Segunda-feira, 18 de julho de 2016 - 21h01
Convenções com indefinições
A semana marca o inicio das convenções partidárias na capital, obedecendo à legislação eleitoral que estabeleceu o período de 20 de julho a 5 de agosto. O PSDB abre a temporada com sua convenção marcada para o dia 23, sábado, no auditório da Unopar ainda sem candidato definido, já que a deputada Mariana Carvalho ainda não confirmou sua desistência.
O PMDB realiza seu evento partidário no domingo, dia 24, na casa de shows Talismã, para sacramentar a homologação do seu candidato Willians Pimentel. Seu vice não foi acertado ainda, acredita-se que seja indicado pelo PRB, do deputado federal Lindomar Garçon.
Outra convenção marcada é a do PTB, ratificando a candidatura do deputado Leo Moraes, no próximo dia 30, numa aliança com o PSDC, PMN e PRP. Por sua vez, o prefeito Mauro Nazif (PSB) que ainda não selecionou seu candidato a vice, deixou por último – o dia 31 – para confirmar sua aliança com o PDT e demais partidos da base aliada.
Os reflexos da violência
Sabe-se que no parecer apresentado pela deputada Rosangela Gomes (PRB-RJ) relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga a violência contra jovens negros e pobres, foi sacramentada a proposta de um Plano Nacional Contra a Violência, alegando-se que se consolidou um genocídio institucional no segmento.
No entanto, os vários planos nacionais anunciados pelo governo brasileiro não tem solucionado os problemas até agora seja de negros ou pobres no País. No Brasil, temos planos para tudo: contra as drogas, saneamento, lixo. Certamente só mais um projeto – que muitas vezes sequer sai do papel – não conseguirá equacionar um problema tão complexo e de tamanha gravidade.
Alguma coisa precisa ser feita. O mapa da violência tem demonstrado claramente a mortandade da juventude negra em contraste com os índices de mortos dos jovens brancos.
AS PREVISÕES DA NASA
As previsões da Agencia Espacial Americana- a NASA para a Amazônia vão se confirmando. As queimadas estão ardendo às florestas, as queimadas tomando conta de milhares de hectares, a seca e a estiagem afetando o curso dos rios cujos níveis descem rapidamente.
A estiagem deste ano, conforme os americanos é causada pelo El Nino que se formou no ano passado. O fenômeno altera o padrão das chuvas tornando o tempo mais seco na Amazônia. Com isto as arvores ficam mais vulneráveis ao fogo somado ao pico dos desmatamentos em regiões de Rondônia, Pará, sul do Amazonas, Acre e Mato Grosso.
Teremos uma longa e sofrida travessia em julho e agosto com desmatamentos, queimadas e rios da região secando causando sérios problemas de abastecimento as cidades que dependem de transporte fluvial. O inferno esta apenas começando: por conta das queimadas crianças e velhinhos lotam os hospitais com problemas respiratórios.
REPORTAGEM DO SIC NEWS
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