Medos e desmentidos
Com as notícias dos bastidores das campanhas presidenciais, somam-se às fake news e aos desmentidos temores sobre o futuro dos funcionários ligados aos ministérios que provavelmente serão extintos com o pacote de austeridades que todos tentam esconder, mas certamente virá.
Especificamente para a Amazônia, sempre se teve como favorável a existência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento separado do Ministério do Meio Ambiente, o que suscita dúvidas sobre os supostos benefícios da fusão prevista.
É provável que a reação negativa à fusão se restrinja aos servidores do MMA, porque há uma crônica aversão popular a meia centena de ministérios, se a eles se somarem designações especiais com status próximo. Fora dos quadros de servidores do MMA, no Brasil e no exterior está em montagem um lobby de ambientalistas favorável à manutenção do Ministério, estimulado pelos temores dos funcionários lotados no MMA.
Como haverá outras fusões, não é um caso que motive paranoias, mas discussões. Mexer sempre traz consequências, daí a necessidade de debater todos os argumentos antes de mudar. Como há muita coisa errada no país, para a população a simples perspectiva de que realmente haverá mudanças já serve como convencimento.
A debandada
Nos bastidores já se fala numa debandada pelos lados da candidatura do cavalo paraguaio e com isto mais uma vez a nau do saqueador do Beron afunda em Rondônia. A menos de uma semana da eleição, os ratos abandonam o navio já a deriva, cientes que estão diante de uma derrota inevitável. O saqueador do Beron bem que sabe: aqui se faz, aqui se paga!
Pau no Rocha
Furiosos com a reviravolta em Rondônia, os tucanos largam o porrete em cima do coronel Marcos Rocha, a grande surpresa da temporada, guindado ao alto clero da política estadual pelo apoio do presidenciável Jair Bolsonaro. Nesta altura do campeonato já esta muito difícil reverter o quadro que vem se desenhando desde o inicio do segundo turno a favor do bolsonarista.
Boas propostas
Os petistas afirmam que Bolsonaro não tem boas propostas. No entanto, algumas que ele divulgou são de boa procedência e vem de encontro a um grande clamor popular, como o fim da reeleição e a redução de até 20 por cento dos parlamentares – estes inúteis que habitam as câmaras de vereadores, Assembleias Legislativas e o Congresso Nacional “sanguessugando” recursos do erário.
Com louvor
O governador de Rondônia Daniel Pereira (PSB) vai
entrando na reta final do seu mandato tampão com voto de louvor pela sua
gestão eficiente. Temos o pagamento em dia do funcionalismo, com uma
administração enxuta e dentro dos ditames da responsabilidade fiscal.
Mais do que isto não poderia fazer mesmo porque a situação econômica do
País ainda é de crise.
A sucessão
Na
Assembleia Legislativa já se constatam os primeiros movimentos para a
eleição da próxima mesa diretora da casa de leis. Acredito que o
governador eleito terá grande influência nesta sucessão, pois terá uma
base aliada forte e em condições de alcançar a maioria no Poder
Legislativo. A presidência daquele Poder é o cargo mais cobiçado e as
articulações já começaram.
Via Direta
*** Para se
recuperar frente aos predadores na eleição municipal de 2010, os tucanos
vão ter que se reciclar na capital *** Já têm três nomes bons para
pelejar com Hildon Chaves, como Leo Moraes (Podemos), Vinicius Miguel
(Rede) e Aécio da TV (PP) *** Já, o PSB, que tem como seu líder maior o
governador Daniel Pereira pode tentar retomar as prefeituras de Porto
Velho, com Mauro Nazif e a de Ji-Paraná com Jesualdo Pires ***Mas qual
será a onda para embalar os políticos em 2020?
Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)