Sexta-feira, 24 de novembro de 2017 - 08h17
O Grupo da Morte
Uma nova janela partidária em março, permitida aos políticos com mandato trocar de legendas sem as punições previstas em lei e a definição final das regras eleitorais e julgamentos de políticos na justiça eleitoral darão um novo cenário para as eleições de outubro de 2018. As expectativas de acomodações são enormes e o PMDB em Rondônia pode perder pelo menos dois deputados estaduais buscando mares mais calmos para seus projetos de reeleição, fugindo do chamado “grupo da morte”, designado assim devido à perspectiva de muitos caindo do poleiro.
Passados o Natal, Ano Novo e o Carnaval será possível medir a força dos três principais blocos com suas respectivas alianças na busca do poder e avaliar as caras novas que ameaçam entrar na peleja. Pode se esperar de tudo na disputa, até a união do PMDB com o PT, um quadro que vai se desenhando Brasil afora.
Enfim, diante de um novo cenário nacional, já vão se montando os blocos de partidos para as eleições de 2018, tendo como novidade mais uma dúzia de candidatos “caras noivas” de legendas pequenas e recém criadas, buscando o desafio de conquistar o poder em Rondônia.
Começa o leilão
Começa um verdadeiro leilão para a escolha dos candidatos a vice governador na temporada. Como noivas virgens e angelicais, alguns vices-candidatos são disputados a dentadas pelos eventuais postulantes ao governo e as “noivas” se fazem de difíceis até para as primeiras carícias. Para aceitarem os convites para composição, eles exigem serem acarinhados com composições vantajosas no futuro governo.
Tempos idos
Passou o tempo, cara pálida leitor e internautas bocudos dos sites que abrigam esta coluna, em que os vices entravam na disputa por amor e idealismo. Em 1994 ninguém queria ser vice do candidato Valdir Raupp porque se acreditava que era tempo perdido, tal o favoritismo de Chiquilito Erse. Aparício Carvalho aceitou o desafio e se deu bem com a reviravolta naquele pleito, com o barbudo virando a peleja. De lá para cá os vices ficaram exigentes...
Crime organizado
As recentes delações quanto ao Rio de Janeiro reafirmam claramente o que a opinião publica já sabia há muito tempo. Trata-se do envolvimento do crime organizado nos governos estaduais e o caso mais escancarado é no governo carioca – e não é coisa recente – pois sucessivos governadores se ajoelharam aos bicheiros, traficantes, banqueiros e empreiteiros pra chegar ao poder.
Golpes comuns
Em conluio com o crime organizado, muitos governos estaduais – e também prefeituras onde a prática é até mais comum - instalam células no setor de compras e licitações de Obras, saúde, aluguel de imóveis, de máquinas, caminhões pau velho, vigilância, marmitex para hospitais e presídios, lavagens de roupas hospitalares etc. Muita coisa é feita com a complacência dos organismos fiscalizadores, verdadeiros sócios...
Capriche, Hildon!
Talvez com o orgasmo da vitória numa virada sensacional sobre Léo Moraes, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) até pouco tempo acreditava estar incólume aos apupos da população na estação chuvosa, pois desfrutava de bons índices de aprovação. Mas não escapou, nenhum alcaide escapou. Não bastasse o velho problema das alagações, já é criticado pela faísca atrasada na decoração natalina. E todo mundo esta esperando a decoração local, para comparar com a da iluminada Ji-Paraná, (...e lhe tacar o pau!).
Via Direta
*** Caro leitor: Porque os governadores e prefeitos evitam obras de pavimentação com os Batalhões de Engenharia do Exército? *** Com golpistas (PMDB) e golpeados (PT) juntos em Rondônia e em mais sete estados, a aliança local dos gêmeos siameses, pretende chegar ao governo de Rondônia nas eleições do ano que vem*** É tanta cracolândia em Porto Velho que os “noiados” já podem formar até um sindicato *** É coisa de louco, né?
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