assim, em Português) provavelmente não despertaria emoções com a adrenalina do Green Hell, em que terríveis predadores ameaçam o jogador em busca de sobrevivência na selva, também sob o ataque de doenças letais.
As lideranças da Amazônia, que conhecem bem os perigos reais existentes na região, estão descontentes com outro jogo, que se desenvolve na vida real. É uma disputa que injeta adrenalina no sangue dos dirigentes empresariais e açula o viés guerreiro dos políticos, que se apresentam como os heróis do jogo: a discriminação do Sudeste contra a Amazônia.
O presidente do Centro da Indústria do AM, Wilson Périco, abriu as baterias contra as notícias “insinuando fraudes de empresas, curiosamente quase todas do Sudeste, que operam na Amazônia Ocidental”.
Embora a curiosidade apontada também pareça uma insinuação, o jogo sem rodeios consiste em que a contrapartida fiscal da Zona Franca de Manaus é usada como bode expiatório para o desajuste fiscal do Brasil, quando se sabe que a Suframa usa apenas 8% da renúncia fiscal do país.
Esse percentual, confrontado com os cerca de 50% usados pela região Sudeste, a mais rica do país, não justifica tanto barulho. O nome do jogo infernal é: discriminação.
A confirmação
Com a saúde restabelecida, o empresário Chagas Neto (PSB) vem com tudo na peleja a Assembléia Legislativa. Chagas tem uma trajetória política marcante seja como deputado federal ou chefe da Casa Civil do governo do estado. Deverá receber todo apoio da classe empresarial segmento que o convocou para a empreitada. Tem redutos na capital e Presidente Médici.
Em Ji-Paraná
O PDT adiou o encontro regional de Nova Mamoré em vista da participação de representantes do partido no conclave petista convocado pelo o presidente Lazinho da Fetagro, neste sábado em Ji-Paraná, na região central do estado. A delegação pedetista trava entendimentos para coligações a Assembléia Legislativa e a Câmara dos Deputados
A Transrondônia
Iniciada ainda no governo Ivo Cassol, tendo seqüência nas gestões de João Cahula e Confúcio Moura, caberá ao atual governador Daniel Pereira concluir a Transrondônia, a rodovia paralela a BR 364, começando em Pimenteiras, ligando o Cone Sul rondoniense até a região de Nova Mamoré beneficiando regiões madeireiras e produtoras de grãos e de gado de corte.
Multieventos
Com entraves na regularização de terras o governo do estado e a prefeitura de Porto Velho buscam desde a primeira gestão do governador Confúcio Moura e do prefeito Roberto Sobrinho viabilizar a implantação do espaço Multieventos na Zona Sul da cidade, mais precisamente na região do Aeroclube. No entanto, mesmo com esforços do ex-prefeito Mauro Nazif não foi possível dar sequência ao projeto.
Nova rodoviária
Também a nova rodoviária de Porto Velho esta empacada desde a gestão petista. Primeiramente seria construída no espaço do atual terminal rodoviário, posteriormente com a mudança de local, surgiam problemas com a titulação da área de terras, a liberação de estudos de impacto ambiental, etc. Será outra importante obra para Daniel Pereira e Hildon Chaves trabalharem em conjunto.
Via Direta
***Em Porto Velho, avenidas da região do centro histórico estão perdendo terreno. Dezenas de pontos comerciais já estão fechados pela Carlos Gomes e Sete de Setembro *** Urge a revitalização do Centro Histórico planejado ainda na gestão dos Nazifs *** Os partidos se mobilizam por alianças para eleger deputados federais em Rondônia *** Até o MDB, de Marinha (Rolim de Moura) e Mosquini (Jaru) peleja alianças para garantir a reeleição dos seus parlamentares.
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