Quarta-feira, 16 de outubro de 2019 - 11h17
No
passado, pensar o Brasil no exterior era imaginar o Rio de Janeiro, samba,
mulatas e futebol. Turistas pouco afeitos à geografia acreditavam que a capital
do país era Buenos Aires e o Jardim Botânico seria outro nome para a Amazônia.
No mesmo passeio a pé poderiam visitar uma exótica favela, ver anacondas e
seringais. Hoje acreditam que há matança de índios, festas à base de queima
florestal e um país que em nome da soberania condena o planeta à destruição via
aquecimento global.
As
verdades parciais em que acreditavam antes agora são mentiras parciais. A crença
errônea quanto à verdade brasileira persiste. A generalização cria distorções
que prejudicam o comércio externo, os investimentos e o fluxo turístico. Há de
fato assassinatos de índios, e não só deles. Há incêndios criminosos e outros
crimes, mas também há grande consciência ambiental. Ongs que estudam e defendem
o meio ambiente, imprensa livre e pluralista, cientistas qualificados avaliando
os indicadores necessários e uma opinião pública atenta.
A
persistência da péssima imagem do Brasil lá fora decorre de dois fatores cuja
combinação é pura pólvora: a polarização e a má diplomacia. Para ser vencidas,
a primeira depende de um esforço pela unidade nacional e a segunda de uma
reforma do Estado capaz de blindar a diplomacia dos maus humores de governantes,
partidos e mágicos de plantão.
.............................................
A repercussão
Repercute
em todo o estado o rompimento entre os grupos políticos do governador Marcos
Rocha e do empresário do agronegócio Jayme Bagatolli. A divisão do “bolo”, ou
seja, dos cargos no primeiro e segundo escalões, na esfera estadual, teria sido
o grande motivo da saida dos bagatolistas do governo e o racha do PSL já deverá
influenciar no desempenho do partido nas eleições municipais do ano que vem.
Balaio de gatos
E agora
também entrará em disputa o espólio do presidente Bolsonaro no estado e as
nomeações de poupudos cargos federais nestas bandas. Também tem a questão da
propalada saida do presidente do PSL e a situação do fundo partidario para ser
discutido entre as alas antagônicas. A grande verdade é que o PSL chegou ao
poder, seja no Palácio do Planalto ou nos governos estaduais já rachado e o
bicho esta pegando. Ninguém se entende.
É coisa de louco!
A
Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Rondônia constatou
através de visita a central de controle de monitoramento das tornezeleiras
eletronicas, que o dispositivo de alerta só é acionado através de sinal, 24
horas depois do rompimento do lacre. Como enfatizou o deputado Jhoni Paixão
(PRB): dá tempo para o apenado ir a Vilhena e voltar. Como é que a população pode
ficar segura deste jeito?
Mais recursos
Os congressistas
urraram de felicidade em Brasilia com o desbloqueio de recursos na ordem de
2,16 bilhão, no Ministério da Economia destinados as emendas parlamentares
impositivas, aquelas que os deputados e senadores usam para atender as demandas
de suas bases – saúde, educação, infra-estrutura etc. Mais satisfeitos vão
ficar ainda os prefeitos rondonienses cujas gestões dependem muito destas
verbas extras.
Plano Diretor
Aguardo
com ansiedade a remessa do novo Plano Diretor de Porto Velho para ser analisado
e votado na Câmara de Vereadores. Vamos ver o que vai mudar por aqui em termos
de sistema viário, no plano de expansão urbano, na mobilidade, aonde será construído
o novo terminal rodoviário da capital, o que esta previsto para a proteção dos
fundos de vale, o adensamento urbano entre outros quesitos importantes para o
futuro da cidade.
Via Direta
*** Mesmo com a grande derrota em 2018,
o MDB segue um dos maiores partidos em Rondônia *** Além de uma
excelente representação na Assembléia Legislativa, conta com um deputado
federal e um senador em seus quadros ***
O PSDB pretende eleger os prefeitos dos dois principais pólos regionais do
estado no ano que vem *** Em Porto Velho com a reeleição do prefeito Hildon
Chaves, em Ji-Paraná com o deputado estadual e presidente da Assembléia
Legislativa Laerte Gomes *** Depois de
ter trocado de guru – de Raupp para Confucio – o ex-secretário de estado da
Saúde Willians Pimentel estuda candidatura a Assembléia Legislativa no ano que
vem *** Com todo mundo gravando todo mundo, políticos e empresários que
participam de mutretagens – de superfaturamento da merenda escolar a reparos de
viaturas – estão tomando todo cuidado ***
E até os funcionários publicos fantasmas aparecem para assinar o ponto de vez
em quando. É coisa de louco, cara-pálidas!
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
Cumplicidade vitoriosaUm dos mais festejados fotógrafos brasileiros, Bob Wolfenson, ao fazer a captura de imagens na floresta, declarou que “precis
Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
O item que faltaQuando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruina
O prefeito Leo Moraes começa sua gestão com uma grande faxina em Porto Velho
Culpas repartidasNo Sul, onde uma minoria desmoralizada dissemina racismo e ódio ao Norte e Nordeste, já predomina a noção sábia de que a grandeza
Acabaram as alagações do Hildão, chegaram as alagações da era Leo Moraes
O papel do NorteNão é uma ideia nova a hipótese de surgir um “Vale do Silício” do Brasil. Houve a suposição de que seria São Paulo, na crença em qu