Domingo, 24 de fevereiro de 2019 - 06h02
O vazamento das conversas do
presidente Bolsonaro com o ex-ministro e seu outrora braço direito, Gustavo
Bebianno, custou ao chefe estragos na imagem e ao subordinado a exoneração. Mas
o episódio não ficou aí. Sobrou também para a Amazônia uma dúvida que logo
virou certeza. A dúvida era se as obras para a região teriam sequência efetiva
ou iriam para o ralo de sempre, sacrificados pela míngua de recursos para a
infraestrutura. A certeza, de que dentro do governo há um cabo-de-guerra entre as
forças que defendem a região e as que jogam contra.
O presidente negou a notícia de
que decidiu enviar ministros para a Amazônia: “Não tô entendendo. Quem tá
patrocinando essa ida para a Amazônia?” E depois: “eu não quero que vocês
viajem porque… Vocês criam a expectativa de uma obra. Daí vai ficar o povo todo
me cobrando. Isso pode ser feito quando nós acharmos que vai ter recurso, o
orçamento é nosso, vai ser aprovado etc. Então essa viagem não se realizará, tá
OK?”
No Amazonas há desilusão com o
governo porque as obras anunciadas para a região excluíram o Estado. Depois dos
áudios, queixando-se de não ter o que ninguém terá, a angústia dos líderes
amazonenses já não faz tanto sentido. As obras são defendidas por militares tidos
como fortes dentro do Planalto, mas a área econômica não tem o mesmo amor pela
região.
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É de lascar!
Os motoristas das carretas que
trafegam a BR 364, entre Porto Velho e Rio Branco, na balsa do Abunã são
obrigados a pagar pela travessia a fabulosa quantia de R$ 149,00 pela empresa
concessionária. É coisa de louco, nem o ex-governador Beto Richa (PSDB) nos escândalos
dos seus pedágios superfaturados lá no Paraná chegou a tanto. Urge a conclusão
da ponte que precisa de novas injeções de recursos.
Laerte resume
O presidente da Assembléia
Legislativa Laerte Gomes (PSDB-Ji-Paraná) resumiu durante a semana a treta do
aumento da energia elétrica promovida pela Aneel, enfatizando que a Ceron foi
dilapidada e afundada na sua trajetória ao longo dos anos e quem esta pagando o
pato é a população de Rondônia. Infelizmente, a rapinagem também ocorreu no
Beron e na Caerd e as consequências estão aí para udo mundo ver.
Pacto Federativo
Os governadores que participaram
do encontro em Brasília voltaram de mãos abanando para seus estados, mas
confiantes que o governo do presidente Jair Bolsonaro refaça o atual Pacto Federativo
que tanto tem penalizado os estados e municípios com a escassez de
recursos e transferindo a cada ano mais
encargos relacionados às demandas
sociais de saúde e educação.
Como gatinhos
Como gatinhos tateando pires de
leite, vários deputados estaduais que não se reelegeram nas eleições passadas em
Rondônia buscam portarias na Assembléia Legislativa. Um deles - aquele que
queria matar Confúcio -, mais abusado reclamou do baixo salário atribuído a
nova função de subalterno e levou um pé antes da nomeação. Sem mandato, queria
montar gabinete e mandar em tudo todo mundo. Ô louco!
A regularização
A subcomissão criada no Senado
para tratar da regularização fundiária no País, uma medida de iniciativa do
senador Acir Gurgacz (PDT-RO), é realmente um alento para mais de trinta mil
proprietários rurais em Rondônia cujos processos estão travados no Incra.
Milhares de outros ruralistas no estado também procuram soluções para
documentar suas posses também podem ser beneficiados.
Via Direta
*** Sem o privilégio do foro especial, importantes lideranças nacionais
do MDB estão sob a mira do Supremo ***
Entre eles, o ex-senador Valdir Raupp entra no olho do furacão *** Como em Rondônia, as lideranças
políticas e sociais do Acre estão empunhando a machadinha de guerra contra a
Aneel e a Energisa, por conta do brutal reajuste na tarifa de energia *** Conhecido
como “Condomínio das Primas”, o edifício que abriga cinco amantes de políticos
na capital esta mudando de dona ***
Lidar com fogueira de vaidades de amantes de políticos não é moleza!
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