Sexta-feira, 18 de janeiro de 2019 - 09h07
Chamou a atenção da comunidade
amazônica o recente encontro entre os governadores de Rondônia, coronel Marcos
Rocha, e do Acre, Gladson Camelli. Esta é uma hora em que os governadores em
geral adiam viagens a outros estados e nações, preferindo a agenda doméstica.
De um lado, precisam negociar com
suas assembleias as reformas estruturais
necessárias para enfrentar uma situação nacionalmente caótica. Há também muito
a conversar com os prefeitos de pires nas mãos.
De outro, precisam acomodar suas
bases “ideológicas” de apoio em posições na sociedade, porque nas instâncias
administrativas são de escassa ou nenhuma utilidade. Funcionam bem nas campanhas
eleitorais mas são tóxicas quando se metem na gestão pública. Será sempre
doloroso demitir parentes, amigos e compadres que preferem se servir a servir.
Deduz-se do encontro entre os dois
governadores que não tiveram problemas com negociações legislativas nem com
bases que ofereceram apoio em troca de vantagens. Começam a governar a pleno
vapor porque já sabiam o que fazer ao assumir.
Não precisam apagar fogueiras nem
veem vantagens em perseguir inimigos. Há governadores, mesmo reeleitos, ainda
afundados em tentativas de reformar o que eles próprios fizeram e criticar
adversários.
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Cabeças rolando
Vão começar a pipocar as mudanças
no corpo de secretários na gestão do
prefeito de Porto Velho Hildon Chaves
(PSDB) já ajustando a equipe para a campanha de reeleição. Cada grupo de quatro
vereadores terá direito a um secretário municipal, sendo visadas as pastas de Saúde
a Cultura, das Obras aos Serviços Públicos. Cabeças vão rolar e os alvos já
estão de cabelos em pé.
As greves
Se nada mudar, o final de semana
será de greves nas ruas dos penitenciários e dos motoristas e cobradores do
sistema de transportes coletivos de Porto Velho. No caso das empresas de ônibus,
a concessionária alega prejuízos e exige reajuste na tarifa para conceder o
reajuste cobrado pela categoria. No caso dos penitenciários alega-se acordos
salariais quebrados.
Caos completo
Com duas greves rolando, vamos ter
um cenário de caos em Porto Velho neste final de semana. Sobre os penitenciários,
a paralisação vai resultar em mais riscos na segurança pública já tão
deteriorada, no que tange ao sistema de transportes coletivos sérios problemas para
o deslocamento dos trabalhadores. Quase 100 mil usuários são atendidos diariamente
na capital.
Caça aos “gatos”
Depois de derrubar a liminar que
tolhia o aumento de 27 por cento no custo da energia em Rondônia, a
Energisa-Ceron começou a operação “caça-gatos”, ou seja uma caçada as ligações
clandestinas. Estima-se por baixo que temos mais de 30 mil “gatos” ocorrendo só
na capital e não é apenas de consumidores de baixa renda na periferia. Temos
tubarões, ricos empresários e políticos dando golpe na conta da Energisa.
Despetizando
Numa entrevista exclusiva ao apresentador
Aparício Carvalho, na rede TV, o governador do Acre Gladson Cameli, em visita à
Rondônia criticou o atraso ocorrido no seu estado com os 20 anos de gestões
petistas que travou o crescimento do agronegócio. Por isto, o Acre não produzia
nada e importada desde lenha até ovos de Rondônia. Despetizando seu governo,
ele pretende criar emprego e renda, fomentando o agronegócio.
Via Direta
***Melhorando sua articulação política, o governador Marcos Rocha (PSL)
resolveu meter o bedelho na eleição da nova mesa diretora da Assembleia Legislativa
*** Esta chamando deputado um por um
para conversa ao pé do ouvido *** Tem consciência
que se deixar os principais cargos nas mãos de oposicionistas ele terá que suar
um bocado para administrar o estado *** O PDT esta retomando as atividades
com uma agenda de eventos no estado, agora sob o comando da deputada federal
Silvia Cristina.
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