Sábado, 7 de março de 2020 - 12h57
Ao
alcance de todos que podem baixar um arquivo da internet, o livro “Amazônia,
pequenas inflexões, grandes abacaxis”, do professor Rogério Almeida, da
Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), presta-se também a grandes
reflexões sobre as causas dos conflitos pela posse de terras na região.
A
“corrida” aos lucros que a Amazônia pode proporcionar tem passado pela violação
dos direitos dos índios e pela ocupação ilegal de terras da União, beneficiadas
pela prevaricação de governantes e seus burocratas. Quanto mais se fala em
soberania e nacionalismo, mais interesses estrangeiros atuam abertamente ou nas
sombras para beliscar um quinhão.
Em
ironia histórica, nos EUA o slogan “América para os americanos”, pai do atual
“America first”, foi inaugurado pelo presidente estadunidense James Monroe em 1823,
mas em 1848, quando começa a corrida do ouro, a região cobiçada atrai milhares de
latino-americanos, vindos do México, Peru e Chile. Logo vieram australianos, neozelandeses,
chineses, franceses (claro), alemães, italianos e (naturalmente) britânicos.
Muitos
ganharam, mas os índios que lá viviam perderam. Conseguirá a corrida pelas
riquezas amazônicas vencer o “globalismo” da corrida do ouro norte-americana?
Amazônia para os amazônicos ou locupletem-se todos? Questões essenciais para
quem anseia pelo sucesso do Conselho da Amazônia.
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A mobilização
Com
encontros regionais, o MDB de Rondônia é o partido de maior mobilização no
estado neste início de ano. A legenda que chutou Valdir Raupp e Tomás Correia
do comando, agora é liderada pelo deputado federal Lucio Mosquini (com base em
Jaru) e pelo senador Confúcio Moura que tem domicilio no Vale do Jamari. Na
capital o partido segue sem representatividade no Diretório Estadual e buscando
um nome alternativo para disputar a prefeitura de Porto Velho.
O divórcio?
Pelas
informações dos bastidores, o PDT e o PSB, antigos aliados, podem não caminhar juntos na eleição a prefeitura de
Ji-Paraná. O que circula na BR é que o PSB deve lançar Ary Saraiva, nome ungido
do presidente regional, deputado federal Mauro Nazif e pelo ex-prefeito de Jipa
Jesualdo Pires. Mesmo assim seguem os entendimentos entre as legendas para uma campanha
conjunta, já que o PDT tem candidatura própria, que é o projeto de reeleição do
atual prefeito Marcito Pinto.
O epicentro
Os
estados do Acre e Rondônia se transformaram nos últimos anos no epicentro do narcotráfico internacional. Urge
que o governo federal, através do ministro da Justiça Sérgio Moro tome as providências
para reforçar as paliçadas nas fronteiras destes estados
onde também ocorre em larga
escala o tráfico de armas para o crime organizado dos grandes centros, como Rio
e São Paulo. E haja lavagem de dinheiro e políticos envolvidos. Os dois outros
dois grandes pontos críticos do tráfico são as fronteiras do Paraná e do Mato Grosso
do Sul.
Chapa pedetista
O presidente
do Diretório Municipal, do PDT de Porto Velho Ruy Motta abriu as tratativas
para montar a chapa de 32 candidatos a vereança do PDT. Seguidas reuniões têm
sido desenvolvidas na sede do Diretório Regional no bairro São João Bosco. Segundo
Mota, o partido também contará com candidatura própria a prefeitura
da capital como forma de reforçar a chapa pedetista na busca de representatividade
na Câmara de Vereadores da capital.
Nas paradas
O
empresário Bagatolli, que bancou a campanha do atual governador Marcos Rocha
(PSL) e depois levou um pé como gratidão, organiza o Aliança pelo Brasil, partido
em formação do presidente Jair Bolsonaro para disputar uma cadeira ao Senado em
2022. Bagatolli deve enfrentar nomes poderosos como os de Leo Moraes (com base
em Porto Velho), Expedito Junior (com Base na Zona da Mata), Jesualdo Pires (na
região central), Adelino Follador (Região de Ariquemes) numa disputa
regionalizada - e renhida
Via Direta
*** O governador Marcos Rocha (PSL) se
mobiliza pelo movimento em apoio ao governo Bolsonaro na manifestação de 15 de
março ***
Vai testar sua popularidade numa capital que tradicionalmente tem sido
oposicionista nas urnas contra os governadores de plantão *** O prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB)) relançou seu programa de drenagem no bairro Flamboyant ***
Furada do seu marketing ao lançar a obra no auge das chuvas numa ação desta
magnitude. O lançamento da obra no verão teria mais credibilidade, mesmo que
não fosse concluída a tempo em sua gestão ***
Até se assemelha ao Dnitt que lança obras beirando o inverno para ter a
desculpa que parou tudo por causa das chuvas *** O apresentador Marcelo
Bennesby refez as contas e vai entrar na disputa por uma cadeira na Câmara de
Vereadores de Porto Velho. Foi convocado por vários partidos e está examinando
o cenário para o lançamento do seu nome.
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