Terça-feira, 27 de setembro de 2011 - 04h54
Uma tendência
Não é a toa que caciques como José Bianco (DEM) e Ivo Cassol (PP) estão lançando nomes novos na política, quase desconhecidos, na disputa pela prefeitura da capital. É uma tendência brasileira. O próprio PSDB nacional esta optando por esta estratégia para se oxigenar depois de tanta peia sofrida dos petistas nos últimos anos.
Em Porto Velho
Veja a situação de Porto Velho: Bianco aposta em Jepp Rover, Cassol em Ivan da Saga. Apenas Expedito aposta em figura carimbada, caso de Miguel de Souza, um político já veterano, como também é Mauro Nazif. O próprio PMDB de Valdir Raupp e Orestes Muniz já pensa em apostar na renovação com Abelardo Castro Neto.
O compromisso
A militância petista do interior do estado começa a cobrar coerência da deputada estadual Epifânia Barbosa. Ela assumiu compromisso no encontro estadual que a conduziu a presidência estadual do partido, que sendo eleita não entraria na disputa pela prefeitura da capital. Mas o que se vê é a parlamentar já picada pelo carapanã azul...
Nos municípios
O cardeal do socialismo moreno, senador Acir Gurgacz já percorre o estado visando preparativos para as eleições municipais. O objetivo dos socialistas, de acordo com o dirigente do PDT é o lançamento de candidaturas próprias nos 52 municípios, mas aonde isso não for possível serão celebradas alianças.
É dia decisivo
Hoje é dia decisivo para as pretensões do PSD, de Moreirão Mendes e Gilberto Kassab, para disputar as eleições municipais do ano que vem. Caso o Superior Tribunal Eleitoral-STE aprove a regularização, a legenda estará apta para participar do pleito 2012, caso contrário vai perder muitas filiações pelo Brasil inteiro.
Culpa das sucuris
O anuncio da situação de emergência em Calama pelo prefeito Roberto Sobrinho tinha até passado da hora. O fenômeno das terras caídas, os desmoronamentos dos barrancos já ameaçam até a igreja local, além de edificações comerciais residenciais. E pensar que há duas décadas os ribeirinhos chegaram a acreditar que aquilo era decorrente da briga de enormes sucuris...
No umbigo
O projeto original de ampliar de 16 para 23 o número de vereadores de Porto Velho acabou alterado, depois de pressão da opinião pública, e a Câmara de Vereadores da capital acabou aprovando 21 cadeiras para a próxima legislatura. Com isso os atuais vereadores se sentem mais seguros na peleja da reeleição.
A privatização
Em pé de guerra com a Caerd, os municípios rondonienses começam a votar a privatização dos serviços de água e esgoto. Nos municípios privatizados a distribuição de água é mais barata, conforme estatísticas recentes. Em Ariquemes o projeto esta em votação. Ji-Paraná pode seguir o mesmo caminho.
Do Cotidiano
Pela regionalização
Desde os idos do governador Jorge Teixeira, ao final dos anos 70, o último que administrou o território federal e inaugurou a era de estado, que Rondônia busca a regionalização da área de saúde. Desde aquela época já se sabia os prejuízos ao erário com a transferência de pacientes para a capital de municípios distantes pelas rodovias estaduais e federais, transformadas em corredores de ambulâncias.
Ainda na década de 80, o senador Ronaldo Aragão (já falecido) conseguiu recursos através de emendas parlamentares para a construção um grande hospital em Cacoal, uma obra que se arrastou décadas para ser concluída e até hoje o estabelecimento não foi devidamente equipado.
Mas da década de 80 para cá os sucessivos governadores – de Jerônimo Santana a Ivo Cassol - fizeram as tentativas, dentro das limitações orçamentárias vigentes com o objetivo de regionalizar a saúde. Prédios de hospitais foram construídos em Extrema na Ponta do Abunã e São Francisco, no Vale do Guapopé. O problema tem sido equipamento e a falta de médicos, enfermeiras e remédios.
Entendo que não existe outra forma da saúde funcionar com eficiência neste estado, sem que haja a regionalização dos serviços a partir das cidades pólos. A situação de Cacoal está encaminhada, com dois grandes hospitais, já resolvendo os problemas da região do café e agora, com o anuncio da construção de uma grande unidade em Ariquemes, que servirá para atender a demanda do Vale do Jamari, a região que mais cresce no estado teremos outro grande avanço. Serão 12 municípios a menos a despejar pacientes no Hospital de Base e João Paulo II.
Como em Ji-Paraná as coisas começam a entrar nos eixos e o atendimento local reduziu a remessa de alquebrados para a capital, eis que o governo estadual precisa voltar suas atenções também para Vilhena, que polariza o Cone Sul do estado e atende vários municípios do Mato Grosso.
Enfim, desde que as obras anunciadas pelo governo estadual e pelas prefeituras não sejam paralisadas – algo que virou rotina em Rondônia – já despontam perspectivas para que o segmento tenha melhorias nos próximos anos, na Era Confúcio..
Via Direta
*** A ex-senadora Fátima Cleide já corre trecho na capital visando reforçar sua pré-candidatura à prefeitura *** O PTB busca recompor seus quadros, mas em Ji-Paraná acabou sofrendo pesadas baixas *** As ex-prefeitas Lucia Tereza (Espigão), Milene (Rolim), Daniela (Ariquemes) já estão na peleja 2012.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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