Quinta-feira, 24 de novembro de 2016 - 18h24
A dança dos vampiros
Numa das maiores associações criminosas já formadas em Rondônia, na qual a divisão do butim teria chegado a mais de R$ 5 milhões, envolvendo vampiros vereadores, deputados, senadores, empresários e até um ex-ministro, Vilhena se vê diante de um escândalo de potencial explosivo no estado. O caso ganha proporções com uma delação premiada do prefeito Zé Rover (PP) preso recentemente pela Policia Federal.
Proponho ao caro leitor, encontrar resposta a um enigma. Quem são os dois senadores envolvidos na rapinagem praticada no Palácio dos Parecis? Uma dica: eles já são bem conhecidos no meio do crime e atualmente estão sob a mira da justiça por outras tantas falcatruas. Quem seriam os deputados e ex-deputados, todos raposas felpudas e de passado já tenebroso?
Existem criminosos de colarinho branco difíceis de cantar. Cito o caso de Zé Dirceu, quadrilheiro petista. Tratando-se de Rondônia, mesmo presos ou foragidos os ex-presidentes da ALE Carlão de Oliveira e Walter Araujo jamais abriram o bico. Mas a delação premiada com suas vantagens fez com que Zé Rover cantasse como um verdadeiro rouxinol!
Cemitério de prefeitos
Reunião daqui, nas secretarias municipais, para fazer o processo de transição avançar, sondagens dali com comerciantes e empresários, consultas a classe política para auscultar nomes para seu secretariado, e o prefeito eleito Hildon Chaves (PSDB) vai ficando de cabelos em pé com a situação de Porto Velho, cuja administração esta mergulhada em bloqueios de recursos, obras paralisadas e se vê diante de um rigoroso inverno amazônico, cujo auge ocorre justamente dia 1º de janeiro, dia da sua posse, com pompa e circunstância.
Hildon Chaves não vai lidar apenas com a escassez de recursos, os visíveis ressentimentos dos derrotados, o divisionismo político que Porto Velho tem desde os idos da sua fundação com a Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Terá o desafio de escapar da maldição do Palácio Tancredo Neves, que se transformou num cemitério de políticos nas últimas décadas.
A situação dos últimos prefeitos, casos de Carlinhos Camurça, Roberto Sobrinho (duas vezes) e do atual Mauro Nazif, ilustra bem os cuidados que o zeloso Hildon se obrigará a tomar nos próximos anos.
O avanço do câncer
O Congresso Nacional foi palco durante a semana de debate entre parlamentares e médicos sobre a elevada incidência do câncer no País, em reunião realizada na comissão geral. O Dia Nacional do Combate ao Câncer, em 27 de novembro e a adoção de ações de prevenção em todo País foi enfatizado na oportunidade.
Todos defendem que o estado tenha um papel fundamental no combate aos fatores externos causadores da doença – como tabagismo, alcoolismo, poluição, hábitos alimentares e sexuais – mas também melhorar o diagnostico precoce de tumores malignos.
Dados do Instituto Nacional do Câncer, conforme o deputado Antonio Jacome (RN), dão conta de que 80 a 90 por cento dos casos de câncer ocorrem por algum fator externo evitável. Levantamento recente indicam 61 mil novos casos de câncer de próstata e 57,9 mil de casos de câncer de mama em 2016.
Jacome disse ainda que o Ministério da Saúde alerta que em 2020 o câncer será a principal causa de morte no Brasil enfatizando a importância de desenvolver campanhas educativas e preventivas.
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