Segunda-feira, 11 de novembro de 2019 - 12h24
É
natural que todo governo tenha uma base de apoio e várias oposições, por sua
vez divergentes entre si. A isto se chama democracia. Nela há partidos
políticos, que sobrevivem ou naufragam de acordo com sua capacidade
autocrítica. UDN, Arena, PRN e outras siglas partidárias sucumbiram por não tê-la.
No PSL
e no governo Bolsonaro, oposições à parte, há uma saudável inclinação para os
processos de crítica e autocrítica. A crítica é ainda infantil e escorrega
eventualmente para o insulto e a linguagem chula, mas pode ser polida no
futuro. Importa mais sua autocrítica: não hesita em recuar e voltar atrás para
corrigir erros, desautorizando excessos e ilegalidades.
Pode
até ser a tática do bode na sala, que ao ser retirado garante confiança ao
generoso governante, mas há sinais de que há erros corrigidos de fato com base
na autocrítica. O debate em torno das queimadas, que os oportunistas sentiram
autorizadas e os adversários entenderam como política de governo teve como
resposta o envio do Exército para combatê-las.
Se
alguma vez deu a entender que autorizou, o governo agora deixou claro que não
apoia a prática. Em outubro, a Amazônia registrou o menor número de queimadas
para o mês desde o início do monitoramento, em 1998. O resultado só confirmou a
tendência de queda já verificada em setembro. Que o debate continue, porque
ainda há muitos problemas a discutir e resolver.
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Plano de fuga
Com
média de uma fuga por mês, certo presidio de Ariquemes é sonho de consumo de
todos os 700 mil presidiários brasileiros, mais os encarcerados dos paises
vizinhos, Paraguai, Bolivia e Peru. As escapadas em Ariquemes são rotineiras e
até tuneis são escavados rapidamente pelos presos-tatus com ferramentas rudimentares e até utensilios de
cozinha (garfo e colher). E como as autoridades nunca elucidam os casos, tudo
fica numa boa!
Colheres mágicas
Se
um caro índio amigo Uru-Eu-Au-Au do Vale do Jamari ou um cara-pálida de Urupá
resolver escavar um tunel com colher e garfo, vai precisar de ano para o
serviço e dar sumiço na terra removida. No presídio de Ariquemes, utensilios
mágicos utilizados desenvolvem a tarefa rapidamente. A terra é retirada para
fora, sem que o diretor e agentes penitenciários percebam. Uma tecnologia
revolucionária? Talvez ajuda dos ETS?
Esquerda fraquejou
Na
largada para as eleições 2020 em Rondônia, alguns nomes vão largando bem. Para
a releição Juninho Gonçalves (MDB) em Jaru, Neodi Carlos (DC) é considerado
ponta firme em Machadinho do Oeste, Tziu Jidaias (Solidariedade) vai criando
asas em Ariquemes, Léo Moraes (Podemos) em Porto Velho. À esquerda está meio
sumida nos principais colégios eleitorais do estado.
E os petistas?
O
PT rondoniense vem numa seca a várias eleições, depois daquele período denominado
“onda vermelha”, quando emplacava até postes para Assembléia Legislativa e
Câmara dos Deputados. Mas atualmente os petistas amargam despenhadeiro nos maiores
colégios eleitorais do estado, Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal e
Vilhena, nem com Lula livre, o PT tem nome de ponteira. Ô louco!
Eleições 2020
Uma
penca de pastores evangélicos e de comunicadores (radialistas, apresentadores
de tv, etc) se preparam para disputar a vereança na capital rondoniense, aonde
existem 21 cadeiras para serem renovadas. Bons salários, viagens de lazer para
o Nordeste com diárias poupudas são alguns atrativos do cargo e mais algumas
benesses para se comportar como vacas de presépio no legislativo local. Cada
partido pode lançar até 32 postulantes.
Via Direta
*** Aumenta a criminalidade na zona
rural rondoniense ***Agora,
além de assaltos, roubo de gado, veículos e maquinário, os agrobandidos roubam
agrotóxicos *** O MDB de Porto Velho
quer indicar o vice de Leo Moraes (Solidariedade) na disputa do ano vindouro ***
Nos bastidores se propala que o vice para a campanha do ano que vem do prefeito
Hildon Chaves (PSDB) viajou com ele para a Coréia: o presidente da Fiero Marcelo
Tomé. Será? *** Sendo assim, os outros
pretendentes a vice, Cristiane Lopes e Lindomar Garçon estariam escanteados? ***
O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PSL) conta com apoio do Diretório Nacional
para ser o candidato a prefeito do partido na capital rondoniense *** Teria sido avisado que, para tanto,
precisa se entender com o governador Marcos Rocha *** Em Jipa, depois de um
período sofrido, o prefeito Marcito Pinto (PDT) encorpou, ficou de asas crescidas
e vem quente e fervendo para a reeleição ***
Uma super aliança esta sendo montada para alavancar sua campanha em 2020.
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