Quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020 - 09h49
O
suíço BIS, considerado o “banco dos Bancos Centrais”, publicou há pouco um
livro que será muito lido, não pela qualidade literária ou por seu título
poético (O cisne verde), mas pelo conteúdo explosivo: um cenário caótico para a
economia mundial causado pelo descuido com o meio ambiente. Já não é mais a briga
entre catastrofistas e negacionistas sobre um futuro de 30 anos. São danos já visíveis
que levam à questão: é possível evitar que a piora do clima arrebente a
economia global?
O
desespero causado pelos incêndios na Amazônia, Austrália e arredores de
Hollywood, centro mundial do cinema, motivou o foco do Fórum Econômico de Davos,
logo realimentado com novas tempestades, furacões e as chuvas no Sudeste
brasileiro, com um passivo de destruição ainda em aberto.
O pesadelo
que O Cisne Negro anuncia possível não é uma novidade para o Brasil:
esperava-se um rio de dinheiro externo para todos os setores depois da vitória
da agenda econômica dita liberal, mas a política ambiental enviesada o estancou.
O
país despontava na Eco 92 como a salvação para o clima planetário, mas vinte
anos depois já se tornara alvo de uma desconfiança hostil. Para superar a
péssima imagem do país será preciso enfrentar o pesadelo do cisne negro com a alegria
saudável do boto cor-de-rosa. Ou seja, pela floresta, povos e fauna amazônicos
respeitados e protegidos.
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Taca-lhe o pau!
Bastou
ser cogitado para ser o ungido do governador Marcos Rocha na disputa pela prefeitura
de Porto Velho na eleição de outubro que o presidente da Sociedade de Portos e
Hidrovias do Estado de Rondônia Amadeu Hermes dos Santos Cruz virou alvo de
conspirações. Adversários tratam de pedir sua cabeça e de minar o prefeituravel.
Nos bastidores se comenta que políticos da base aliada governista estão pedindo
sua cabeça. Amadeu tem realizado um grande trabalho na autarquia dos portos.
Perdendo terreno
Enquanto
que avenidas importantes na região do centro histórico de Porto Velho vão
perdendo importância comercialmente, a Avenida Mamoré, na zona Leste, que corta
vários bairros até atingir a avenida Calama, situada
em outra região de expansão, vai ganhando terreno e importância, se
tornando uma das vias mais movimentadas da capital rondoniense. Em sua extensão
é acesso a faculdades, no bairro JK e Lagoinha, e a novos blocos de prédios e
conjuntos residenciais na região da Vila Planalto.
Setor chacareiro
Com
o setor chacareiro de Porto Velho, no prolongamento das avenidas Amazonas,
Raimundo Cantuária, Alexandre Guimarães já cortado e recortado em terrenos
urbanos, haverá muito trabalho para a regularização fundiária da prefeitura de
Porto Velho nas próximas gestões. Em toda cidade, com a expansão urbana, são
mais de 100 mil propriedades a espera de escrituras públicas, emperrando financiamentos
e prejudicando o comércio imobiliário.
A chiadeira
Mesmo
com a chiadeira dos dirigentes das escolas de samba, a população de Porto Velho
recebeu bem a decisão do governador Marcos Rocha (PSL) e do prefeito Hildon
Chaves (PSDB) de não destinar recursos as escolas de samba no carnaval. Os
tempos são bicudos e existem prioridades mais importantes para as esferas
municipais e estaduais para serem atendidas. No mais, temos a Banda do Vai Quem Quer que supre todas as
necessidades carnavalescas dos foliões e outros blocos importantes já
consolidados.
A violência
O Complexo Habitacional Orgulho do Madeira e
seu entorno, com mais de 20 mil habitantes se transformaram em reduto das facções
criminosas de Porto Velho. As
estatísticas recentes demonstram que na região
se concentra a maioria das ocorrências policiais dos finais e semana e o que se constata é que coisa ficou fora de
controle. É um território sem lei, onde as facções do tráfico armaram suas sedes
disputando o espaço na base dos tiroteios e queima de arquivo.
Via Direta
*** Com a reabertura dos trabalhos na Câmara
de Vereadores de Porto Velho, segue o exame da revisão do Plano Diretor da capital
desenvolvido com audiências públicas desde o ano passado *** Já, com relação a reabertura dos trabalhos da Assembleia
Legislativa os parlamentares vão se debruçar em nova etapa da CPI que investiga
as tarifas de energia determinadas pela
Aneel e praticadas pela Energisa *** As
bancadas federais do Acre, Amazonas e Rondônia cobram das esferas federais redução no preço das passagens aéreas em seus
estados ***As Lojas Havan, espalhadas em todo País, estão montando mais uma
unidade em Porto Velho e em Manaus onde
já abriu as contratações de funcionários ***Serão instaladas quatro lojas do grupo nos próximos anos no estado
do Amazonas e pelo menos mais duas em
Rondônia.
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