Terça-feira, 23 de agosto de 2016 - 21h15
As lideranças femininas
As ex-prefeitas Sueli Aragão, Milene Mota, Daniela Amorim, a ex-deputada estadual Marlene Goyareb e a ex-senadora Fátima Cleide projetavam carreiras políticas brilhantes no estado e em alguns casos até sendo cogitadas para atingir o governo do estado, mas por um motivo ou outro ficaram no meio do caminho. De todas as lideranças femininas em ascensão desde a década de 90, apenas firmou-se a deputada federal Marinha Raupp, já cumprindo seu sexto mandato.
Mesmo com eleitorado superior ao do masculino, as mulheres não têm conseguido representatividade compatível. Na capital sequer terão candidata a prefeita e na história política local nenhuma foi eleita desde o primeiro pleito pelo voto direto em Porto Velho.
Municípios como Cacoal, Rolim de Moura e Pimenta Bueno já tiveram mulheres no Poder Executivo municipal, mas a representação feminina não projeta nas eleições de outubro avanços nos principais colégios eleitorais, que são Porto Velho, Ariquemes e Ji-Paraná. Dos cinco maiores colégios eleitorais do estado apenas em Cacoal, com Glaucioni Nery e em Vilhena com Rosani Donadon (neste caso já com pedido de impugnação) o poder feminino tem chances de chegar lá.
Os rumos do PMDB
Buscando a preparação e o lançamento de uma candidatura própria a presidência da República em 2018, o PMDB mobiliza todas as suas forças nas eleições municipais deste ano para tornar viável a reeleição (?) de o presidente interino Michel Temer- talvez até ele mesmo como candidato embora jure aos tucanos que tal fato não acontecerá. Do PMDB, que depois de juras de amor traiu os tucanos pelo PT e agora troca a aliança com os petistas pelos tucanos, tudo e possível já que o punhal da traição sempre estava bem afiado.
No pleito de 2016, o partido esta lançando 2.336 candidatos a prefeitos nos municípios brasileiros, trinta a mais do que em 2012. Todas as alianças frankstênicas são permitidas no seio peemedebista, desde com o novo parceiro, o PSDB, partido preferencial de coalizão, como também com o atual antagonista PT com quem tem 76 candidatos a vice-prefeitos nas chapas montadas pelo PMDB. Onde for possível entendimento, e os petistas esquecerem as mágoas pela deposição de Dilma, todos serão são bem vindos,
Em Rondônia, no entanto,, o PMDB patina nos principais colégios eleitorais do estado. Mas dos cinco maiores tem chances de emplacar eleitos em Cacoal e Vilhena.
Os corsários coadjuvantes
Passados os jogos olímpicos e a grande decepção do povo brasileiro com a decisão do Supremo Tribunal Federal em transferir para as câmaras de vereadores a responsabilidade da aprovação das contas dos prefeitos, a população se volta para a votação no Congresso Nacional do pedido de impeachment da pirata bucaneira Dilma Rousseff, que ainda mantém ares de injustiçada e rainha ofendida.
Os brasileiros, em ampla maioria, estão de acordo que é necessário passar o Brasil a limpo e detonar as raposas felpudas que infestam a vida pública. Nunca se roubou tanto nas prefeituras, nas assembléias legislativas (repletas de fantasmas e de nepotismo cruzado), no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto.
Mas que além da presidente Dilma que era a chefona dos saqueadores petistas, a opinião pública se volte ao irmão siamês do PT em termos de corrupção, que é o PMDB, o partido com o maior numero de corruptos investigados pela Operação Lava Jato por metro quadrado. Que a indignação dos Brasileiros não seja passageira, já que Igualmente ao PT e ao PMDB, do PP e o PSDB trazem em seu bojo elevado numero de corsários coadjuvantes no processo de rapinagem dos cofres públicos.
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