Terça-feira, 21 de março de 2017 - 23h22
O contingenciamento
A se confirmar o contingenciamento de recursos estimado em R$ 65 bilhões no Orçamento da União, o que se pode se antever são muitas obras federais indo para as cucuias neste Brasil varonil. Estados com menor representatividade vão acabar pagando o pato e por este motivo recomenda-se muita atenção da bancada federal rondoniense para possíveis cortes.
Rondônia pode perder muito com este contingenciamento.Temos obras federais importantes previstas para serem iniciadas no estado, como os casos da Usina Hidrelétrica de Tabajara em Machadinho do Oeste, viadutos em Porto Velho e a ponte binacional em Guajará Mirim, sobre o Rio Mamoré, na fronteira com a Bolívia. Além disto, também os recursos de emendas parlamentares podem ser tesourados - isto atinge diretamente pequenos municípios - e até aqueles R$ 132 milhões liberados pela bancada federal para pavimentação em Porto Velho devem ser monitorados com atenção pelos nossos deputados federais e senadores
Enfim, municípios com orçamentos baixos e dependentes de emendas de deputados e senadores, acabarão sendo os grandes prejudicados mais uma vez.
A debandada
Uma operação policial no garimpo do Rio Madeira, no estado do Amazonas provocou uma debandada de dragas para o município de origem, ou seja, o nosso amado e idolatrado Porto Velho. Centenas de garimpeiros tinham sido atraídos ao vizinho estado com a descoberta de “fofocas” no Madeirão. Com as denuncias de poluição do rio com mercúrio e constatado o crime ambiental, as autoridades botaram para correr os dragueiros rondonienses.
Os reflexos
Com o banimento da carne brasileira na Europa, China, Rússia, Chile e a retração de vendas no mercado brasileiro, Rondônia que é um dos principais estados produtores acabará se ressentindo de reflexos na sua economia. Afinal a carne representa – ao lado da soja – um dos principais itens da nossa exportação. Vai daí, que nosso PIB vai se ressentir com a crise instalada com a operação carne fraca.
Primeira leva
Chegou à primeira leva de imigrantes venezuelanos á Porto Velho. Vítimas de uma crise sem precedentes eles desembarcam em Rondônia depois de invadirem cidades como Boa Vista (Roraima) e Manaus (Amazonas) e a rota migratória chega a Rondônia, aonde alguns conseguiram trabalho na construção civil e serviços gerais. Quem não consegue ocupação segue em frente, buscando colocação nos estados do sul do País.
Posições do PDT
Nos encontros que participou segunda-feira em Porto Velho com sindicatos de servidores no Sintero e posteriormente na Assembléia Legislativa, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) deixou bem clara a posição do partido contra as reformas Trabalhista e da Previdência. Acir lembrou ainda que o PDT já tinha fechado questão a respeito no recente encontro nacional realizado em Brasília no último final de semana.
Crise de credibilidade
O governo do PMDB segue a mesma crise de credibilidade vivenciada pelos petistas. Estourando um escândalo a cada três dias e com todos os ministros envolvidos em casos rumorosos – agora até o paranaense Osmar Serraglio da Justiça entrou no meio do furacão – eclodiu mais desmoralização ainda com a Operação Carne Fraca. Pobres brasileiros, que com o dedo podre na escolha de seus governantes pagam o preço pelas suas equivocadas escolhas.
Em defesa
Em rede de rádio, o governador Confúcio Moura não disse nem que sim nem que não se será candidato ao Senado nas eleições do ano que vem. Mas defendeu o aliado, o senador Valdir Raupp envolvido na Operação Lava Jato, citando que o caso do senador rondoniense é muito semelhante a do parlamentar gaucho Ibsen Pinheiro, alvo de acusações que posteriormente não foram comprovadas.
Via Direta
*** Temos marajás espalhados para todo lado em Rondônia *** Alguns estão recebendo mais de R$ 100 mil reais sob olhares complacentes e coniventes das autoridades de plantão *** E Rondônia tem um dos maiores índices de ex-prefeitos e ex-deputados foragidos do Brasil *** E tratando-se de ex-presidentes da Assembléia Legislativa enrolados com a justiça, nosso estado mantém a pole pósitron *** È coisa de louco!
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