Segunda-feira, 29 de julho de 2019 - 12h32
A pendenga sobre se os dados do
desmatamento na Amazônia são “mentirosos” ou “verdadeiros” é um atrito que só serve
para cultivar a polarização entre radicais prontos a negar tudo que não reforce
suas crenças.
Os dados, colhidos com
equipamentos atualizados por instituições respeitáveis, são amostras analisadas
por cientistas recrutados após tarefas desafiadoras e controles rigorosos. Não
servem para reforçar opiniões contra ou a favor, que só interessam a quem as
possui, mas para orientar o ajuste das políticas públicas. Estão sob constante
avaliação, analisadas pelos técnicos do governo e instituições privadas.
Para a ciência, opiniões sobre se algo
é “mentiroso” ou “verdadeiro” são suspeitas. Já foram “verdades” absolutas que
o homem jamais chegaria à Lua, a soja era impraticável na Amazônia e
ex-presidentes, ministros e congressistas nunca seriam presos. Os cientistas
precisam fazer seu trabalho sem ameaças e perseguições, duvidando e testando
tudo, porque a suposta verdade de hoje poderá ser a mentira de amanhã.
A Amazônia vive enterrando “verdades”.
O Rio Amazonas hoje deságua no Atlântico, mas já foi verdade que antes
depositava águas no Pacífico.
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Trocando patadas
Minhas primeiras sondagens a
respeito da eleição a prefeito em Porto Velho indica a ponteira entre o
deputado federal Leo Moraes (Solidariedade), o prefeito Hildon Chaves (PSDB) e
o ex-prefeito e deputado Mauro Nazif (PSB). Por este motivo já ocorre troca de
patadas entre os três de Nazaré a Rio Pardo. Até o reduto dos policiais -
território de Leo - está em disputa, onde Nazif já esta entrando.
Contas nos bastidores
A conta nos bastidores é a seguinte:
é um pleito em dois turnos, tanto Leo e Nazif preferem pegar no segundo turno o
atual alcaide Hildon Chaves (PSDB). Alçar ao segundo turno, pela oposição,
portanto é o desafio, entre um jovem predador (Leo Moraes) e um político macaco
velho, como Nazif, conhecedor dos meandros. Uma peleja que promete muitas refregas
entre os três.
O favoritismo
Sempre lembrando que favoritismo
não quer dizer nada nas eleições em Rondônia, principalmente em Porto Velho. A
possibilidade de surgir um estranho no ninho nesta peleja é enorme. Os
favoritos sempre se deram mal. Camurça bateu o favorito Everton Leoni, o
petista Sobrinho derrotou a aliança Nazif/ Camurça, Garçon sucumbiu perante
Nazif, Hildon Chaves amassou Leo e Nazif, etc, etc, etc.
Turismo sexual
Assim como nas localidades ribeirinhas
do Pará, Ilha do Marajo e Amazonas começa a rolar o turismo sexual em algumas
localidades rondonienses as margens do Rio Madeira. As vezes em situações até
estimuladas pelos parentes, adolescentes a partir de 12 anos se atiram as
pousadas em busca de clientes, que podem ser brasileiros e as vezes até mesmo
estrangeiros.
Filme de terror
Ignorados pelas entidades de
assistencia social tanto do município, como do estado e da União, rejeitados
pela sociedade, uma legião de doidos varridos, viciados (os noiados) e mendigos
se arrumam como podem para ganhar o pão de cada dia em Porto Velho. Uma
estratégia é fazer presença em horários pontuais (incomodando...) nas padarias
e nos restautantes, aonde sempre sobra uma beirinha.
Via Direta
*** O presidente Jair Bolsonaro é o enésimo presidente a declarar que
asfaltará a rodovia 319 que liga Porto Velho a Manaus *** Espera-se que desta vez a coisa seja para valer *** Responsável pelo enroncamento das
margens do Rio Madeira no trecho do Complexo Madeira Mamoré, a Usina de Santo
Antonio segue estudos técnicos sobre o fenômeno das terras caídas *** O
consórcio pretende dar uma resposta à sociedade a respeito do recente
desbarrancamento que deixou toda população ribeirinha dos bairros próximos
atordoada.
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