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Carlos Sperança

Corrida a Amazônia + A mobilização do MDB + O divórcio? + Chapa pedetista


Corrida a Amazônia + A mobilização do MDB + O divórcio? + Chapa pedetista - Gente de Opinião

Corrida a Amazônia

Ao alcance de todos que podem baixar um arquivo da internet, o livro “Amazônia, pequenas inflexões, grandes abacaxis”, do professor Rogério Almeida, da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), presta-se também a grandes reflexões sobre as causas dos conflitos pela posse de terras na região.

A “corrida” aos lucros que a Amazônia pode proporcionar tem passado pela violação dos direitos dos índios e pela ocupação ilegal de terras da União, beneficiadas pela prevaricação de governantes e seus burocratas. Quanto mais se fala em soberania e nacionalismo, mais interesses estrangeiros atuam abertamente ou nas sombras para beliscar um quinhão.

Em ironia histórica, nos EUA o slogan “América para os americanos”, pai do atual “America first”, foi inaugurado pelo presidente estadunidense James Monroe em 1823, mas em 1848, quando começa a corrida do ouro, a região cobiçada atrai milhares de latino-americanos, vindos do México, Peru e Chile. Logo vieram australianos, neozelandeses, chineses, franceses (claro), alemães, italianos e (naturalmente) britânicos.

Muitos ganharam, mas os índios que lá viviam perderam. Conseguirá a corrida pelas riquezas amazônicas vencer o “globalismo” da corrida do ouro norte-americana? Amazônia para os amazônicos ou locupletem-se todos? Questões essenciais para quem anseia pelo sucesso do Conselho da Amazônia.

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A mobilização

Com encontros regionais, o MDB de Rondônia é o partido de maior mobilização no estado neste início de ano. A legenda que chutou Valdir Raupp e Tomás Correia do comando, agora é liderada pelo deputado federal Lucio Mosquini (com base em Jaru) e pelo senador Confúcio Moura que tem domicilio no Vale do Jamari. Na capital o partido segue sem representatividade no Diretório Estadual e buscando um nome alternativo para disputar a prefeitura de Porto Velho.

O divórcio?

Pelas informações dos bastidores, o PDT e o PSB, antigos aliados, podem não  caminhar juntos na eleição a prefeitura de Ji-Paraná. O que circula na BR é que o PSB deve lançar Ary Saraiva, nome ungido do presidente regional, deputado federal Mauro Nazif e pelo ex-prefeito de Jipa Jesualdo Pires. Mesmo assim seguem os entendimentos entre as legendas para uma campanha conjunta, já que o PDT tem candidatura própria, que é o projeto de reeleição do atual prefeito Marcito Pinto.

O epicentro

Os estados do Acre e Rondônia se transformaram nos últimos anos no  epicentro do narcotráfico internacional. Urge que o governo federal, através do ministro da Justiça Sérgio Moro tome as providências para reforçar as paliçadas nas fronteiras destes  estados  onde também ocorre  em larga escala o tráfico de armas para o crime organizado dos grandes centros, como Rio e São Paulo. E haja lavagem de dinheiro e políticos envolvidos. Os dois outros dois grandes pontos críticos do tráfico são as fronteiras do Paraná e do Mato Grosso do Sul.

Chapa pedetista

O presidente do Diretório Municipal, do PDT de Porto Velho Ruy Motta abriu as tratativas para montar a chapa de 32 candidatos a vereança do PDT. Seguidas reuniões têm sido desenvolvidas na sede do Diretório Regional no bairro São João Bosco. Segundo Mota,  o partido também  contará com candidatura própria a prefeitura da capital como forma de reforçar a chapa pedetista na busca de representatividade na Câmara de Vereadores da capital.

Nas paradas

O empresário Bagatolli, que bancou a campanha do atual governador Marcos Rocha (PSL) e depois levou um pé como gratidão, organiza o Aliança pelo Brasil, partido em formação do presidente Jair Bolsonaro para disputar uma cadeira ao Senado em 2022. Bagatolli deve enfrentar nomes poderosos como os de Leo Moraes (com base em Porto Velho), Expedito Junior (com Base na Zona da Mata), Jesualdo Pires (na região central), Adelino Follador (Região de Ariquemes) numa disputa regionalizada - e renhida

Via Direta

*** O governador Marcos Rocha (PSL) se mobiliza pelo movimento em apoio ao governo Bolsonaro na manifestação de 15 de março *** Vai testar sua popularidade numa capital que tradicionalmente tem sido oposicionista nas urnas contra os governadores de plantão *** O prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB)) relançou  seu  programa de drenagem no bairro Flamboyant *** Furada do seu marketing ao lançar a obra no auge das chuvas numa ação desta magnitude. O lançamento da obra no verão teria mais credibilidade, mesmo que não fosse concluída a tempo em sua gestão *** Até se assemelha ao Dnitt que lança obras beirando o inverno para ter a desculpa que parou tudo por causa das chuvas *** O apresentador Marcelo Bennesby refez as contas e vai entrar na disputa por uma cadeira na Câmara de Vereadores de Porto Velho. Foi convocado por vários partidos e está examinando o cenário para o lançamento do seu nome.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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