Quinta-feira, 25 de julho de 2019 - 12h19
O presidente Bolsonaro finalmente percebeu
que a imagem do Brasil no exterior é péssima e precisa de correção. Lá fora, o governo
brasileiro é visto como destruidor da Amazônia. A imagem externa do país vai do
trágico ao ridículo, mas é causada por descuido do próprio governo e não, como
erroneamente se acredita, pela divulgação do que acontece no país.
O melindroso caso da embaixada em
Israel e suavizar o nazismo causaram mal estar. O governo embarcou no clima de
guerra à China até perceber que ela é o maior cliente do país. Caiu na
armadilha de Trump de abrir mão de facilidades na OMC em troca de nada.
Hostilizou o Mercosul até descobrir que os vizinhos são importantes. Celebrou
um acordo incerto com a União Europeia que pôs o Brasil submisso a
monitoramento externo. Bagunçou as iniciativas financiadas pelo Fundo Amazônia
e assusta investidores. Essa é a parte trágica.
O ridículo corre por conta de uma propaganda
da Embratur em inglês. Ela deveria apresentar a Amazônia como um paraíso
preservado, mas só conseguiu exibir a má qualidade do Inglês dos fritadores de
hambúrgueres. Não perceberam que a expressão “love us” da propaganda, que
pretendia significar “ame-nos”, é melhor traduzida como “ame Estados Unidos”. A
pior tradução é pornográfica. Danifica ainda mais a imagem.
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As expulsões
O Diretório Nacional do PSDB
começa a discutir a expulsão dos seus corruptos para moralizar a legenda, como deseja
o governador paulista João Dória. Mas a sigla é tão suja como o PT, lotada de
pilantras. E a coisa já começa com dois pesos, duas medidas. Querem o ex-governador
Aécio Neves fora, por tanto denegrir a iuamgem da legenda. Mas e os outros?
Pão de ló
Outros rapinadores do mesmo calibre no
tucanato, casos dos ex-governadores Marconi Perilo (GO) e Beto Richa (PR),
derrotados no pleito passado, ainda são tratados a pão de ló, embora tão chupins
como Aécio Neves. O tucanato esta se moralizando pela metade e vai para as eleições
municipais do ano que vem com a sujeira debaixo do tapete.
Contingenciamentos
A bancada federal de Rondônia tem
que ficar atenta aos movimentos relacionados aos contingenciamentos de recursos
da União. Já foram aplicados três deles e temos obras importantes no estado que
precisam de conclusão, casos da ponte sobre o Abunã, dragagem do Rio Madeira e
a solução para o “meião” da BR 319, que liga Porto Velho ao grande centro
consumidor de Manaus.
Pé na estrada
O deputado federal Mauro Nazif
(PSB-RO) tem percorrido o estado nos últimos dias já costurando alianças para
as eleições municipais do ano que vem. Na capital, ele próprio poderá ser candidato
a prefeito, num novo embate com o atual prefeito Hildon Chaves (PSDB) e o
deputado Léo Moraes, agora no Solidariedade. Nazif teve sabatina aqui na redação do Diário
e no programa Léo Ladeia da Rede TV.
Nossa economia
Alguns segmentos da economia da
capital ainda patinam, como o mercado imobiliário, o setor hoteleiro (muitos hotéis foram fechados ou alugados para órgãos governamentais), no entanto as
casas de piscinas (talvez pelo verão escaldante) estão bem movimentadas. As
empresas de limpeza de ar-condicionado também não se queixam. Já, para os
políticos e marajás do serviço público, não tem tempo ruim!
Via Direta
*** Boas expectativas dos governadores da região Norte com a visita do presidente
Jair Bolsonaro em Manaus *** Pauta
extensa de reivindicações, com as principais lideranças da Amazônia *** A prefeitura de Porto Velho aposta nas
PPPs para resolver o problema de saneamento básico na capital rondoniense ***
Era uma promesa de campanha do então candidato Hildon Chaves na jornada de 2016
*** E finalmente começa o aterro da
ponte do Abunã ***Os acreanos tomaram conta da ponte com bandeira e tudo!
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
Cumplicidade vitoriosaUm dos mais festejados fotógrafos brasileiros, Bob Wolfenson, ao fazer a captura de imagens na floresta, declarou que “precis
Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
O item que faltaQuando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruina
O prefeito Leo Moraes começa sua gestão com uma grande faxina em Porto Velho
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Acabaram as alagações do Hildão, chegaram as alagações da era Leo Moraes
O papel do NorteNão é uma ideia nova a hipótese de surgir um “Vale do Silício” do Brasil. Houve a suposição de que seria São Paulo, na crença em qu