Segunda-feira, 22 de outubro de 2018 - 23h10
O receio com o extremismo
As atenções do planeta estão sempre focadas na Amazônia, para exortar à preservação ou condenar a destruição da biodiversidade. Às vésperas da eleição presidencial, se vê o receio de que um “extremista” será eleito, impressão passada pela agressividade na disputa presidencial.
Um extremista pode desprezar a moderação da ONU, baixar a motosserra sem piedade e trocar bilhões de bichos selvagens por alguns milhares de domesticados, abalando gravemente o clima no planeta.
O jornal The New York Times vê riscos nos dois contendores, porque um promete desconhecer os direitos dos índios, cujas reservas são garantias de preservação, e outro é de um partido avalizou Belo Monte, contra todos os avisos de que a obra seria uma agressão severa ao meio ambiente.
Será um temor exagerado? O desunido “centro democrático” perdeu a chance de ser a receita contra os extremos e a sorte está lançada, mas o próximo presidente terá que se moderar ao assumir, por acordos internos e compromissos externos.
Qualquer atitude “extremista” será brecada por diversos freios: a Constituição, a Justiça, a diversidade no Congresso e, como já se viu no episódio da longa resistência dos caminhoneiros, se a paciência do povo acabar.
Na reta final
A eleição em Rondônia entra na reta final e é marcada pela ampla vantagem do postulante Marcos Rocha (PSL) sobre Expedito Junior (PSDB). Trata-se de uma das maiores reviravoltas já registradas no estado e já é previsível estimar uma vantagem estratosférica - acima de 100 mil votos – a favor do candidato de Bolsonaro no estado. Um tsunami nas urnas.
A terceira taca
Com seu prestigio, Confúcio Moura ajuda na terceira taca em Expedito – desta vez indireta - através do seu ex-secretário Marcos Rocha. Confúcio ganhou apertado duas vezes do tucano, mas Rocha vem embalado com o apoio do presidenciável do PSL e aproveitando-se da rejeição do adversário Expedito, especialmente em Porto Velho, onde a gestão tucana afundou nas mãos do tucanato.
Fazendo as contas
O eleitor esta fazendo as contas. Será que é esta administração dos tucanos que Rondônia quer? Em Ji-Paraná os tucanos de Ildemar Kussler afundaram a capital da BR até o talo, em Porto Velho, onde o próprio Expedito também administra com o alto escalão indicado, se vê fezes pululando nas ruas. Não é este modelo de gestão que o estado deseja.
Nada cola
Marcos Rocha chegou num estágio da campanha onde nada cola. Os tucanos se esborracham em enlameá-lo, buscando uma bala de prata e nada repercute negativamente, tudo passa por apelação. É uma tradição local, nos últimos dias de campanha todos os governadores que se elegeram foram enlameados e o quadro eleitoral não foi alterado. A história se repete.
As intenções
Com Bolsonaro já passando dos 77 por cento de intenções de votos em Rondônia a tendência é do seu fiel escudeiro Marcos Rocha, que disputa o governo estadual crescer ainda mais e se aproximar desta marca recorde. Na capital, onde a rejeição do candidato tucano é maior do que a do interior, a pisa vai ser mais forte. Domingo, por conseguinte, é dia de peia histórica nos tucanos, que são irmãos siameses em corrupção do MDB e do PT.
Via Direta
*** Destacam-se no mundo político pós-campanha de 7 de outubro a vereadora Cristiane e o deputado Aécio da TV que agradecem os votos nos cruzamentos das avenidas em Porto Velho *** Algo inédito nestas bandas onde os políticos geralmente se manifestam ingratos *** A elaboração do Plano Diretor de Porto Velho segue com novas audiências públicas *** Ainda sofrido pela crise, o comércio lojista busca reação neste final de ano na capital. O Natal é considerado uma tabua de salvação.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri